segunda-feira, 14 de outubro de 2019

ESTÊVÃO RIBEIRO. HOmonimo do Estevão Ribeiro Genealogia. ???

Herdou Estêvão Ribeiro a metade dessas terras, sendo a outra metade arrematada ... A 20 de outubro de 1627, no “Processo Remissorial de S. Pau- lo para a ...


Portugal Sobral 

Era neto materno de Estevão Ribeiro Raposo, dono do Forte do Sobral e possuíu por via .... 19 de Outubro de 1650, mas isso quase não vigorou porque no seguinte ano de. 1651 .... em Ourém no ano de 1627 e era senhor da Nave de Baixo.



Portugal. M... Raposo Bocarro. ~ 1515. Beja, Portugal. M... Ribeiro. ~ 1315. Portugal. M... Rocha. ~ 1255. Portugal. M.. ... GuimarãesPortugal ...... Antonio Francisco Ferreira Braga ...... Arouca, Portugal. Beatriz Vieira (Machado). 1627. Ribeira Seca, São Jorge, Açores ...... Estevão Annes da Maceira, o Pintalho Pardo.


Estevão Ribeiro Bayão, o Moço
Nascimento: ~ 1560
Origem: Portugal

Nasceu por volta de 1560, em Portugal.
Foi o quinto dentre os seis filhos de Estevão Ribeiro Bayão Parente e de Magdalena Fernandes Feijó de Madureira.
Casou-se no Brasil, com Maria Duarte, filha do português Joanne Annes Sobrinho e de sua segunda esposa, a brasileira Isabel Duarte.
Foi pai de um filho e duas filhas:
1.1. Maria Ribeiro (duarte), casada com João Maciel Valente, filho do português João Tourinho Maciel e da portuguesa Paula Camacho. João faleceu em 1641, e Maria faleceu em 1662.
1.2. Januario Ribeiro, casado com Marina de Lara, filha de Manoel Godinho de Lara e de Maria de Chaves. Januário faleceu em 1638, em São Paulo, SP, e Marina casou-se pela segunda vez, em 1661, com o Capitão Antonio de Faria.
1.3. Isabel Ribeiro (bayão), nascida em São Paulo, SP. Casou-se com Francisco de Proença, filho do português Antonio de Proença e da portuguesa Maria Castanho, a Filha. Isabel faleceu em 1627, em São Paulo, SP, e Francisco casou-se pela segunda vez, com Mécia Bicudo, filha do português Vicente Bicudo e de sua primeira esposa, a brasileira Anna Luís Grou. Francisco faleceu em 1638 e foi sepultado na igreja do colégio dos jesuítas em São Paulo, SP.
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Revista da ASBRAP nº 9 135 POVOADORES DE S. PAULO – ESTÊVÃO RIBEIRO (ADENDAS ÀS PRIMEIRAS GERAÇÕES) H.V. Castro Coelho Resumo: Antepassado de numerosas famílias tratadas por Silva Leme na “Genealogia Paulistana”. Abstract: Forefather to several families described by Silva Leme in “Genealogia Paulistana”. § 1º I- ESTÊVÃO RIBEIRO, n. por 1530, veio para S. Vicente antes de 1558, C.c. MADALENA FERNANDES, e passou a residir por volta de 1575 na vila de S. Paulo. Distinguem-se alguns de seus descendentes pelos apelidos avoengos, que reviveram, de Pedroso, Bayão, Parente, Feijó, Madureira etc.. Parece ter sido herdeiro único de seu pai, conhecido pela alcunha de João Vaqueiro, que também viveu na Capitania e deixou por falecimento, ocorrido antes de 1558, uma sorte de terras próximas à vila de Santos junto aos outeiros. Herdou Estêvão Ribeiro a metade dessas terras, sendo a outra metade arrematada, por mandado da justiça, ao credor Luís Álvares, C.c. Beatriz de Lucena (RIHGSP, XLIV, 266). As terras de João Vaqueiro não se confundiam com outras, pertencentes nesses mesmos anos aos povoadores João Gonçalves e João Francisco, situadas no caminho de Santos a S. Vicente (id., 219). Seria João Gonçalves o meirinho que trouxe a mulher e os filhos para S. Vicente, em 1537, data que marca o início da vinda das famílias dos povoadores e de numerosos casais de europeus e ilhéus para a Capitania, conforme escreveu Frei Gaspar da Madre de Deus (“Memórias”.... p. 63). A 3 de junho de 1558 nessa vila, com outorga de sua mulher Madalena Fernandes, vendeu por escritura a Sebastião Fernandes Freire, mestre de açúcar, C.c. Beatriz Gonçalves, as terras de Santos, das quais eram confrontantes pelo nascente os herdeiros de Bartolomeu Gonçalves, 136 Povoadores de S. Paulo – Estêvão Ribeiro sogro do comprador, pelo poente os sucessores de André Botelho e do lado oposto aos sapais Nicolau Gil (RIHGSP, XLIV, 265 e 266). A 20 de outubro de 1627, no “Processo Remissorial de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta”, declarou a testemunha Ascenso Ribeiro ter sido seu pai Estêvão Ribeiro companheiro de jornadas de Anchieta e, a 9 de dezembro do mesmo ano, depôs Baltazar Gonçalves, o velho: “ouviu a Estêvão Ribeiro, que Deus tem, que foi companheiro de Anchieta por muito tempo, que o vira levitar em tempo de oração e que o mesmo gentio que o acompanhava pelos caminhos davam fé disso” (Padre Hélio Abranches Viotti, SJ). Em S. Paulo serviu Estêvão Ribeiro o cargo de almotacel em 1588 e 1590 (ACCSP, I, 355 e 406). Pelas falhas nas atas da câmara, entre os anos de 1554 e 1599, ignoram-se outros cargos que teria exercido. Em maio de 1592, com os camaristas e cinqüenta e duas pessoas, assinou uma apelação ao governador e ouvidor geral contra a remessa da produção de farinha à Provedoria de S. Vicente e, a 20 de setembro, com Antônio Preto, Belchior da Costa, Brás Esteves, Pero de Campo Tourinho e provavelmente outros, deu parecer favorável ao cumprimento da provisão do Cap. Mor Jorge Correia de transferir aos padres jesuítas a administração das aldeias indígenas, parecer contrário à opinião de mais de setenta moradores, que assinaram a respectiva ata (ACCSP, I, 443 e 447). A 29 de agosto de 1598, sendo morador de muitos anos em S. Paulo, obteve chãos, da câmara, a partir da data de seu genro Antônio Rodrigues até o ribeiro “Anhangobay” (RGCSP, VII, 28) e, a 25 de setembro de 1600 nessa vila, comprou casas de Antônio de Siqueira e de s/m. Vitória Pinto, conforme escreveu Frei Gaspar (“Memórias....”, p. 78). Faleceu depois de 1608, ano em que seu filho Estêvão Ribeiro era ainda chamado “o moço”, na câmara (ACCSP, II, 225). Tiveram seis ou mais filhos, cinco com descendência amplamente descrita por Silva Leme: 1(II)- ESTÊVÃO RIBEIRO, o moço, n. por 1560, C.c. MARIA DUARTE – segue. 2(II)- ANA RIBEIRO, n. em S. Vicente em 1562, C.c. ANTÔNIO RODRIGUES DE ALVARENGA. Entre seus filhos, o bandeirante Sargento Mor Antônio Pedroso de Alvarenga. 3(II)- CAP. ASCENSO RIBEIRO, n. em 1566, C.c. DOMINGAS LUÍS - § 4º. 4(II)- PANTALEÃO PEDROSO C.c. ANA DE MORAIS DANTAS. Revista da ASBRAP nº 9 137 5(II)- LEONOR PEDROSO C.c. PEDRO DE MORAIS DANTAS, n. em 1568 (INV. E TEST., XI, 448). 6(II)- CECÍLIA RIBEIRO, n. por 1580, C. por 1596 c. BERNARDO DE QUADROS, n. em 1567, juiz ordinário em S. Paulo em 1610. II- ESTÊVÃO RIBEIRO, o moço, n. em S. Vicente por 1560, C. cerca de 1589 c. MARIA DUARTE, fª de João Eanes Sobrinho, sesmeiro em Santos, e de sua 2ª mulher Isabel Duarte. Em 1589, em S. Paulo, foi nomeado escrivão do campo (ACCSP, I, 321). Serviu na câmara os cargos de almotacel em 1589, 1591, 1600, 1607 e 1608 (id., I, 374 e 421 e II, 79, 199 e 225) e de juiz ordinário do pelouro em 1596 e 1598 (id., I, 512 e II, 31). Segundo os autores, seguiu numa bandeira ao Guairá em 1602. Faleceu com sua mulher em datas não conhecidas e tiveram ao menos três filhos, descritos por Silva Leme: 1(III)- JANUÁRIO RIBEIRO C.c. MARINA DE LARA – segue. 2(III)- MARIA RIBEIRO, mencionada no inventário de seu irmão, C.c. CAP.JOÃO MACIEL VALENTE, n. em 1578. 3(III)- ISABEL RIBEIRO, n. por 1596, C. cerca de 1608 c. FRANCISCO DE PROENÇA “homem nobre” casado 2ª vez c. Mécia Nunes Bicudo (INV. E TEST., XI, 465 e 479); c. geração. III- JANUÁRIO RIBEIRO, n. por 1590, C. cerca de 1620 c. MARINA DE LARA, n. por 1604, fª de Manuel Godinho de Lara, n. no Espírito Santo em 1572, e de s/m. Maria de Chaves; n.p. de Francisco Godinho e de s/m. Joana Fernandes (1) e n.m. de Domingos Dias (“Cartas de Datas”, I, 81) natural de Portugal, e de s/m. Mariana de Chaves. Serviu o cargo de almotacel em 1631 (IV, 95) e obteve em 1635 sesmaria no caminho velho do mar, conforme requerimento ao Cap. Mor Antônio de Aguiar Barriga, alegando ter lutado à sua custa contra piratas de várias procedências, em terra e no mar (“Sesm.”, I, 274). Faleceu com testamento e foi inventariado em 1639; declararam-se entre os bens casas de taipa de pilão na vila, a sesmaria do “caminho velho”, limitando com Pedro de Morais Dantas, e sessenta e cinco administrados do gentio. Ordenou no testamento ser sepultado na igreja de Nossa Senhora do Carmo, com o acompanhamento da bandeira e da tumba da Miseri- 138 Povoadores de S. Paulo – Estêvão Ribeiro córdia, e dispôs cinqüenta missas invocando o Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora, Santo Antônio, S. Miguel etc. (testamento escrito a rogo por Francisco Velho de Morais e assinado pelo testador). A 2 de novembro de 1639, recebeu a viúva o encargo da curadoria de seus filhos, com renúncia da “lei velleiana”, e, por casar segunda vez, transferiu o encargo a seu pai Manuel Godinho de Lara, homem de muita idade, substituído em 1655 por seu neto João Ribeiro de Lara, irmão dos órfãos. Havia casado a viúva em 1641 c. o Cap. Antônio de Faria Albernaz, viúvo de Catarina de Cisneiros (com filhos falecidos). Tiveram sete filhos, descritos por Silva Leme (INV. E TEST., XII, 131): 1(IV)- FREI ESTÊVÃO, n. em 1621, membro da Ordem de S. Francisco em 1639. 2(IV)- MARIA DUARTE (RIBEIRO) n. em 1627, C. a ......... de agosto de 1642 c. ANTÔNIO BICUDO FURTADO, fº de Mateus Neto e de s/m. Jerônima de Mendonça. 3(IV)- JOÃO RIBEIRO DE LARA, n. em 1629, freqüentava a escola, em 1645, com seus irmãos Antônio e Manuel, segundo o inventário (p. 164). Residiu em Taubaté onde exerceu o cargo de juiz ordinário e de órfãos em 1657 (AHMFG). Faleceu no sertão dos Araraós em 1661, conforme escreveu Silva Leme. 4(IV)- FRANCISCA DUARTE RIBEIRO, n. em 1631, C.c. o CAP. SALVADOR DE FARIA ALBERNAZ – segue. 5(IV)- ANTÔNIO RIBEIRO, n. em 1633, assinou quitação da legítima paterna em 1662. Em Tremembé, termo da vila de Taubaté, comprou um sítio de seu padrasto Cap. Antônio de Faria Albernaz. Faleceu com testamento e disposições pias sendo inventariado nessa vila em 1664. Deixou viúva ANA CARDOSO e dois filhos, tutelados em 1670 da avó, Marina de Lara, qualificada “mulher honesta e de crédito” na prestação de contas da tutoria ao juiz ordinário e de órfãos Domingos Rodrigues do Prado, a 5 de dezembro de 1674 (AHMFG). Foram seus filhos: JOÃO, n. em 1659, e CATARINA, n. em 1662. Revista da ASBRAP nº 9 139 6(IV)- MANUEL RIBEIRO, n. em 1636, faleceu no sertão dos Araraós com seu irmão. 7(IV)- ISABEL DUARTE RIBEIRO, n. em 1637, C. em 1654 c. ANDRÉ DE GÓIS DE SIQUEIRA e segunda vez em 1662 c. PEDRO DE FONTES, que assinaram quitações da legítima no inventário do sogro (INV. E TEST., XII, 194, 195). IV- FRANCISCA DUARTE RIBEIRO, n. em 1631, C. em S. Paulo ou Taubaté por 1645 (INV. E TEST., XII, 164) c. SALVADOR DE FARIA ALBERNAZ, bat. na Sé do Rio de Janeiro a 24 de fevereiro de 1625, fº de Cap. Antônio de Faria Albernaz e de s/m. Catarina de Cisneiros (casados na mesma Sé a 8 de abril de 1619); n.p. de João Gonçalves Evangelho1 e de s/m. Isabel de Faria (Albernaz) e n.m. de Salvador Fernandes da Silva, já falecido em 1619, e de s/m. Violante da Rocha, conforme escreveu Carlos G. Rheingantz (PFRJ, II, 15). Foi o Cap. Antônio de Faria Albernaz da governança de Mogi das Cruzes onde exerceu o cargo de juiz ordinário em 1645 (S.L., VI, 224) e, passando para Taubaté, serviu nessa vila o mesmo cargo em 1655 (AHMFG). Faleceu com testamento em 1663 deixando viúva sua 2ª mulher Marina de Lara; a 1ª mulher, Catarina de Cisneiros, teria falecido no Rio de Janeiro antes de 1641. Segundo os autores, teve Salvador de Faria Albernaz o posto de capitão e depois o de sargento mor nas Minas Gerais onde atuou, em companhia do Coronel Salvador Fernandes Furtado de Mendonça e de outros bandeirantes, nas descobertas do ouro. Fez composição amigável com a madrasta, Marina de Lara, no inventário de seu pai em 1663, por serem herdeiros únicos (AHMFG). Viveu em Taubaté e nas Minas Gerais e faleceu, com sua mulher, antes de 1701, segundo o inventário de sua filha Catarina de Cisneiros Albernaz. Pais de, tratados por Silva Leme, entre outros: 1(V)- ISABEL DE FARIA ALBERNAZ C.c. o CORONEL SEBASTIÃO DE FREITAS CARDOSO – segue. 2(V)- CATARINA DE CISNEIROS ALBERNAZ C.c. JOÃO CORREIA MOREIRA - § 2º. 1 Evangelho, apelido registrado em “Nobiliário de Famílias de Portugal”, de Felgueiras Gayo (edição fac-símile, V volume, p. 68). 140 Povoadores de S. Paulo – Estêvão Ribeiro 3(V)- MARIA DE FARIA ALBERNAZ C.c. o CAP. FRANCISCO JORGE PAIS - § 3º. V- ISABEL DE FARIA ALBERNAZ, n. por 1650, C. cerca de 1669 c. o CORONEL SEBASTIÃO DE FREITAS CARDOSO, n. em S. Sebastião por 1648, fº do Coronel Sebastião de Freitas (n. por 1627) falecido em 1690 (juiz ordinário em Taubaté em 1673, 1684, etc.) e de s/m. Maria Fragoso, n. em 1628. Residiu o Coronel Sebastião de Freitas Cardoso em Taubaté onde foi juiz ordinário e de órfãos em 1681, 1686 e 1688 (AHMFG). No distrito dessa vila serviu o posto de coronel da infantaria miliciana durante nove anos e outros tantos anos nas Minas Gerais, segundo uma escritura lavrada a 15 de outubro de 1725 pelo tabelião José da Silva Valença (AHMFG). Faleceu Isabel de Faria em 1696 e seu marido pouco depois de 1725 (título Freitas). Pais de: 1(VI)- MESTRE DE CAMPO SEBASTIÃO FERREIRA ALBERNAZ C.c. ISABEL DE CASTILHO – segue. 2(VI)- BRÍGIDA. 3(VI)- JERÔNIMO FERREIRA DE FREITAS C.c. MARGARIDA CARDOSO, fª do Cap. Domingos Vieira Cardoso (juiz ordinário e de órfãos em 1699) e de s/m. Marta de Miranda Muniz (AHMFG). 4(VI)- MARIA. VI- MESTRE DE CAMPO SEBASTIÃO FERREIRA ALBERNAZ, bat. em Taubaté a 17 de julho de 1670, C. nessa vila a 10 de maio de 1700 c. sua parente em 2º grau ISABEL FERREIRA DE CASTILHO, aí batizada a 22 de março de 1682 (irmã do Sargento Mor Salvador Moreira de Castilho) fª do Cap. José de Castilho Moreira (juiz ordinário e de órfãos em 1680) e de s/m. Isabel Fragoso (título Álvares Correias). Conforme escreveu Silva Leme, foi capitão mor de Taubaté, por patente de 7 de outubro de 1717, mestre de campo regente das vilas de Taubaté, Pindamonhangaba e Guaratinguetá, em 1720, e provedor dos quintos reais do ouro em Minas Gerais. Exerceu mais, em Taubaté, os cargos de juiz ordinário em 1717 e de juiz de órfãos proprietário de 1712 a 1722 (AHMFG). Faleceu em 1726, com testamento, sendo inventariado no Revista da ASBRAP nº 9 141 mesmo ano. Somou o monte líquido dos bens (com a terça e meios dotes) pouco menos de 4:000$000. Tiveram nove filhos: 1(VII)- PADRE FRANCISCO DE LOYOLA, da Companhia de Jesus. 2(VII)- FREI JOÃO, da Ordem dos Capuchos, em menoridade em 1726. 3(VII)- ANTÔNIO DE PÁDUA MOREIRA, n. em 1716, estudou na Ordem Franciscana; C.c. MARIA DA SILVA, fª de Manuel Dias de Siqueira e de s/m. Maria do Prado (S.L., VIII, 66). 4(VII)- JOSÉ ÁLVARES DE MELO C.c. ANTÔNIA DE VASCONCELOS (S.L., 9º, 30, título Aguirres). 5(VII)- INÁCIA FERREIRA DE LOYOLA, bat. em Taubaté a 25 de janeiro de 1703, C.c. o CAP. MANUEL VIEIRA DE AMORES (juiz ordinário e de órfãos nessa vila em 1726 e 1730). 6(VII)- MARIA ANTÔNIA DE CASTILHO, bat. a 16 de fevereiro de 1711, C. a 13 de fevereiro de 1725 c. o CAP.JOSÉ MOREIRA CORDEIRO, bat. a 25 de julho de 1705, fº de Domingos Cordeiro Gil e de s. 1º m. Andresa de Castilho (irmã de Gaspar Monteiro de Andrade); n.p. do Cap. Bento Gil de Siqueira (juiz ordinário e de órfãos em 1671) e de s/m. Maria da Luz Cordeiro e n.m. do Guarda Mor José Moreira de Castilho e de s/m. Germana Fragoso, por esta, bisneto de Pedro Fragoso (irmão da mencionada Maria Fragoso) e de s/m. Vicência de Siqueira Mendonça (n. em 1644) e por esta, trineto do Cap. Salvador Bicudo de Siqueira e de s/m. Mécia Lobo (título Colaços). 7(VII)- BERNARDINA CORREIA DE FREITAS, bat. a 2 de junho de 1712, C.c. SALVADOR MOREIRA CORDEIRO, falecido em 1735, irmão do Cap. José Moreira Cordeiro acima; c. 2ª vez a 20 de fevereiro de 1738 c. Francisco Rodrigues Tenório, falecido em 1743, fº de João de Barros de Alcáçova e de s/m. Maria Dias Tenório (ACMSP) e 3ª vez c. Luís Fernandes da Costa, viúvo de Eufêmia Vieira, natural de Ajustela do Campo de Ourique, arcebispado de Évora, fº de Luís Álvares e de s/m. Brásia Gavião, naturais da vila de Messejana, do mesmo arcebispado. Bernardina de Freitas, no estado de viúva, morava em Pindamonhangaba em 1790. 142 Povoadores de S. Paulo – Estêvão Ribeiro 8(VII)- ISABEL FERREIRA ALBERNAZ, C.c. JOÃO ÁLVARES DA VEIGA – segue. 9(VII)- ÚRSULA DOS SANTOS C.c. o CAP. GERALDO PINHEIRO DA VEIGA (juiz ordinário e de órfãos em Taubaté em 1743) fº do Cap. Mor Antônio Correia da Veiga e de s/m. Marta do Nascimento Portes (S.L., III, 235). VII- ISABEL FERREIRA ALBERNAZ, n. por 1720, C.c. JOÃO ÁLVARES DA VEIGA, natural de Portugal (segundo o termo de casamento de sua neta Maria Antônia de Oliveira em Taubaté em 1784) e passaram a residir em Minas Gerais. Pais de (q.d.): VIII- ANA JOAQUINA CORREIA, bat. a 21 de junho de 1738 na igreja de Nossa Senhora da Conceição do Rio Grande2 , município de Lavras, bispado de Mariana (Livro 1º, fls. 16v.) C. em Taubaté a 25 de julho de 1753 c. o AJUDANTE MANUEL DE OLIVEIRA NEVES, natural da freguesia de S. Mateus, bispado do Porto, fº de Manuel de Oliveira Pinho e de s/m. Maria Lopes Teixeira (ACMSP). Foi inventariado em Taubaté em 1789 servindo como inventariante a viúva. Tiveram nove filhos (AHMFG): 1(IX)- ANA JOAQUINA DE OLIVEIRA, bat. em Taubaté a 20 de abril de 1762, C. nessa vila a 20 de abril de 1779 c. o CAP. MOR INÁCIO MARCONDES DO AMARAL, bat. em Pindamonhangaba a 26 de setembro de 1750, fº do Cap. Antônio Marcondes do Amaral e de s/m. Madalena Vieira da Silva (Maria Madalena, no crisma) 2(IX)- MARIA ANTÔNIA DE OLIVEIRA, n. em 1763 (S.L., V, 192) C.c. o TENENTE MIGUEL DE GODÓI MOREIRA (ACMSP). 3(IX)- ANTÔNIO MANUEL DE OLIVEIRA (falta a idade). 4(IX)- SALVADOR DE OLIVEIRA NEVES, n. em 1761, C. em Guaratinguetá, na capela de S. José a 18 de maio de 1790, c. TEREZA ANGÉLICA DE MACEDO, natural dessa vila, fª de Pedro Pereira de Macedo, de Portugal, e de s/m. Rosa Maria de Jesus, n.m. de Antô- 2 Florenzano, Ary. “Revista do Instituto de Estudos Genealógicos”, nº 5, 1º semestre de 1939, p. 191, termo nº 481. Revista da ASBRAP nº 9 143 nio da Costa Chaves, de Portugal, e de s/m. Inácia Rodrigues Pedroso, por esta, bisneta de Luís Rodrigues Perdigão, natural de Covilhã, e de s/m. Isabel Pedroso da Rocha. 5(IX)- ALFERES JOSÉ JOAQUIM DE OLIVEIRA NEVES, n. por 1762 (?). 6(IX)- CLARA FRANCISCA DE OLIVEIRA NEVES, n. em 1764 (S.L., V, 186) C.c. o GUARDA MOR JOSÉ DE GODÓI MOREIRA E COSTA, irmão do Tenente Miguel de Godói Moreira (ACMSP). 7(IX)- FRANCISCA MARIA DE OLIVEIRA, n. em 1765 (?) C. em Cunha a 17 de novembro de 1790 c. JOÃO GOMES DE SIQUEIRA, fª do Cap. João Gomes de Siqueira e de s/m. Ana Maria do Monte (S.L., VIII, 212, 4-3). 8(IX)- MARIA ANA, n. em 1769. 9(IX)- GERTRUDES MARIA DE OLIVEIRA, n. em 1772, C.c. ANTÔNIO VIEIRA DA SILVA. § 2º V- CATARINA CISNEIROS DE ALBERNAZ, n. cerca de 1654, C. em 1668 c. JOÃO CORREIA MOREIRA, n. em Santa Ana das Cruzes de Mogi em 1645, fº do Cap. Francisco Álvares Correia (juiz ordinário nessa vila em 1639) falecido antes de 1670, e de sua 2ª mulher Guiomar de Alvarenga (n. em 1617) que ainda vivia, creio em Taubaté. Faleceu João Correia nessa vila, a 16 de março de 1670, com testamento, em que menciona seus pais e sogros, escrito pelo Padre Jorge Moreira e assinado pelo testador; ordenou sepultamento na igreja matriz e dispôs quinze missas. No inventário, aberto na mesma data pelo juiz de órfãos Manuel Gil, arrolaram-se duzentas braças de terras partindo com Miguel Fernandes Edra, treze administrados do gentio, etc. Casou a viúva por 1685 c. o CAP. ANTÔNIO DE BARROS FREIRE, n. em 1637, viúvo (juiz ordinário em Taubaté em 1672 e 1675) fº de Antônio de Barros Alcáçova e de s/m. Mariana Cardoso (S.L., VII, 170 e VIII, 4 e 11). Faleceu Catarina de Cisneiros, com testamento, e foi inventariada em 1701. Ordenou seu sepultamento na igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso, em hábito do Carmo, tendo o acompanhamento das cruzes 144 Povoadores de S. Paulo – Estêvão Ribeiro das irmandades e de todos os sacerdotes; dispôs numerosas missas (vinte e cinco com quitação do Padre João de Faria Fialho) e nomeou testamenteiros seu marido e o cunhado Francisco Jorge Pais. Entre os bens, arrolaramse três grandes sortes de terras, sítio, alambique e dezessete administrados do gentio (AHMFG). Teve do 1º matrimônio dois filhos falecidos. Do 2º, além de dois falecidos, teve os seguintes: 1(VI)- ANGÉLICA DO BOM SUCESSO, n. em 1690, C. por 1706 c. o CAP. JOSÉ MARTINS DO PRADO (do Prado Gago ou Oliveira) n. em 1678, pessoa da governança eleita (republicano) fº de Domingos Martins do Prado e de s/m. Filipa Gago Leme; n.p. (conforme os processos matrimoniais, inventários e outros documentos) de André Bernardes e de s/m. Domingas Ribeiro e n.m. de Gomes Freire de Oliveira e de s/m. Luzia Leme Bicudo, esta, irmã do Cap. Antônio Bicudo Leme (S.L., VI, 298); com geração em S. Paulo e Minas Gerais. 2(VI)- JOÃO DE BARROS DE ALCÁÇOVA, n. em 1691. 3(VI)- FRANCISCA RIBEIRO, n. em 1695, C. em 1710 c. PEDRO GONÇALVES DO PRADO (segundo as escrituras de Taubaté). § 3º V- MARIA DE FARIA ALBERNAZ, n. por 1668, C. antes de 1688 c. o CAP. FRANCISCO JORGE PAIS, n. em S. Sebastião por 1655, irmão ou primoirmão de Ana de Freitas, mulher de João Mendes do Prado (ou Mendes Sepeda ?) sendo Ana de Freitas sobrinha ou sobrinha-neta do Coronel Sebastião de Freitas, o velho (ACMSP); em 1678, já em maioridade, figura Francisco Jorge Pais como credor no inventário de Antônio Teixeira Cid e, de 1682 em diante, vem mencionado como capitão, segundo o inventário de Antônio Lourenço e outros (AHMFG). Em 1687, servia o cargo de tesoureiro de S. Francisco, como se vê pelos inventários do Cap. Miguel de Almeida e de Maria Fragoso (idem). Passou a residir em Pindamonhangaba depois de 1700 onde ainda vivia em 1728. Sua mulher foi inventariada nessa vila em 1750, conforme escreveu Silva Leme. Tiveram sete filhos sendo cinco batizados em Taubaté (Livro de Batismos, 1688-1703): Revista da ASBRAP nº 9 145 1(VI)- MANUEL, a 24 de dezembro de 1688 pelo Padre Diogo Luís Pereira, padrinhos Domingos Luís e Francisca Ribeiro. 2(VI)- FRANCISCO, a 14 de fevereiro de 1692 pelo Padre Félix Nabor, padrinhos André Mendes e Ana de Freitas. 3(VI)- SALVADOR, a 26 de outubro de 1694 pelo Padre José Rodrigues Pinto, padrinhos o padre batizante e Catarina Rodrigues. 4(VI)- JOSE, a ............ 1696 (?). 5(VI)- MARIA DE FARIA RIBEIRO (OU MARIA DE LARA) a 12 de agosto de 1698 por Frei Francisco de S. Lourenço, sendo padrinhos Francisco Félix Correia e Margarida Ferreira. Casou por 1618 c. o CAP. SALVADOR CORREIA LEME, bat. na capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso pelo Padre João de Faria Fialho, a 19 de outubro de 1690, fº do Alcaide Mor Brás Esteves Leme (juiz ordinário e de órfãos em Guaratinguetá em 1675) e de s. 2ª m. Maria da Luz Correia; n.p. do Cap. Brás Esteves Leme (juiz ordinário e de órfãos na mesma vila em 1657) e de s/m. Margarida Bicudo de Brito; n.m. do Cap. Salvador Correia (Moreira) e de s/m. Helena da Silva, todos cristãos velhos, bons católicos e das principais famílias das vilas de Taubaté e Pindamonhangaba, conforme atestado do Padre Luís Justino Velho Columbreiro e o depoimento de testemunhas no processo de genere et moribus do Padre Emígdio Correia de Toledo, em 1806 (ACMSP). 6(VI)- ÁGUEDA CORREIA ALBERNAZ, n. em Pindamonhangaba por 1704, C. em 1728 c. PEDRO DE OLIVEIRA GIL. São os sogros do Cap. Mor Francisco Ramos da Silva (S.L., VIII, 89). 7(VI)- MARGARIDA CORREIA ALBERNAZ, n. por 1706, C. por 1728 c. o CAP. JOÃO DE FIGUEIREDO TELES, n. em 1708, fº do Sargento Mor João de Figueiredo Teles, natural de Vilar Maior, Portugal (juiz ordinário em Taubaté em 1711 e 1723) e de s/m. Mariana de Almeida do Prado; n.p. de Francisco de Figueiredo Teles e de s/m. Antônia da Fonseca; n.m. do Cap. Francisco de Almeida Gago, n. em 1646 (juiz ordinário em 1683, 1702, 1716 e 1724) e de s/m. Mariana do Prado; bisneto, pelo avô materno, de Bernardo Sanches de la Pimenta (juiz ordinário em 1653, 1659 e 1676) e de s/m. Paula da Cunha (AHMFG) e bisneto, pela avó materna, do Cap. Francisco Borges Rodrigues, n. em 1627 (juiz ordinário e de órfãos em 1661) e de s/m. Luzia Rodrigues do Prado, n. em 146 Povoadores de S. Paulo – Estêvão Ribeiro 1640, irmã do Padre Antônio Rodrigues do Prado, habilitado de genere em 1658 e falecido em 1672, com testamento, em que dispôs duzentas e cinqüenta missas (AHMFG). Um dos irmãos do cap. Francisco Borges Rodrigues foi o Padre Gaspar Borges Camacho, habilitado de genere em 1662 e morador em S. Paulo, sendo seus avós inteiros cristãos velhos (ACMSP). § 4º II- CAP. ASCENSO RIBEIRO, n. em S. Vicente em 1566, fº de Estêvão Ribeiro e de s/m. Madalena Fernandes, C. em S. Paulo por 1591 c. DOMINGAS LUÍS, n. por 1575, fº de Domingos Luís e de s/m. Ana Camacho (título Camachos). A 31 de janeiro de 1576, no auto intitulado “Pregação Universal”, de autoria do Padre José de Anchieta, que reviveu em S. Paulo no “teatro de Anchieta” o martírio do jesuíta Padre Pero Dias e seus companheiros, figurou o menino Ascenso Ribeiro no papel de anjo; um morador de nome Pedro Dias representou o mártir, ao lado dos demais atores improvisados, Pedro Leme, Aleixo Leme, Pedro Colaço, o moço, e outros. Havia sido o Padre Pero Dias, na vida real, o chefe de um grupo de doze jesuítas mortos por um corsário nos dias 13 e 14 de setembro de 1571 (Anchieta, Padre José de, “Teatro de Anchieta”, Introdução e Notas pelo Padre Armando Cardoso SJ, S. Paulo, 1977, 3º volume). Exerceu Ascenso Ribeiro os cargos de juiz ordinário do pelouro em 1602, de almotacel em 1607 (ACCSP, II, 103 e 183) e teve nomeação no posto de capitão de infantaria em 1621 (RGCSP, I, 323). A 18 de novembro de 1623 – por ser pessoa honrada e abonada e das principais da terra – prestou fiança na câmara a Gonçalo Ribeiro para exercer comércio (ACCSP, III, 62). Seguiu em diversas bandeiras e esteve no Guairá em 1628, conforme os autores. A 5 de abril de 1622 e a 20 de outubro de 1627, depôs como testemunha nos Processos Informativo e Remissorial de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta: assistiu à profissão de Anchieta e muitas vezes o acompanhou e ajudou-lhe muitas vezes na missa. Possuía um fio de seu gibão como relíquia. Seu pai, Estêvão Ribeiro, fora companheiro de jornadas de Anchieta. Profetizou o retorno dele testemunha de uma entrada ao sertão mas não do irmão falecido. A 9 de abril e a 7 de janeiro dos mesmos anos, também testemunhou sua irmã Ana Ribeiro, viúva de Antônio Rodrigues de Alvarenga, Revista da ASBRAP nº 9 147 afirmando ser o Padre José de Anchieta “homem milagroso, apostólico, celeste” e que sua mãe, Madalena Fernandes, tinha pelo Servo de Deus grande veneração (R. ASBRAP, 3ª, pp. 23, 26, 30 e 34). Faleceu Ascenso Ribeiro depois de 1637, ano em que compareceu como testemunha no processo de genere et moribus do Padre Domingos da Cunha (ACMSP). Pais de (q.d.): III- MADALENA RIBEIRO, n. por 1595, C. cerca de 1612 c. MANUEL ESTEVES DE MENDONÇA, n. por 1580, que exerceu em S. Paulo os cargos de juiz ordinário em 1623, almotacel em 1624 (ACCSP, III, 36 e 46; c. assinatura à p. 8) membro da Santa Casa de Misericórdia, servindo de tesoureiro em 1620 (INV. E TEST., XXX, 217) etc.. Ainda vivia a 11 de setembro de 1651, em S. Paulo, quando prestou contas de uma tutela ao Licenciado Diogo da Costa de Carvalho, sindicante com alçada de juiz de órfãos (INV. E TEST., XI, 417). Não foram localizados os inventários. Pais de, ao menos: 1(IV)- MANUEL ESTEVES (filho ou neto) morador em S. Paulo, foi testemunha do testamento de Domingos da Rocha, n. por 1660, falecido solteiro em 1683 (2). 2(IV)- DOMINGAS RIBEIRO, n. por 1613, C. em S. Paulo a 10 de novembro de 1631 c. DOMINGOS DA ROCHA, n. por 1600, que serviu os cargos de almotacel em 1637 (3) vereador em 1640 e 1657 (ACCSP, IV, 354; V, 8 e VI-Anexo, 42) etc.. Faleceu em Parnaíba onde foi inventariado em 1661. Entre os bens, declarados pela viúva, avaliaram-se meia légua de terras em quadra na paragem de “Guaramemis”, outra sorte de terras com duzentas braças de testada e meia légua de sertão, sem menção do lugar, chãos na vila e vinte e seis escravos, o que tudo somou o monte partível de 1:547$200. Além dos bens avaliados, arrolaram-se cerca de oitenta e dois administrados do gentio da terra (DAESP). Tiveram quinze filhos, nascidos entre os anos de 1632 e 1655, com grande descendência em S. Paulo (v. Isoldi, Maria Celina Exner Godoy, R. ASBRAP, 1ª, p. 117). 148 Povoadores de S. Paulo – Estêvão Ribeiro Notas: 1 § 1º I- JOANA FERNANDES, n. em Portugal ou nas Ilhas (?) teria vindo casada e com filhos para a Capitania do Espírito Santo, antes de 1567. Nessa Capitania casou 2ª vez, cerca de 1571, c. FRANCISCO GODINHO, n. em Portugal por 1538 ou antes, e passaram a residir pouco depois de 20 de outubro de 1598 na vila de S. Paulo (“Cartas de Datas”, I, 81). A 4 de junho de 1607, encerrou Francisco Godinho as contas referentes à venda de um navio que possuiu em sociedade com Bartolomeu Gonçalves, que foi pago, nessa data, de uma pequena quantia remanescente do contrato. Faleceu com testamento, aberto a 3 de junho de 1610. Ordenou sepultamento na igreja de Nossa Senhora do Carmo e encomendou missas segundo a terça; teve de sufrágio trinta missas, além de um ofício de nove lições celebrado pelo Padre Paulo Lopes, em amizade, com autorização do vigário Padre João Pimentel. Na Capitania do Espírito Santo, Francisco Godinho e sua mulher Joana Fernandes haviam ajudado a criar o menino Paulo Lopes, que ordenou-se presbítero e veio a ser, depois de 1598, vigário de S. Paulo onde recebeu auxílios e boas obras de Manuel Godinho de Lara, filho do casal. Faleceu Joana Fernandes em pousadas de seu filho Manuel Godinho, pouco depois de 15 de abril de 1613, com um pequeno testamento em que pediu sepultura na dita igreja e dispôs cinco missas em louvor a Nossa Senhora da Penha e a S. Francisco. Referiu-se a seus herdeiros Manuel Godinho, nomeado testamenteiro, Bento Fernandes e “os mais herdeiros que de direito forem” (creio ausentes ou falecidos). Do 1º matrimônio teve, ao menos (INV. E TEST., II, 481) 1(II)- BENTO FERNANDES, n. por 1567 – segue. 2(II)- ANTÔNIO FERNANDES, herdeiro com seus irmãos em 1614. 3(II)- OUTRO OU OUTROS FILHOS (OU NETOS ?) falecidos ou ausentes nessa data. Chamava-se Joana Fernandes (n. por 1533) a mulher de Manuel Fernandes Giraldo, ambos naturais da Ilha da Madeira, com geração em S. Paulo, mas ignora-se o parentesco, se acaso houver (S.L., III, 515-516). Teve Joana Fernandes do 2º matrimônio um único filho: 4(II)- MANUEL GODINHO DE LARA, n. em 1572 - § 2º. Revista da ASBRAP nº 9 149 II- BENTO FERNANDES, n. na Capitania do Espírito Santo por 1567, deve ser o casado em S. Paulo por 1599 c. MARIA DE FREITAS, fª de Jorge de Edra e de s/m. Paula Fernandes, moradores nessa vila (INV. E TEST., XXXV, 141). Faleceu em 1621 e foi inventariado em S. Paulo. Sua mulher lhe sobreviveu. Pais de, ao menos: 1(III)- JOÃO FERNANDES EDRA, C. por 1640 c. MARIA FERNANDES, que passou à vila de Parnaíba onde faleceu com testamento em 1650; fez disposições pias como católico romano e declarou sua filiação, seu casamento e os filhos Sebast...., Paula, Susana, Ana Maria, André e João, sendo o inventário aberto pelo juiz ordinário e de órfãos João Mendes Giraldo Casou a viúva com Manuel Correia (DAESP). 2(III)- ANA DE FREITAS, C. em S. Paulo a .... de fevereiro de 1632 c. ANDRÉ FERNANDES GÓIS, fº de Manuel Rodrigues Góis e de s/m. Isabel Fernandes (v. R. ASBRAP, 6ª, p. 217) 3(III)- CAP. MIGUEL FERNANDES EDRA, n. por 1600, C. em S. Paulo a .... de dezembro de 1635 c. TOMÁSIA DE SOUSA, falecida em Taubaté em 1656. Exerceu nessa vila o cargo de juiz ordinário e de órfãos em 1655. A 27 de agosto de 1659, escreveu a rogo o testamento do Cap. Antônio de Faria Albernaz, casado em 1641 com a 2ª mulher, Maria de Lara, viúva, a qual era neta de Francisco Godinho e de s/m. Joana Fernandes (indício do parentesco). Faleceu com testamento e codicilo de próprio punho a 6 de agosto de 1667 e foi inventariado em Taubaté, c. geração (AHMFG). 4(III)- CAP. MANUEL FERNANDES EDRA, n. em 1602, C. em S. Paulo a 18 de setembro de 1633 c. MARIA CUBAS, n. por 1619, fª de André Furtado (de Mendonça) com toda probabilidade o morador nomeado alcaide em S. Paulo em 1624 – por ser o mais suficiente e idôneo como El Rei manda – (ACCSP, III, 129) já falecido em 1633, e de s/m. Marquesa Cubas, irmã de Ascenso Dias de Macedo, juiz ordinário e de órfãos em Taubaté em 1646 e 1658 (AHMFG). Exerceu o Cap. Manuel Fernandes Edra o cargo de juiz ordinário e de órfãos nessa vila em 1656 e faleceu em data não conhecida. Sua mulher teria falecido pouco depois de 29 de março de 1700 quando – Maria Cubas, dona viúva, deu carta de alforria a uma negra do gentio do cabelo corredio, pelos bons serviços que lhe tinha feito (AHMFG). Creio tratar-se da mesma pessoa. Entre seus filhos: 1(IV)- CORONEL SALVADOR FERNANDES FURTADO DE MENDONÇA (quando moço Salvador Fernandes Cubas) n. em 1658, C. por 1683 c. MARIA CARDOSO DE SIQUEIRA, fª de Antônio Cardoso e de s/m. Maria Rodrigues de Siqueira; n.p. de Antônio Lourenço (juiz ordinário em S. Paulo em 1621) e de s. 2ª m. Isabel Cardoso 150 Povoadores de S. Paulo – Estêvão Ribeiro e n.m. do Cap. Sebastião Gil de Siqueira (juiz ordinário em Taubaté em 1655) e de s/m. Helena Rodrigues, irmã do Padre Gaspar Borges Camacho e do Cap. Francisco Borges Rodrigues, já referidos. Foi, segundo os autores, um dos principais bandeirantes no desbravamento das Minas Gerais. Pelos anos de 1696 fundou, às margens de um ribeirão aurífero, denominado pouco depois ribeirão de Nossa Senhora do Carmo, o arraial que originou a vila do Carmo, mais tarde cidade Mariana. Faleceu em Minas Gerais, com testamento, a 21 de julho de 1725; entre seus filhos o Padre Salvador Fernandes Furtado, o Coronel Bento Fernandes Furtado de Mendonça e Maria de Freitas Cardoso C.c. o Sargento Mor João de Sousa Taveira, mencionados pelos autores. 2(IV)- MARIANA DE FREITAS, n. por 1635, C. por 1650 c. o CAP. AMARO GIL CORTÊS, n. em S. Paulo em 1630, fº de Sebastião Gil e de s/m. Feliciana Dias. Foi juiz ordinário e de órfãos em Taubaté em 1666, com grande geração (título Dias). § 2º II- MANUEL GODINHO DE LARA, n. na Capitania do Espírito Santo em 1572, veio para S. Paulo e casou antes de 20 de outubro de 1598 c. MARIA DE CHAVES, fª de Domingos Dias, natural de Portugal, e de s/m. Mariana de Chaves. Obteve da câmara, nessa data e a 29 de outubro, cartas de chãos (“Cartas de Datas”, I, 81 e 91). Em 1616 exerceu o cargo de juiz ordinário (INV. E TEST., IV, 126). A 5 de abril de 1622 e a 16 de outubro de 1627, depôs nos processos Informativo e Remissorial de S. Paulo para a beatificação do Padre José de Anchieta: conheceu-o e se confessou com ele na Capitania do Espírito Santo onde todos geralmente o tinham na reputação de varão santo e na mesma conta era tido por toda esta costa do Brasil; relata a construção de um forte nessa Capitania e a benção da obra por Anchieta que profetizou a derrota dos piratas invasores em 15923 . Foi Manuel Godinho inventariado em Mogi das Cruzes em 1655. Pais de (S.L., IX, 54): 1(III)- MANUEL GODINHO. 2(III)- MARINA DE LARA, n. por 1604, C. cerca de 1620 c. JANUÁRIO RIBEIRO e a 2ª vez em 1641 c. o CAP. ANTÔNIO DE FARIA ALBERNAZ (viúvo de Catarina de Cisneiros) primo de Manuel Homem Albernaz, conforme escreveu Silva Leme (título Cubas, p. 224). Devia ser a mãe do Cap. Antônio de Faria Albernaz, Isabel de Faria (Albernaz) irmã de Margarida da Costa, mãe de Manuel Homem Albernaz (era Margarida da Costa irmã de Luís de Faria Homem). 3 A repulsa a Cavendish se deu a 6 de agosto desse ano, segundo o Padre Hélio Abranches Viotti SJ. Revista da ASBRAP nº 9 151 3(III)- JOANA DE CHAVES C.c. JOÃO HOMEM DA COSTA – segue. 4(III)- CATARINA DIAS C. a .......... de 1635 c. PEDRO DA COSTA CARASSA, natural de Castela. 5(III)- MARIA DA PURIFICAÇÃO, casada. 6(III)- MARIA DE CHAVES C. a 3 de junho de 1640 c. JOÃO DO QUENTAL COTA (que deu quitação de divida no inventário de seu cunhado João Homem da Costa). III- JOANA DE CHAVES, n. por 1607, C. por 1625 c. JOÃO HOMEM DA COSTA, n. por 1600, morador em Mogi das Cruzes, que obteve, em 1641, de parceria com seu irmão Manuel Homem Albernaz, com o filho João Homem, o moço, e Manuel Coelho de Sousa, uma sesmaria de quatro léguas em quadra na barra do ribeirão “Piracoguama” (hoje Piracuama) no termo da vila de Taubaté. Eram todos “filhos e netos e casados com filhas e netas de povoadores e conquistadores desta Capitania em defesa da qual sempre acudiram com suas pessoas armas e fazendas e escravos e gente de seu serviço...” (“Sesm.”, I, 451). Faleceu em 1644 e s/m. em 1653, com testamento, e foram inventariados em Mogi das Cruzes. Tiveram oito filhos (por informação do Dr. Marcelo Meira Amaral Bogaciovas): 1(IV)- ANA DA COSTA ALBERNAZ C.c. MANUEL COELHO DE SOUZA – segue. 2(IV)- MARGARIDA DA COSTA HOMEM, n. por 1630, era casada em 1653. 3(IV)- CAP. MANUEL HOMEM ALBERNAZ C.c. ISABEL DE BARROS FREIRE (S.L., VII, 170). 4(IV)- JOÃO DA COSTA HOMEM. 5(IV)- MARIA DE ALBERNAZ era casada em 1653. 6(IV)- ANTÔNIO. 7(IV)- DOMINGOS. 8(IV)- .................... era casada em 1653. IV- ANA DA COSTA ALBERNAZ, n. por 1626, C. depois de 1640 c. MANUEL COELHO DE SOUSA, sesmeiro em 1641, morador em Taubaté onde faleceu, sem testamento, sendo o inventário aberto a 6 de outubro de 1660 pelo escrivão João Veloso por mandado do juiz Cristóvão Rodrigues de la Penha. Declarou a viúva duas sesmarias, uma em “yaguari” (estando a carta com seus irmãos em Mogi) e outra no caminho velho de Ubatuba; devia o falecido pequenas quantias a seu primo Antônio do Zouro, a Francisco de Pontes (capitão) cunhado de seu tio Fernão Faleiro, e à sra. Maria Cardoso, mãe do dito Cap. Francisco de Pontes 152 Povoadores de S. Paulo – Estêvão Ribeiro (de Araújo de Andrade) que era irmão da mulher do Cap. Fernão Faleiro Homem (v. Rheingantz, I, 87, 1-1 e 1-3). Nomeado pelo juiz, serviu como tutor da órfã Helena (n. em 1648) seu tio Manuel Homem Albernaz, irmão da viúva. Numas contas anexadas ao inventário, referiu-se o falecido a seus compadres João da Costa Homem e Margarida da Costa Homem, chamada “sua irmã” (que trazia o mesmo nome da avó paterna) e cunhada de Francisco Preto (AHMFG). Margarida da Costa (Homem) a velha, nascida no Rio de Janeiro por 1575, casou por 1593 c. João Rodrigues Faleiro, povoador dessa cidade, e tiveram, ao menos, os filhos: 1-Alberto Faleiro da Costa (n. por 1594) habilitado de genere et moribus em 1620; segundo o processo sacerdotal, sua mãe era irmã de Luís de Faria Homem; 2- Apolônia de Albernaz (n. por 1597) C.c. Mateus Jaques (Rheingantz, II, 362); além desses, conforme os diversos documentos referidos, haveria mais os seguintes: 3-Cap. Manuel Homem Albernaz (n. creio antes de 1600) C.c. Maria Madalena Cubas; 4-João Homem da Costa (n. por 1600) C.c. Joana de Chaves; 5-Isabel Homem (n. por 1602) C.c. João do Zouro de Oliveira; 6-Cap. Fernão Faleiro Homem (n. por 1613) C.c. Inês de Andrade (Rheingantz, I, 87) fª do Cap. Belchior de Andrade de Araújo, natural de Arcos de Valdevez, e de s/m. Maria Cardoso de Souto Maior, da família “Pontes Cardoso”, da Ilha Terceira (S.L., IX, 15). 2 I- DOMINGOS DA ROCHA, n. por 1660, era filho de Domingos da Rocha (n. creio por 1636) e de s/m. Mécia Antunes, já falecidos em 1683. Faleceu solteiro, com testamento escrito pelo Padre Bernardo Sanches de Aguiar, a 26 de junho de 1683, e assinado pelo testador com cerca de seis testemunhas, entre as quais Manuel Esteves. Ordenou sepultura na igreja de Nossa Senhora da Conceição e encomendou vinte e cinco missas, treze a serem celebradas na dita igreja e doze na igreja de Nossa Senhora da Penha; devia romarias a Nossa Senhora da Conceição (de Guarulhos ?) e do Bom Sucesso (de Arujá ?). Nomeou testamenteiro seu irmão Marcos Pires e declarou a posse de quatorze administrados do gentio (DAESP). Foram herdeiros seus irmãos (as idades declaradas pouco mais ou menos): 1(II)- MARCOS PIRES (por estar mencionado como testamenteiro, não saiu no rol). 2(II)- INOCÊNCIO DA ROCHA, 22 anos. 3(II)- JOÃO DA ROCHA, 18 anos. 4(II)- AMADOR PIRES DA ROCHA, 14 anos. 5(II)- MANUEL DA ROCHA, 10 anos. 6(II)- AMARO ANTUNES, 8 anos. 7(II)- ANA DA ROCHA, viúva. Revista da ASBRAP nº 9 153 8(II)- ISABEL DA ROCHA, casada. 9(II)- JOANA DA ROCHA, 19 anos, era casada em 1694, conforme os autos. 10(II)- CATARINA DA ROCHA, 13 anos, era casada no mesmo ano (id.). 11(II)- MARIA DA ROCHA, 11 anos, solteira nesse ano (id.). 3 A 24 de setembro de 1633, na câmara de S. Paulo, estando reunidos todos oficiais, os juizes Manuel Pires e Pedro Leme, os vereadores Lucas Fernandes Pinto e Paulo do Amaral e o procurador do concelho Sebastião Ramos de Medeiros, apresentou em correição o ouvidor geral, Dr. Miguel Cisne de Faria, uma provisão contendo cerca de treze artigos tratando de questões administrativas, legislativas e de guerra. Pelos artigos 7º e 8º dispôs o seguinte: Que ninguém fosse provido de almotacel senão aqueles com irmãos, pais ou avós na governança e, em falta deles, os casados com filhas ou netas dos sobreditos contanto que não tivessem raça das proibidas nem disso fossem infamados; e não fosse provido quem não pudesse servir ofício de justiça e fazenda; outrossim, que não entrasse em ofício da república nem da governança estrangeiro algum, pessoas não naturais destes Reinos ou Senhorios, por ser assim conforme o Direito e Leis de S. Majestade (ACCSP, IV, 180). Errata - Revista da ASBRAP nº 8: Nas páginas 155 e 209 retifiquem-se as falhas de impressão. Na página 202, leia-se: Faleceu a viúva de Manuel Peres em São Paulo .…... etc. Domingos Luís Grou e sua mulher tiveram três filhas, batizadas ...
Revista da ASBRAP nº 9135POVOADORES DE SPAULO – ESTÊVÃO RIBEIRO. (ADENDAS ÀS PRIMEIRAS GERAÇÕES). H.V. Castro Coelho. Resumo


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