a 15 de agosto de 1838. Filho do Capitão de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda e D. Camila Leonor Pontes de Lacerda, de quem é se tratou no Dicc., tomo x, pag. 312. « irmão do reverendo bispo do Rio de Janeiro, D. Pedro. Doutor em direito, membro da arcadia romana e de outras cor. porações scientiticas, etc. — E. o
distingue Joaquim Maria de Lacerda, advogado, professor, editor de livros e escritor de obras didáticas, que morre na capital francesa, onde mora há muitos anos, em dezembro de 1886, quando seu irmão encontra-se em visita pastoral no Espírito Santo.
https://estacaocapixaba.com.br/d-pedro-maria-de-lacerda-biobibliografia/
7280) Historia geral do Paraguay desde a sua descoberta até nossos dias pay L. Alfredo Demersay, encarregado de uma missão scientifica na America meridia; nal, seguida de uma noticia geographica do estado do Paraguay, pelo dr. Joaquisa Maria de Lacerda. Rio de Janeiro, na typ. Perseverança, 1865. 8.º de 237 pag. sd
7281) Curso da historia universal por monsenhor Daniel, bispo de Coutanesi, e de Avranches, traduzido e continuado até nossos dias. Obra destinada para us | das escolas brazileirus. Historia antiga. Ibi, na typ. Franco-Americana, 1870, 8: gr. de 245 pag. e 2 de indice.
ás Historia da idade media. Ibi, na mesma typ., 1871. 8.º gr. de 208 pag. 6 4 & indice.
Historia moderna. Ibi, na mesma typ.. 1874. 8.º gr. de 223 pag.
7282) Tratado elementar de geographia physica, politica, historica e commacial, para uso das escolas brazileiras. Ibi. na typ. Perseverança, 1870. 8.º mas. de 1v-J52 pag. e 2 de indice. — Este livro é dividido em tres partes: a primeira, dedicada às noções preliminares, comprehende a cosmographia, as definições dos termos pi up na geographia, e a classificação dos homens pelas suas raças linguas, religiões e fórmas de governo. A segunda trata da geographia geral com a descripção plysica e politica de cada uma das cinco partes do mundo. A terceira, da geographia particular de cada paiz (exceptuando o Brazil, que compre hende um capitulo extenso, no fim da obra), expondo a sua historia, posição, fimites, população, idioma, religião, governo, divisão administrativa, clima, produc: ção, industria, estradas, instrucção, etc. A terceira edição, pnblicada ha pouso tempo, comprehendia 406 pag.
Segundo uma nota do acreditado editor Garnier, o sr. dr. Lacerda tinha mais as seguintes obras, das quaes todavia não vi ainda exemplares :
7283) Elementos de geographia. Terceira edição 8.º de 266 pag.
7284) Geographia da infancia. Segunda edição. 8.º de 84 pag.
7285) Novo expositor portuguez. Segunda edição. 8.º de quast 200 pag.
7286) Noto syllabario portuguez. Segunda edição. 8.º de mais de DO pag.
7287) Noro alphabeto portuguez.
7288) Arithmetica da infancia. 8.º de 72 pag
7289) Pequena grammatica da infancia. de de 74 pag.
7290) Compendio de historia universal. 8.º de 144 pag.
72914) Encyclopedia primaria. 8.º de 700 pag.
7292) Historia do Brazil. Quarta edição. 8.º de 128 pag.
7293) Historia sagrada. 8.º de 242 pag.
7294) Encyclopedia religiosa. 8.º de 216 pag. com 4 mappa da Palestina. Tinha no prelo:
7295) Thesouro da infancia
irmão de
https://archive.org/details/016843-12-completo/mode/2up?q=%22Joaquim+Maria+de+Lacerda%22
De acordo com Sacramento Blake (Dicionário bibliográfico brasileiro), Joaquim Maria de Lacerda nasceu no Rio de Janeiro em 1838 e formou-se em Direito. Ele também foi autor de livros didáticos de História, sendo que Circe Bittencourt (Livro didático e saber escolar 1810 – 1910) destaca o sucesso de sua produção de obras de História Sagrada dedicadas ao nível elementar. No acervo do laboratório podem ser encontradas duas edições de seu livro “Pequena história do Brasil por perguntas e respostas”, uma de 1907, e outra de 1918, ambas realizadas pela Francisco Alves. Também foi autor de outros livros escolares infantis como: “Pequena geografia da infância para uso das escolas primárias”, Rio de Janeiro, 1887; “Resumo de choreographia do Brazil” Rio de Janeiro, 1887; “Arithmetica da infância”, Paris, 1881; “Encyclopedia primaria ou manual completo e methódico de instrucção primaria”, Paris, 1882 e “Thesouro da infância ou novo manual das escolas primarias”, Havre, 1885.
Fonte:
https://lemad.fflch.usp.br/node/1156
A página de rosto de um desses manuais de conteúdo simplificado diz destinar-se ao “uso da infancia brazileira”*º. Seu autor, Joaquim Maria de Lacerda‘!, foi celebrado como “Membro da Arcádia Romana”. Segundo o Prefácio da segunda edição, datado de 1880, a primeira, compreendendo dez mil exemplares, número avultado para a época, se esgotara em poucos anos como decorrência do “lisongeiro acolhimento que ela obteve junto aos Srs, Professores e Diretores de Colégios”. No interregno das duas primeiras edições, a “obrinha” mereceu, igualmente, “a honra de ser aprovada pelo Conselho Superior da Instrução Pública” do
https://archive.org/details/albuquerque-revista-de-historia-jul-dez-2009/page/64/mode/2up?q=%22Joaquim+Maria+de+Lacerda%22
https://archive.org/details/poetasbrasileir00moragoog_202402/mode/2up?q=%22Joaquim+Maria+de+Lacerda%22
o ”Diccionario Bibliographico Portuguez” – Estudos de Innocencio
Francisco da Silva Applicaveis a Portugal e ao Brasil – Tomo Decimo –
H-J -Lisboa, 1883 – pg. 312:
“JOÃO MARIA PEREIRA DE LACERDA, nasceu na freguezia da Candelaria, da
cidade do Rio de Janeiro, a 9 de novembro de 1808, filho legitimo de
Joaquim Antonio de Lacerda, natural da freguezia de Tarouquella, no
Douro; e de D. María Clara Pereira de Lacerda, natural do Rio de
Janeiro; sendo seus avós paternos Joäo Bernardo Pereira de Vasconcellos,
antigo coronel de ordenanças do concelho de Sinfães, comarca de Lamego,
e D. Joaquina Felizarda de Mello Alvim, ambos oriundos de Portugal; e
maternos Manuel José Pereira de Araújo; D. Emerenciana Maria de Jesus,
naturaes do Rio de Janeiro. Teve praça de aspirante a guarda marinha na
terceira brigada a 17 de marco de 1826, e foi promovido a guarda marinha
a 11 de dezembro do mesmo anno, e concluidos os estados académicos com
approvaçao plena em todos os annos, embarcou em dezembro de 1827 para o
brigue de guerra Pampeiro, sob o commando de Pedro Ferreira de Oliveira,
que annos depois Ihe passou um atestado muito honroso, ao qual menciona
que em o naufragio do dito brigue, a 18 de outubro de 1828, na barra da
capital da provincia do Espirito Santo, foi preciso ordem terminante
para que o guarda marinha Lacerda não arriscasse a vida para salvar
alguns objectos da fazenda nacional; constando igualmente que estando o
mesmo Lacerdia embarcado na fragata Thetis, que o dito Oliveira
commandava, fora o primeiro a saltar ao escaler para salvar a vida de um
soldado, caíndo elle proprio ao mаг quando o navio deitava nove milhas,
e n'essa occasião recebeu urna grande pancada, da qual Ihe resultara
doenca grave. Promovido a segundo tenente a 19 de outubro de 1828, a
primeiro tenente a 7 de outubro de 1837, a capitão tenente a 7 de
setembro de 1846, a capitão de fragata a 30 de dezembro de 1856,
requerendo em abril de 1861 a sua reforma, que obteve no posto de
capitäo de mar e guerra.
Exerceu differentes cargos e commissöes publicas: de commandante de
alguns navios de guerra surtos no Rio de Janeiro; de commandante das
duas companhias de artifices do arsenal de marinha n'aquella corte; de
adjunto ao chefe de esquadra encarregado do quartel general de marinha,
substituindo-o tambem nas suas funccöes de chefe; de inspector das obras
dos navios da armada fabricados no dito arsenal; de ajudante de ordens e
secretario no quartel general de marinha; de superintendente da
companhia de paquetes a vapor brazileiros, etc. Fez parte, com o chefe
de divisão Joaquirn Marques Lisboa e Joaquim José lgnácio, da commissâo
incumbida da gerencia do asylo dos inválidos da marinha; e regeu a aula
de geometría applicada ás artes no arsenal da marinha. Era official da
ordem da Rosa, e cavalleiro das de Christo e Aviz, do Brazil; e da de
S.Gregorio Magno, concedida pelo santo padre Pió IX, por serviços
relevantes prestados á religiäo, e especialmente á congregaçäo das irmãs
da caridade, das quais fora enthusiastico defensor, segundo a phrase da
pessoa que forneceu os apontamentos que deixo aquí, acrescentando: «A
seus esforços, principalmente, se deve o asylo das Larangeiras, dirigido
pelas mesmas irmãs. As religiosas de S. Thereza devem-lhe muito pelos
muitos serviços que Ihes prestou por largo tempo, que serviu de syndico.
Lacerda nunca poupou trabalhos para defender religiäo, e muitas vezes
em longos e bem escriptos artigos a defendeu pela imprensa, e até chegou
a redigir alguns periódicos religiosos de sua creação, como foram o
Popular e a Abelha, que porém não duraram muito. Os trabalhos
mencionados e outros muitos a favor da igreja e do estado, e a bem da
sua familia (... apesar da mediocridade de seus bens a mandar seis
filhos a academias da corte e universidades fora do império),
quebraram-lhe as forças, reduziram-no ao triste estado de cegueira total
e o levaram ao tumulo, fallecendo a 1 de janeiro de 1864, na mesma casa
onde nascera cincoenta e cinco annos e menos de dois mezes antes.
Lacerda foi sempre considerado o typo do homem de bem e verdadeiro
christâo de palavras e de obras, e desinteressado amigo da monarchia;
sua morte foi geralmente sentida por numerosos amigos e por quantos o
conheceram. A amisade e a gratidão gravaram-lhe sobre a lousa sepulchral
um extenso epitaphio, o mais christão que se lê no cemitério da Ponte
do Caju”. ....
Cap. de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda, seus ascendentes e descendentes.
- Ele era filho de Joaquim Antonio de Lacerda (v. tópico sobre o mesmo).
- O Capitão de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda, n. 9/11/1808 -
Rio de Janeiro, RJ; bat. 23/11/1808 – Rio de Janeiro, RJ (Ig. da
Candelária, liv. iniciado em 1800, fl. 206v); f. 31/12/1863 ou 1/1/1864?
- Rio de Janeiro, RJ (Cem. Ponta do Cajú), c. 27/4/1829 - Rio de
Janeiro, RJ (Capela de São João Batista da Imperial Quinta da Boa Vista)
c/ D. Camila Leonor Pontes (fª José Antônio de Pontes c.c. Mariana
Joaquina “?”), n. 15/2/1803 - Lisboa, Portugal [veio para o Brasil com 5
anos]; bat. freguesia N.S. das Mercês, Lisboa, Portugal; f. 19/5/1878 -
Rio de Janeiro, RJ (Cem. São Francisco Xavier).
- João Maria Pereira de Lacerda e D. Camila Leonor Pontes tiveram, pelo
menos, os filhos: Luiz Maria Gonzaga de Lacerda, D. Pedro Maria de
Lacerda (bispo no RJ, Conde de Santa Fé), Vicente Maria de Paula
Lacerda, Joaquim Maria de Lacerda, João ..., Paulo ..., Maria Encarnação
(freira carmelita), Maria Thereza, Maria Filomena (falecida aos 4
meses), Manoel ..., todos, ao que nos consta, nascidos no Rio de
Janeiro.
https://geneall.net/it/forum/152783/cap-de-mar-e-guerra-joao-maria-pereira-de-lacerda/
https://archive.li/yqcps
Pedro Maria de Lacerda, Rio de Janeiro, 31 de outubro de 1830 — Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1890.
Bispo da diocese de São Sebastião do RJ. Irmão de Joaquim Maria de Lacerda
https://rosas-dos-ventos.blogspot.com/2025/04/pedro-maria-de-lacerda-rio-de-janeiro.html