Nasceu no dia 30 de maio de 1872, em Laguna/SC. Filho de Matildes Gonçalves Barreiros Johanny e Henrique André Johanny. Seu pai era empresário atuante na navegação marítima, um dos diretores da Companhia Catharinense, junto de J. J. Pinto de Ulysséa e Francisco Fernandes Martins, que foi liquidada em 1880.
Na terra natal José iniciou os estudos, aprendeu a arte da tipografia e começou a carreira profissional trabalhando no jornal A Verdade (1883). Depois, fundou os periódicos Caturra e o Farol, escreveu para O Trabalho (1892), e dirigiu A Pátria (1912), O Colibri e O Albor (1910). Seu trabalho foi marcado por ideias liberais e abolicionistas.
Casou com Joanna Johanny e tiveram três filhos: Alice, Paula e Otávio.
Foi agente dos Correios em Gravatal/SC (a partir de 1896), professor público (1899), comerciante, advogado (não formado, mas autorizado pelo Tribunal de Justiça para exercer a profissão), Promotor Público (nas Comarcas catarinenses de São Bento do Sul e São Francisco do Sul) e Secretário da Câmara de Laguna (de 1902 a 1908).
Eleito Deputado Estadual à Assembleia Legislativa de Santa Catarina, para substituir o deputado Antônio Pinto da Costa Carneiro, lagunense falecido em 1908, participou da 7ª Legislatura (1907-1909). Nas eleições seguintes, elegeu-se para 8ª Legislatura (1910-1912), com 5.749 votos, porém, renunciou ao mandato.
Em Laguna, fundou e editou a prestigiada Revista Catarinense, que circulou de 1911 a 1914. Nela publicou ensaios históricos de sua autoria, com destaque e notoriedade aos escritos sobre a República Juliana1, no primeiro volume estava o artigo A República Catarinense - 29 de julho de 1839, que abria a revista, além de escritos de colaboradores renomados que utilizavam o veículo (Bitencourt, 1997).
Foi sócio correspondente e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e Patrono da Cadeira número 24, da Academia Catarinense de Letras.
Faleceu em 25 de fevereiro de 1915, em Laguna/SC.
https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/557-Jose_Johanny
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Redator e diretor do jornal “A Verdade” de Laguna (1883), “Fanal” também em Laguna (1887), “O Trabalho” (Laguna, 1888), “A Pátria” (Laguna 1892), “O Albor” (Laguna 1910), fundador da Revista Catarinense (Laguna 1911-114). Agente dos Correios em Gravatal (1896); professor público (1899); comerciante; advogado (não formado, mas autorizado pelo Tribunal de Justiça para exercer a profissão), Promotor Público (São Bento do Sul e São Francisco do Sul) e Secretário da Câmara de Laguna (1902-1908). Deputado Estadual à Assembleia Legislativa de Santa Catarina em 1907-1912. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina e Patrono da Cadeira número 24, da Academia Catarinense de Letras.
Filho de Henrique André Johanny e de Matildes Gonçalves Barreiros Johanny.
Carreira
Dedicou-se à tipografia, iniciando sua carreira no jornal "A Verdade" (Laguna, 1883). Fundou os jornais Caturra e O Farol. [1]
Foi deputado à Assembleia Legislativa de Santa Catarina na 6ª legislatura (1907 — 1909) e na 7ª legislatura (1910 — 1912).[2]
Foi editor da Revista Catarinense, publicada em Laguna de 1911 a 1914, com destaque para ensaios históricos.
Foi sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. [1]
É patrono da cadeira 24 da Academia Catarinense de Letras.
Representação na cultura
Em Laguna, uma praça e uma rua no centro da cidade levam seu nome.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Johanny
c/c
https://archive.li/sOylu
http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/revistas.html
https://acervo.arquivopublico.sc.gov.br/index.php/jose-johanny-1872-1915-2