Mostrando postagens com marcador Florbela Espanca! "preciso tanto de ser embalada devagarinho... suavemente... como uma criança pequenina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Florbela Espanca! "preciso tanto de ser embalada devagarinho... suavemente... como uma criança pequenina. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 21 de março de 2025

"preciso tanto de ser embalada devagarinho. suavemente. como uma criança pequenina, sonhando de olhos fechados, num regaço carinhoso e quente!. Florbela Espanca!

Queria tanto saber por que sou Eu!  Cartas a Julia Alves Sobressaem as que envia à sua amiga Júlia Alves, com quem nunca se encontrará, com quem troca impressões sobre os mais variados assuntos e a quem expõe a sua alma à medida que o relacionamento vai progredindo. Numa delas dirá: "preciso tanto de ser embalada devagarinho... suavemente... como uma criança pequenina, sonhando de olhos fechados, num regaço carinhoso e quente!... 

 

 Ora Pois Pois, quando você descobre
que já passaram tudo igual no passado.
Porque perdes teu tempo?!

Sobressaem as que envia à sua amiga Júlia Alves, com quem nunca se encontrará, com quem troca impressões sobre os mais variados assuntos e a quem expõe a sua alma à medida que o relacionamento vai progredindo. Numa delas dirá: "preciso tanto de ser embalada devagarinho... suavemente... como uma criança pequenina, sonhando de olhos fechados, num regaço carinhoso e quente!..." O que talvez ajude a compreender a sua vida e a sua morte.

Originalmente em outro site! que não ficou a autoria da resenha.

 https://coloquioslusofonia.blogspot.com/2011/03/florbela-espanca-homenagem-as-mulheres.html

https://archive.li/2j5a1

Quem Sabe?...

Ao Ângelo

Queria tanto saber por que sou Eu!
Quem me enjeitou neste caminho escuro?
Queria tanto saber por que seguro
Nas minhas mãos o bem que não é meu!

Quem me dirá se, lá no alto, o céu
Também é para o mau, para o perjuro?
Para onde vai a alma que morreu?
Queria encontrar Deus! Tanto o procuro!

A estrada de Damasco, o meu caminho,
O meu bordão de estrelas de ceguinho,
Água da fonte de que estou sedenta!

Quem sabe se este anseio de Eternidade,
A tropeçar na sombra, é a Verdade,
É já a mão de Deus que me acalenta?