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terça-feira, 20 de maio de 2025

Artur Pinto da Rocha Rio Grande, 26 de dezembro de 1864 , Rio de Janeiro, ✞ 18 de julho de 1930 (não fecham as informações, são duas pessoas!!!)

 


 


 

 

vai aqui

Artur Pinto da Rocha almamater uc  

UCBG-8-118-1-1884-1885_0000_Obra_Completa_t24-C-R0120.pdf

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abaixo é outra pessoa. Deve ser conferido.  Os dados não comferem. Tem que refazer. Abaixo o que entendi. No fim.

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em jornal ilustrado do Porto

Charivari, n.º 13, 8 de Dezembro de 1888 (eis o retrato de Arthur Pinto da Rocha na primeira página do jornal ilustrado do Porto). 

 Na Revista Arthur Pinto da Rocha a esquerda  e a direita Germano Hasslocher Filho, Santa Cruz do Sul RGS, 10 de julho de 1862, ✞ Milão, 7 de fevereiro de 1911.

https://archive.org/details/arg-justicadeborseguins-Revista-do-Globo-23_08_1952/mode/thumb

 https://tunauc.wordpress.com/2024/03/22/encontramos-o-retrato-do-pinto-da-rocha-1888/

 Artur Pinto da Rocha Rio Grande, 26 de dezembro de 1864 — Rio de Janeiro, 18 de julho de 1930.

 

Foi um magistrado, político, historiador político, jornalista, poeta, dramaturgo e escritor brasileiro. 

https://www.acervosbiev.com/wp-content/uploads/tainacan-items/12150/12474/arg-justicadeborseguins-Revista-do-Globo-23_08_1952.pdf 

https://dspace.stm.jus.br/handle/123456789/50701

Arthur Pinto da Rocha teve por progenitor o Visconde Antônio Joaquim Pinto da Rocha, natural de Chaves, Portugal, personalidade de reconhecidos dons e graus de solidariedade e munificência e dona Constança Pinheiro da Cunha, natural do Rio Grande.

 

 https://www.arl.org.br/academicos/quadro-academico/arthur-pinto-da-rocha/

https://tunauc.wordpress.com/2024/03/22/encontramos-o-retrato-do-pinto-da-rocha-1888/ 

https://tunauc.wordpress.com/arquivo/bau-de-memorias/arquivo2/retrato-de-arthur-pinto-da-rocha/ 

 https://tunauc.wordpress.com/arquivo/bau-de-memorias/arquivo2/retrato-de-arthur-pinto-da-rocha/

https://tunauc.wordpress.com/2024/03/22/encontramos-o-retrato-do-pinto-da-rocha-1888/

 

 

Arthur Pinto da Rocha

(por Betty Borges Fortes)
Considerando a decisão de que a Memória dos Patronos das Cadeiras da Academia Rio-Grandense de Letras seria apresentada em textos não excedentes a três páginas, assim se pode constituir um sumário roteiro Biobibliográfico do Patrono da Cadeira n° 16, o Dr. Arthur Pinto da Rocha.
Desse eminente homem da Memória Cultural, Cívica e Política do Rio Grande do Sul temos que o seu nascimento ocorreu aos 26 dias de dezembro de 1864, conforme certidão de batismo, emitida na cidade marítima de Rio Grande, Rio Grande do Sul, mas que há sérias dúvidas sobre tal data, havendo probabilidades de que seu nascimento ocorrera em 1861.
Arthur Pinto da Rocha teve por progenitor o Visconde Antônio Joaquim Pinto da Rocha, natural de Chaves, Portugal, personalidade de reconhecidos dons e graus de solidariedade e munificência e dona Constança Pinheiro da Cunha, natural do Rio Grande.
Embora tendo frequentado colégio em Rio Grande, quando de sua meninice, foi enviado, pela sua família, muito cedo, para Portugal, em 1875, onde realizou todos os estudos preparatórios, destinados à Universidade; passando pela Escola Politécnica de Lisboa, decidindo-se finalmente por ingressar na Faculdade de Direito de Coimbra.
Em 1884, aos vinte anos, concluiu o curso de Direito, casando-se, no mesmo ano, com dona Maria Henriqueta de Meneses Mourão. Em Portugal, permaneceu em aperfeiçoamento, relações humanas e culturais por 16 anos. Em 1891, retomou ao Brasil, fixando-se em Rio Grande, atuando como Promotor de Justiça, no Ministério Público.
Grande intelectual, polemista, firmou-se como exemplar homem de ciência jurídica e política, atuando nos anos seguintes e destacando-se como homem público, jornalista e mestre de Direito, sendo, porém, desde logo, sua Magna Obra a presença efetiva na Fundação da Faculdade de Direito de Porto Alegre.
Voltada, inteiramente à sua memória, despertada pelas possibilidades que a Cadeira 16, por ele titulada, oferecia sobre os diferentes e valiosos aspectos de sua atuação social, como político, deputado, jurista, jornalista ademais de historiador, dramturgo e poeta, de vas-ta e reconhecida atuação e obra, abordei nos seguintes trabalhos, Iodos ilustrados com Anexos de sua viva pena e inexcedível fulgor oratório:
  • Arthur Pinto da Rocha. Um Homem Rio-Grandense, Porto Alegre,1998.
  • Memorial a Pinto da Rocha. Discurso de Posse na Academia Rio-Grandense de Letras, Cadeira N°16, publicado na Revista da Academia, N.13, Janeiro de 1997, pp. 98 a 128;
  • De Peito Aberto. Arthur Pinto da Rocha. Textos e Momentos. Cartas Abertas. Réplica e Tréplica. Palestra. Publicação na Revista da Academia, N° 16, maio de 2000, pp.33 a 45.
  • Pinto da Rocha e o Tratado de Tordesillas. Palestra no Painel comemorativo, promovido pelo consulado de Portugal e Associação de Diplomadas Universitárias, Assembleia Legislativa, Porto Alegre, 1994.
  • Arthur Pinto da Rocha e o Tratado de Tordesillas. Jornal de Letras, Porto Alegre, N°47, agosto-setembro l994. pp.8/9.
  • Arthur Pinto da Rocha - Um Homem e sua Memória. Dissertação de Mestrado, apresentada para obtenção do grau de Mestre em Letras, na área de Teoria da Literatura. Orientador Professor Dr. Elvo Clemente.
Pode ser considerada sua obra sob os seguintes vívidos aspectos:
O Jornalista, um verdadeiro homem de imprensa. Em Porto Alegre dirigiu e escreveu no Jornal a Federação, ativista do Partido Republicano Seus Editoriais contraditaram, impugnaram desassombra-damente assertivas federalista, qualificadas de "verdadeiros ultrajes à verdade", In Arthur P.Rocha, um Homem Rio-Grandense, p.83.
Fundou e dirigiu jornais, como a Gazeta do Comércio, de Porto Alegre, e posteriormente, no Rio de Janeiro, operou no Jornal do Brasil, e presença constante no Correio da Manhã e Diário de Notícias.
O Homem Público. Destacou-se de forma admirável na vida política do Estado, deputado em duas legislaturas, na Câmara dos] Representantes, membro do Partido Republicano, em Porto Alegre. Deputado na Assembléia dos Representantes deixou lances históricos como os ocorridos na sessão de 25 de janeiro de 1893, data apra-j zada para a posse do Presidente do Estado, quando o Dr. Protásio Alves, suspendeu a sessão para que fosse conduzido o Dr. Júlio Prates de Castilhos, que a todos comoveu quando, nos termos do art.16 da Constituição do Estado, de 14 de julho de 1891 disse:
Declaro que serei fiel cumpridor dos deveres de meu cargo, em\ cujo exercício não faltarei jamais as inspirações do patriotismo, da\ lealdade e da honra. Idem, p. 41.
Pinto da Rocha, pelo seu grande prestígio e pendor oratório, foi indicado para proferir a saudação. Seu discurso foi transcrito, pela emoção e ensinamento cívico em Pinto da Rocha-Um Homem Rio- Grandense, Betty Borges Fortes, pp. 42/50.
Pelo mesmo reconhecimento de valor, foi indicado para falar em nome da Congregação da Faculdade de Direito de Porto Alegre, já fundada, no tristíssimo ato do sepultamento do Presidente, o Pró-homem, Júlio de Castilhos. Peça oratória, entretanto, deve ser considerada o Discurso em Homenagem ao Barão do Rio Branco.
Homem de Teatro, Pinto da Rocha não só escreveu peças que permitiram o reconhecimento de seu estro artístico, poético e dramático, como foi homem de teatro, criador de teatro, consultor ej dirigente de Associação de Teatro, a SBAT: A Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Talitha foi o drama que o tornou conhecido e mesmo pode-se considerar que o imortalizou.
Ensaísta, historiador foi reconhecido por personalidades como Clovis Beviláqua, o Conde Afonso Celso e demais luminares do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. O trabalho que o alçou à ] condição de Membro efetivo daquela respeitável Instituição Nacional foi o ensaio Influência da Poesia na História, Sessão de 31 de junho de 1915.
Procurando resguardar a Memória Cultural Nacional pode considerar-se de grande oportunidade e importância a Homenagem que os homens precursores, fundadores da Academia Rio-Grandense de Letras prestaram ao poeta, parlamentar, jurista, dramaturgo e mestre de Direito, ao consagrar-lhe uma de suas Cadeiras. A cadeira n° 16 foi atribuída à Memória de Arthur Pinto da Rocha. Na mesma linha dos precursores, cultuou-lhe a lembrança o ocupante anterior, o muito considerado e lembrado linguista Propício da Silveira Machado.
No mesmo sentido, a Dissertação de Mestrado, que concedeu à autora o grau de Mestre, foi iluminada com fotos, cartas, apreciações, críticas, nomes, transcrições, como focos que gritam contra a incultura geral do silêncio, do esquecimento, criminoso quando produto de uma intencionalidade política, quando fruto de um pós-guerra em si, criticável.
O Rio Grande do Sul se engrandece pelo valor de seus homens e muito mais pela grandeza advinda da memória de homens que, se foram da luta, na guerra, subiram além da guerra, muito longe na ciência, nas artes, no bem cívico e no Direito. Assim Pinto da Rocha, não foi um mero elemento administrativo do Estado, foi um defensor, um esclarecedor, uma voz, que, por ser de arte e de direito não morreu.
Reitera-se na oportunidade o agradecimento a pessoas, familiares, Dr. Renato Meirelles Leite, instituições, departamentos que colaboraram com dados, documentos, informes iluminadores da nossa Memória e dignificam os trabalhos da Academia Rio-Grandense de Letras e da Cadeira n°16.
Porto Alegre, 8 de maio de 2007.
 está gravado aqui.
https://archive.li/QQLGs#selection-295.0-479.32 
 

 – Jornal do Porto http://purl.pt/14338

 https://purl.pt/14338

 https://purl.pt/29696

 Diario Illustrado. - Nº programa (jun. 1872) - a. 39, nº 13301 (7 jan. 1911). - Lisboa : Impr. de Souza Neves, 1872-1911. - 46

https://purl.pt/14328

https://www.arl.org.br/academicos/quadro-academico/arthur-pinto-da-rocha/

https://archive.li/QQLGs 

 https://purl.pt/14328

 

Diario Illustrado. - Nº programa (jun. 1872) - a. 39, nº 13301 (7 jan. 1911). - Lisboa : Impr. de Souza Neves, 1872-1911. - 46 


https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k3071914z/f1.planchecontact

Arthur Pinto da Rocha

(por Betty Borges Fortes)

Considerando a decisão de que a Memória dos Patronos das Cadeiras da Academia Rio-Grandense de Letras seria apresentada em textos não excedentes a três páginas, assim se pode constituir um sumário roteiro Biobibliográfico do Patrono da Cadeira n° 16, o Dr. Arthur Pinto da Rocha.

Desse eminente homem da Memória Cultural, Cívica e Política do Rio Grande do Sul temos que o seu nascimento ocorreu aos 26 dias de dezembro de 1864, conforme certidão de batismo, emitida na cidade marítima de Rio Grande, Rio Grande do Sul, mas que há sérias dúvidas sobre tal data, havendo probabilidades de que seu nascimento ocorrera em 1861.

Arthur Pinto da Rocha teve por progenitor o Visconde Antônio Joaquim Pinto da Rocha, natural de Chaves, Portugal, personalidade de reconhecidos dons e graus de solidariedade e munificência e dona Constança Pinheiro da Cunha, natural do Rio Grande.

Embora tendo frequentado colégio em Rio Grande, quando de sua meninice, foi enviado, pela sua família, muito cedo, para Portugal, em 1875, onde realizou todos os estudos preparatórios, destinados à Universidade; passando pela Escola Politécnica de Lisboa, decidindo-se finalmente por ingressar na Faculdade de Direito de Coimbra.

Em 1884, aos vinte anos, concluiu o curso de Direito, casando-se, no mesmo ano, com dona Maria Henriqueta de Meneses Mourão. Em Portugal, permaneceu em aperfeiçoamento, relações humanas e culturais por 16 anos. Em 1891, retomou ao Brasil, fixando-se em Rio Grande, atuando como Promotor de Justiça, no Ministério Público.

Grande intelectual, polemista, firmou-se como exemplar homem de ciência jurídica e política, atuando nos anos seguintes e destacando-se como homem público, jornalista e mestre de Direito, sendo, porém, desde logo, sua Magna Obra a presença efetiva na Fundação da Faculdade de Direito de Porto Alegre.

Voltada, inteiramente à sua memória, despertada pelas possibilidades que a Cadeira 16, por ele titulada, oferecia sobre os diferentes e valiosos aspectos de sua atuação social, como político, deputado, jurista, jornalista ademais de historiador, dramturgo e poeta, de vas-ta e reconhecida atuação e obra, abordei nos seguintes trabalhos, Iodos ilustrados com Anexos de sua viva pena e inexcedível fulgor oratório:

  • Arthur Pinto da Rocha. Um Homem Rio-Grandense, Porto Alegre,1998.
  • Memorial a Pinto da Rocha. Discurso de Posse na Academia Rio-Grandense de Letras, Cadeira N°16, publicado na Revista da Academia, N.13, Janeiro de 1997, pp. 98 a 128;
  • De Peito Aberto. Arthur Pinto da Rocha. Textos e Momentos. Cartas Abertas. Réplica e Tréplica. Palestra. Publicação na Revista da Academia, N° 16, maio de 2000, pp.33 a 45.
  • Pinto da Rocha e o Tratado de Tordesillas. Palestra no Painel comemorativo, promovido pelo consulado de Portugal e Associação de Diplomadas Universitárias, Assembleia Legislativa, Porto Alegre, 1994.
  • Arthur Pinto da Rocha e o Tratado de Tordesillas. Jornal de Letras, Porto Alegre, N°47, agosto-setembro l994. pp.8/9.
  • Arthur Pinto da Rocha - Um Homem e sua Memória. Dissertação de Mestrado, apresentada para obtenção do grau de Mestre em Letras, na área de Teoria da Literatura. Orientador Professor Dr. Elvo Clemente.

Pode ser considerada sua obra sob os seguintes vívidos aspectos:

O Jornalista, um verdadeiro homem de imprensa. Em Porto Alegre dirigiu e escreveu no Jornal a Federação, ativista do Partido Republicano Seus Editoriais contraditaram, impugnaram desassombra-damente assertivas federalista, qualificadas de "verdadeiros ultrajes à verdade", In Arthur P.Rocha, um Homem Rio-Grandense, p.83.

Fundou e dirigiu jornais, como a Gazeta do Comércio, de Porto Alegre, e posteriormente, no Rio de Janeiro, operou no Jornal do Brasil, e presença constante no Correio da Manhã e Diário de Notícias.

O Homem Público. Destacou-se de forma admirável na vida política do Estado, deputado em duas legislaturas, na Câmara dos] Representantes, membro do Partido Republicano, em Porto Alegre. Deputado na Assembléia dos Representantes deixou lances históricos como os ocorridos na sessão de 25 de janeiro de 1893, data apra-j zada para a posse do Presidente do Estado, quando o Dr. Protásio Alves, suspendeu a sessão para que fosse conduzido o Dr. Júlio Prates de Castilhos, que a todos comoveu quando, nos termos do art.16 da Constituição do Estado, de 14 de julho de 1891 disse:

Declaro que serei fiel cumpridor dos deveres de meu cargo, em\ cujo exercício não faltarei jamais as inspirações do patriotismo, da\ lealdade e da honra. Idem, p. 41.

Pinto da Rocha, pelo seu grande prestígio e pendor oratório, foi indicado para proferir a saudação. Seu discurso foi transcrito, pela emoção e ensinamento cívico em Pinto da Rocha-Um Homem Rio- Grandense, Betty Borges Fortes, pp. 42/50.

Pelo mesmo reconhecimento de valor, foi indicado para falar em nome da Congregação da Faculdade de Direito de Porto Alegre, já fundada, no tristíssimo ato do sepultamento do Presidente, o Pró-homem, Júlio de Castilhos. Peça oratória, entretanto, deve ser considerada o Discurso em Homenagem ao Barão do Rio Branco.

Homem de Teatro, Pinto da Rocha não só escreveu peças que permitiram o reconhecimento de seu estro artístico, poético e dramático, como foi homem de teatro, criador de teatro, consultor ej dirigente de Associação de Teatro, a SBAT: A Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Talitha foi o drama que o tornou conhecido e mesmo pode-se considerar que o imortalizou.

Ensaísta, historiador foi reconhecido por personalidades como Clovis Beviláqua, o Conde Afonso Celso e demais luminares do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. O trabalho que o alçou à ] condição de Membro efetivo daquela respeitável Instituição Nacional foi o ensaio Influência da Poesia na História, Sessão de 31 de junho de 1915.

Procurando resguardar a Memória Cultural Nacional pode considerar-se de grande oportunidade e importância a Homenagem que os homens precursores, fundadores da Academia Rio-Grandense de Letras prestaram ao poeta, parlamentar, jurista, dramaturgo e mestre de Direito, ao consagrar-lhe uma de suas Cadeiras. A cadeira n° 16 foi atribuída à Memória de Arthur Pinto da Rocha. Na mesma linha dos precursores, cultuou-lhe a lembrança o ocupante anterior, o muito considerado e lembrado linguista Propício da Silveira Machado.

No mesmo sentido, a Dissertação de Mestrado, que concedeu à autora o grau de Mestre, foi iluminada com fotos, cartas, apreciações, críticas, nomes, transcrições, como focos que gritam contra a incultura geral do silêncio, do esquecimento, criminoso quando produto de uma intencionalidade política, quando fruto de um pós-guerra em si, criticável.

O Rio Grande do Sul se engrandece pelo valor de seus homens e muito mais pela grandeza advinda da memória de homens que, se foram da luta, na guerra, subiram além da guerra, muito longe na ciência, nas artes, no bem cívico e no Direito. Assim Pinto da Rocha, não foi um mero elemento administrativo do Estado, foi um defensor, um esclarecedor, uma voz, que, por ser de arte e de direito não morreu.

Reitera-se na oportunidade o agradecimento a pessoas, familiares, Dr. Renato Meirelles Leite, instituições, departamentos que colaboraram com dados, documentos, informes iluminadores da nossa Memória e dignificam os trabalhos da Academia Rio-Grandense de Letras e da Cadeira n°16.

Porto Alegre, 8 de maio de 2007.

 

 

https://tunauc.wordpress.com/arquivo/bau-de-memorias/arquivo2/retrato-de-arthur-pinto-da-rocha/ 

 https://tunauc.wordpress.com/arquivo/bau-de-memorias/arquivo2/retrato-de-arthur-pinto-da-rocha/

https://tunauc.wordpress.com/2024/03/22/encontramos-o-retrato-do-pinto-da-rocha-1888/

Retrato de Arthur Pinto da Rocha

Através de um artigo de Pinto da Rocha (O Século, Rio de Janeiro, Anno VII, n.º 2.309, 25 de Fevereiro de 1914, 1.ª pág.) sabemos que foi publicado o seu retrato no dia 8 ou 9 de Dezembro de 1888 num jornal do Porto. Temos interesse em conhecer esse retrato.

Fonte da fotografia, online: https://dspace.stm.jus.br/handle/123456789/50701

«Lê agora, meu caro João, o que a esse tempo disse e publicou um jornal ilustrado da tua terra natal [PORTO], acompanhando o retrato desse teu velho admirador e amigo.»

Quanto a Jornais editados no Porto nos finais do séc. XIX:

estes já foram consultados e temos os artigos transcritos:
– Jornal de Noticias
– Jornal do Porto http://purl.pt/14338
– O Comércio do Porto
– O Porta-Estandarte
– A Actualidade

Sabemos, através da citação, que o jornal diz o seguinte:

«Hoje que a simpática estudantina de Coimbra se encontra no Porto, publicamos o retrato do seu presidente, o quintanista inteligentíssimo que concentra e sintetiza em si toda a Universidade de Coimbra.»

 

APR, ainda: «E como esse, todos os jornais do Porto: A notícia, o Jornal de Notícias, o Primeiro de Janeiro e o Comércio do Porto narrando aquele acontecimento teceram ao teu velho amigo os melhores encómios pela ideia da Federação Académica. Deixa-me ter orgulho de transcrever o que escreveu Jornal de Notícias de 10 dezembro 1888:»

Podemos fazer umas exclusões com base na info que se segue e depois umas pesquisas mais dirigidas:

– O Primeiro de Janeiro < 1.ª  aposta
– A Palavra [consultados os anos de 1888, 1889 – não  foi localizada a imagem;]
– A Voz publica [no acervo da BPMP, tem início apenas em 1891;]
– Correio do Norte [1854 (data muito diferente da indicada);]
– Diário da Tarde [consultado o ano de 1899 – não foi localizada a imagem;]
– O Tripeiro [consultado o índice: a personalidade em causa não é mencionada;]
– A Voz do Povo (semanal) [1878-80 (semanal – datas muito diferentes);]
– O Lavrador [1900 (datas muito diferentes); ]
– Illustração Popular (semanal) [consultados os anos de 1908 e 1909 (semanal) – não  foi localizada a imagem;]
– A Gazeta das Aldeias [não existem, no acervo da BPMP, os primeiros anos .]
– A Brazileira (quinzenal) [inícia em 1903 (data muito diferente da indicada)]

[Notas da BPMP]

portanto são necessárias IDEIAS para chegar até ao jornal com o retrato

1.º ver que bibliotecas têm o quê! e depois ir lá, e fotografar ou solicitar digitalização, etc

A. Caetano, 1 de Julho de 2020

A busca terminou no dia 22 de Março de 2024, pelas mãos de José Nascimento (na BGUC, Charivari, n.º 13, 8 de Dezembro de 1888): Encontrámos o retrato de Arthur Pinto da Rocha (1888)

 

Além desses jornais há outros: indicados a negrito:

pag 121 JORNAIS E REVISTAS DO PORTO NO TEMPO DE CAMILO
https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/8265.pdf

Esses jornais eram os seguintes: “a actualidade”, “o Commercio do Porto”, “o Commercio Portuguez”, “O dez de Março”, “diário do Commercio”, “Gazeta de noti cias”, “Jornal da Manhã”, “Jornal de notícias”, “O Jornal do Porto”, “A Lucta”, “Onze de Janeiro”, “A Palavra”, “O Primeiro de Janeiro”, “A Provincia”, “o rebate”, “a republica”, “a republica Portugueza”, “a Voz Publica”.5 Entretanto infelizmente deixou de se publicar «O Comércio do Porto», tendo saído o último número em 30 de Julho de 2005.

Foram eles: “A Actualidade” (1874-1891), “O Braz Tizana” (1851-1869), “O Commercio Portuguez” (1876-1890), “diário Mercantil” (1861-1872), “O direito” (1857-1877), “A Folha nova” (1881-1887 (1888?), “Gazeta de notícias” (1890-1896), “Jornal da Manhã” (1872-1892), “O Jornal do Porto” (1859-1892), “A Lucta” (1874-1890), “O nacional” (1846-1870), “A Palavra” (1872-1911), “O Periódico dos Pobres do Porto” (1834-1858), “A Província” (1885-1904).

Eis o elenco dos restantes: “O Amigo do Povo” (1860-1861), “O Brio do Paiz” (1870-1871), “O Clamor Publico” (1856-1857), “O Comentário” (1880), “A Concórdia” (1853-1855), “O Conservador” (1858-1860), “O defensor” (1848-1850), “O dez de Março” (1886-1890), “diário do Comércio” (1889-1891), “diário do Exercito” (1882), “diário nacional” (1883-1884), “diário de notícias do Porto” (1875), “diário do Porto” (1865-1866), “diário Portuguez” (1877), “diário do Povo” (1862-1865), “diário Progressista” (1876), “diá rio das Sessões da Junta Geral do distrito do Porto” (?-1879), “diário da Tarde” (1871-1874), “A discussão” (1883-1887), “O Economista” (1859), “O Estado do norte” (1880), “Gazeta do Porto” (1875-1876), “Gazeta Portuense” (1868), “A Independência Portugueza” (1877-1878), “O Jornal do norte” (1860; 1867-1868), “Jornal das Senhoras” (1877), “Jornal da Tarde” (1874-1875), “A Justiça Portuguesa” (1880-1894 foi diário apenas durante o 2.° semestre de 1881, depois do que voltou ao que era: semanário), “O Lidador” (1854-1857), “A Monarquia” (1854-1857), “O Monitor” (1857-1858), “O norte” (1888-1889), “Onze de Janeiro” (1890), “A Opinião” (1878), “O Oriente” (1857-1859), “O Palito” (1888), “A Pátria” (1849-1850), “O Petiz” (1876), “O Porto” (1874-1876), “O Porto Liberal” (1884-1888), “O Portuense” (1853-1855), “O Progresso Commercial” (1873), “O Progresso do Porto” (1870-1871), “O Rebate” (1890), “A Republica” (1890-1891), “A Republica Portuguesa” (1890-1891), “A União” (1879), “A Verdade” (1855-1856), “A Voz do Povo” (1878-1880), “A Voz Publica” (1890-1891).

 

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Igual está confuso é 1 ou são  2 ?? Pelos pais é a mesma pessoa. Não bate a informação. Mas dá para encontrar no site que enfiou lá.


abaixo é outra pessoa?? só que o Artur é formado em 1884 de que ano ele começou a faculdade?

este abaixo é um homonimo!

aqui Arthur Pinto da Rocha, filho de Antonio Joaquim Pinto da
Rocha, natural do Rio de Janeiro (Império do Brazil) rua das Esteirinhas, n.° 10.??? 

aqui e estou com o livro!

http://almamater.uc.pt/bib-geral/download/wpnDjcKYwpDDicOGw5fClcKcXWtuam7CncKRwpjCn2XCkWZvbA==/UCBG-8-118-1-1884-1885_0000_Obra_Completa_t24-C-R0120.pdf 

https://archive.org/details/ucbg-8-118-1-1884-1885-0000-obra-completa-t-24-c-r-0120 

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em jornal ilustrado do Porto

Charivari, n.º 13, 8 de Dezembro de 1888 (eis o retrato de Arthur Pinto da Rocha na primeira página do jornal ilustrado do Porto). 

 Na Revista Arthur Pinto da Rocha a esquerda  e a direita Germano Hasslocher Filho, Santa Cruz do Sul RGS, 10 de julho de 1862, ✞ Milão, 7 de fevereiro de 1911.

https://archive.org/details/arg-justicadeborseguins-Revista-do-Globo-23_08_1952/mode/thumb

 https://tunauc.wordpress.com/2024/03/22/e

 

sábado, 26 de abril de 2025

Capitão de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda, Rio de Janeiro, a 9 de novembro de 1808, ✞ 1 de janeiro de 1864 cc Camila Leonor Pontes

 


 

Tenente: 

https://memoria.bn.gov.br/docreader/DocReader.aspx?bib=339946&pagfis=262

JOÃO MARIA PEREIRA DE LACERDA, nasceu na freguezia da Candelaria, da cidade do Rio de Janeiro, a 9 de novembro de 1808, filho legitimo de Joaquim Antonio de Lacerda (1778 ✞ ?), natural da freguezia de Tarouquella, no Douro; e de D. María Clara Pereira de Lacerda (1784 - ✞ 1858), natural do Rio de Janeiro; sendo seus avós paternos Joäo Bernardo Pereira de Vasconcellos (1738+-), antigo coronel de ordenanças do concelho de Sinfães, comarca de Lamego, e D. Joaquina Felizarda de Mello Alvim, ambos oriundos de Portugal; e maternos Manuel José Pereira de Araújo; D. Emerenciana Maria de Jesus, naturaes do Rio de Janeiro. Teve praça de aspirante a guarda marinha na terceira brigada a 17 de marco de 1826, e foi promovido a guarda marinha a 11 de dezembro do mesmo anno, e concluidos os estados académicos com approvaçao plena em todos os annos, embarcou em dezembro de 1827 para o brigue de guerra Pampeiro, sob o commando de Pedro Ferreira de Oliveira, que annos depois Ihe passou um atestado muito honroso, ao qual menciona que em o naufragio do dito brigue, a 18 de outubro de 1828, na barra da capital da provincia do Espirito Santo, foi preciso ordem terminante para que o guarda marinha Lacerda não arriscasse a vida para salvar alguns objectos da fazenda nacional; constando igualmente que estando o mesmo Lacerdia embarcado na fragata Thetis, que o dito Oliveira commandava, fora o primeiro a saltar ao escaler para salvar a vida de um soldado, caíndo elle proprio ao mаг quando o navio deitava nove milhas, e n'essa occasião recebeu urna grande pancada, da qual Ihe resultara doenca grave. Promovido a segundo tenente a 19 de outubro de 1828, a primeiro tenente a 7 de outubro de 1837, a capitão tenente a 7 de setembro de 1846, a capitão de fragata a 30 de dezembro de 1856, requerendo em abril de 1861 a sua reforma, que obteve no posto de capitäo de mar e guerra.
Exerceu differentes cargos e commissöes publicas: de commandante de alguns navios de guerra surtos no Rio de Janeiro; de commandante das duas companhias de artifices do arsenal de marinha n'aquella corte; de adjunto ao chefe de esquadra encarregado do quartel general de marinha, substituindo-o tambem nas suas funccöes de chefe; de inspector das obras dos navios da armada fabricados no dito arsenal; de ajudante de ordens e secretario no quartel general de marinha; de superintendente da companhia de paquetes a vapor brazileiros, etc. Fez parte, com o chefe de divisão Joaquirn Marques Lisboa e Joaquim José lgnácio, da commissâo incumbida da gerencia do asylo dos inválidos da marinha; e regeu a aula de geometría applicada ás artes no arsenal da marinha. Era official da ordem da Rosa, e cavalleiro das de Christo e Aviz, do Brazil; e da de S.Gregorio Magno, concedida pelo santo padre Pió IX, por serviços relevantes prestados á religiäo, e especialmente á congregaçäo das irmãs da caridade, das quais fora enthusiastico defensor, segundo a phrase da pessoa que forneceu os apontamentos que deixo aquí, acrescentando: «A seus esforços, principalmente, se deve o asylo das Larangeiras, dirigido pelas mesmas irmãs. As religiosas de S. Thereza devem-lhe muito pelos muitos serviços que Ihes prestou por largo tempo, que serviu de syndico. Lacerda nunca poupou trabalhos para defender religiäo, e muitas vezes em longos e bem escriptos artigos a defendeu pela imprensa, e até chegou a redigir alguns periódicos religiosos de sua creação, como foram o Popular e a Abelha, que porém não duraram muito. Os trabalhos mencionados e outros muitos a favor da igreja e do estado, e a bem da sua familia (... apesar da mediocridade de seus bens a mandar seis filhos a academias da corte e universidades fora do império), quebraram-lhe as forças, reduziram-no ao triste estado de cegueira total e o levaram ao tumulo, fallecendo a
1 de janeiro de 1864, na mesma casa onde nascera cincoenta e cinco annos e menos de dois mezes antes. Lacerda foi sempre considerado o typo do homem de bem e verdadeiro christâo de palavras e de obras, e desinteressado amigo da monarchia; sua morte foi geralmente sentida por numerosos amigos e por quantos o conheceram. A amisade e a gratidão gravaram-lhe sobre a lousa sepulchral um extenso epitaphio, o mais christão que se lê no cemitério da Ponte do Caju”. ....

Cap. de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda, seus ascendentes e descendentes.
- Ele era filho de Joaquim Antonio de Lacerda (v. tópico sobre o mesmo).
- O Capitão de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda, n. 9/11/1808 - Rio de Janeiro, RJ; bat. 23/11/1808 – Rio de Janeiro, RJ (Ig. da Candelária, liv. iniciado em 1800, fl. 206v); f. 31/12/1863 ou 1/1/1864? - Rio de Janeiro, RJ (Cem. Ponta do Cajú), c. 27/4/1829 - Rio de Janeiro, RJ (Capela de São João Batista da Imperial Quinta da Boa Vista) c/ D. Camila Leonor Pontes (fª José Antônio de Pontes c.c. Mariana Joaquina “?”), n. 15/2/1803 - Lisboa, Portugal [veio para o Brasil com 5 anos]; bat. freguesia N.S. das Mercês, Lisboa, Portugal; f. 19/5/1878 - Rio de Janeiro, RJ (Cem. São Francisco Xavier).
- João Maria Pereira de Lacerda e D.
Camila Leonor Pontes (1803 ✞ 1878) filha de José António de Pontes (1775 ✞ 1803?) e Mariana Joaquina Pontes ou Maria Joaquina Pontes,  e tiveram, pelo menos, os filhos: Luiz Maria Gonzaga de Lacerda, D. Pedro Maria de Lacerda (bispo no RJ, Conde de Santa Fé), Vicente Maria de Paula Lacerda, Joaquim Maria de Lacerda, João ..., Paulo ..., Maria Encarnação (freira carmelita), Maria Thereza, Maria Filomena (falecida aos 4 meses), Manoel ..., todos, ao que nos consta, nascidos no Rio de Janeiro.

 https://geneall.net/it/forum/152783/cap-de-mar-e-guerra-joao-maria-pereira-de-lacerda/

https://geneall.net/it/forum/152783/cap-de-mar-e-guerra-joao-maria-pereira-de-lacerda/ 

https://archive.org/details/veritas1119unse/page/56/mode/2up?q=%22Camilla+Leonor+Pontes%22 

https://archive.org/details/diccionariobibl06blakgoog/mode/2up?q=%22Camilla+Leonor+Pontes%22

https://archive.li/yqcps

Manuel José Pereira de Araujo cc Casamento com Emerenciana Maria de Jesus 1784 nascimento da filha 1784 Maria Clara Pereira solt. Maria Clara Pereira de Lacerda

 


 D. Maria Rafaela Pereira de Vasconcelos de Melo e Alvim, sua parente por estes Pereiras, e por Caldeiras, filha de João
Bernardo Pereira de Vasconcelos e de D. Joaquina Felizarda de Melo e Alvim, sua mulher, Senhores da Quinta e 

Morgado da Porta.

 

não entendi:

04.08.1778. Foram seus padrinhos Francisco de Lacerda Pereira de
Vasconcelos, Sargento-Mor de Cinfães e a filha deste, D. Maria Rosa
de Lacerda Pinto de Vasconcelos, mulher de Diogo da Silveira Pereira,
da Quinta de Antemil, freguesia de Piães. Foram testemunhas do
sacramento: D. Engrácia Pinto Pereira de Vasconcelos, tia do neófito,
o P.e José Pereira de Carvalho, da Quinta do Outeiro, e o Dr. Cristóvão
Vieira dos Santos Brochado. Casou em São Cristóvão de Nogueira, a
23.05.1802, com D. Maria Rafaela Pereira de Vasconcelos de Melo
e Alvim, sua parente por estes Pereiras, e por Caldeiras, filha de João
Bernardo Pereira de Vasconcelos e de D. Joaquina Felizarda de Melo
e Alvim, sua mulher, Senhores da Quinta e Morgado da Porta; neta
paterna do Capitão Manuel de Melo e Fonseca, Senhor do Morgado
da Porta, Juiz Ordinário e dos Órfãos no concelho de São Cristóvão de
Nogueira, e de D. Antónia Josefa de Lacerda e Vasconcelos, sua mulher,
acima mencionados; neta materna de José Pereira Vieira de Melo, e
de D. Teresa Angélica de Melo, sua mulher, residentes na Quinta da
Bona Vista (sic), freguesia de Santo Ildefonso, Extra-Muros, na cidade
do Porto. Para esse casamento, foi feito dote por D. Rafaela Pereira
de Vasconcelos, tia da noiva, por escritura lavrada a 13.07.1801, na
morada da dotadora e de seu marido, Dr. Cristóvão Vieira dos Santos
Brochado, pelo Tabelião do concelho de São Cristóvão, José Moreira
da Fonseca Chaves 232. Viveram na Quinta da Porta, em São Cristóvão
de Nogueira, com geração. O Dr. Francisco Pinto Brochado morreu
em São Cristóvão de Nogueira, a 19.05.1845, com a extrema-unção,
com testamento de mão comum com a dita sua mulher, e codicilo
“da sua parte”, e foi sepultado na Capela-Mor da Igreja Matriz 233. Sua
mulher havia já falecido, a 23.08.1834, com todos os sacramentos, e
também fora inumada na referida Capela-Mor. 

Fontes: busque no noodle.

outras fontes homonimos (cuidado porque inclusive a Maria Clara também tem homonima nos Açores, só não sei se são familiares de outro ramo da familia, deve ser) ; 

https://archive.org/details/sao-jorge-notary-catalog/mode/2up?q=%22Jo%C3%A3o+Pereira+de+Lacerda+%22 

https://archive.org/details/diccionarioaris00unkngoog/mode/2up?q=%22Jo%C3%A3o+Pereira+de+Lacerda+%22 

agnifico lhe excede no excellente e no admirável.

Provávelmente um homonimo! Tourada nos Açores:
Eram os cavalleiros, que haviam tornear, já aqui nomeados: o primeiro, João Pereira de Lacerda, sargento-mór da cidade, e o segundo, Francisco Pereira de Lacerda, seu irmão, capitão de infanteria, tão insignes na cavallaria e arte de toirear que podem ser exemplo aos mesmos inventores de tão nobres exercicios ; tão bizarros, tão dextros e tão fortes cavalh iros, que poseram na corrente do Lethes as memorias dos Magriçi s e dos Abranches. 

https://archive.org/details/toiradasemportug00sa/page/112/mode/2up?q=%22Jo%C3%A3o+Pereira+de+Lacerda+%22

https://archive.org/details/genealogias-da-ilha-terceira-vol-7-pain-a-ramos-pdf-free/mode/2up?q=%22Jo%C3%A3o+Pereira+de+Lacerda+%22

Pedro Maria de Lacerda, Rio de Janeiro, 31 de outubro de 1830 — † Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1890. Bispo da diocese de São Sebastião do RJ. Irmão de Joaquim Maria de Lacerda


 

 

D. Pedro Maria de Lacerda
IX Bispo do Rio de Janeiro
MDCCCLXIX (1869)
MDCCCXC (1890)

Essas datas indicam seu período de serviço episcopal.

Sobre a origem da imagem: parece ser uma fotografia de um quadro pintado, provavelmente localizado em alguma instituição religiosa, museu ou arquivo histórico ligado à Arquidiocese do Rio de Janeiro, onde costumam manter retratos dos seus antigos bispos.

Você quer que eu procure de onde exatamente veio essa foto?

 

Retrato do Bispo

 

https://estacaocapixaba.com.br/d-pedro-maria-de-lacerda-biobibliografia/
 c/c https://archive.li/NPZO5

 Dom Pedro Maria de Lacerda (1830-1890), o Conde de Santa Fé, foi o Bispo do Rio de Janeiro entre 1869 a 1890.

Filho do Capitão de Mar e Guerra João Maria Pereira de Lacerda e D. Camila Leonor Pontes de Lacerda, cuidaram desde cedo de sua educação que sempre demonstrou interesse a religião e dedicou-se desde a mais tenra infância ao estudo das letras divinas e humanas.

Foi Enviado para o Colégio do Caraça, dirigido pelos Padres da Congregação da Missão de S. Vicente de Paulo, onde entrou na vida sacerdotal. Se doutorou em Sacra Teologia na Universidade do Colégio Romano em 3 de setembro de 1849. Nomeado Bispo do Rio de Janeiro em 1 de fevereiro de 1868, ouvindo o parecer de D. Antônio Ferreira Viçoso, seu professor e conselheiro.

Adepto do Ultramontanismo, tratou de reformar o clero e as ordens regulares, e protegeu de modo particular as congregações religiosas observantes, que nele achavam o melhor dos amigos, como os Padres Salesianos, por ele estabelecidos em Niterói, os Jesuítas e a Ordem de São Vicente de Paulo

Tomou parte no Concílio do Vaticano em Roma, onde teve o ensejo de usar da palavra algumas vezes em defesa dos direitos da Igreja. Fez visita ad limina em 1877, presidindo uma peregrinação brasileira a Lourdes e a Roma. Tinha uma veneração particular por Pio IX, a quem conheceu desde sua primeira viagem à Europa em 1848.

O Bispo era duramente criticado pela impressa, por sua oposição a presença da Maçonaria na Igreja, foi um dos protagonistas da Questão Religiosa ou Questão Maçônica.

Capelão Mor da Casa Imperial, batizou os Príncipes, filhos da Princesa Imperial Isabel e dera a 1ª Comunhão ao Príncipe do Grão Pará, em Petrópolis, em 1888.

Por ocasião da promulgação da lei de 13 de maio desse ano, que extinguira a escravidão no Brasil, fora agraciado pela Redentora com o título de Conde de Santa Fé por seu apoio a causa abolicionista. Participou da grande reunião dos Bispos do Brasil na Casa da Princesa Isabel em Laranjeiras, onde declararam o apoio da Igreja ao Terceiro Reinado.

Durante o auge da campanha abolicionista da década 1880, Dom Pedro de Lacerda exaltava publicamente aqueles que compravam cartas de alforria aos escravos: "Provemos de aplausos a quem da a alforria, nascidos de um coração ansioso de ver a liberdade, refulgir mais e mais entre os homens a sombra da Cruz"

Com a Proclamação da República em 1889, Dom Lacerda teria tentado convencer Deodoro da Fonseca a abandonar a Maçonaria, porém sem sucesso. Faleceu pouco tempo depois em 1890. Fonte:Breve história da Igreja no Brasil - Página 134. / D. Pedro Maria de Lacerda: último bispo do Rio de Janeiro no império

BrazilImperiu/photos/dom-pedro-maria-de-lacerda-1830-1890-o-conde-de-santa-fé-foi-o-bispo-do-rio-de-j/925311386285742/
 

Pedro Maria de Lacerda, primeiro e único Conde de Santa Fé, (Rio de Janeiro, 31 de outubro de 1830 — Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1890) foi um sacerdote católico, bispo da diocese de São Sebastião do Rio de Janeiro por mais de vinte anos.

Filho de João Pereira de Lacerda e Camila Leonor Fontes, nasceu na freguesia da Candelária e faleceu no prédio do Seminário São José, no Morro do Castelo.

Dom Pedro foi confirmado décimo bispo do Rio de Janeiro pelo Papa Pio IX, por (bula) de 24 de setembro de 1868, em substituição a Dom Manuel do Monte Rodrigues de Araújo. Foi sagrado na Catedral Basílica de Mariana por Dom Antônio Ferreira Viçoso, bispo de Mariana. Tomou posse do bispado em 31 do mesmo mês por seu procurador Monsenhor Félix Maria de Freitas e Albuquerque. Fez sua entrada solene na catedral em 1 de março de 1869.

Foi feito Conde de Santa Fé por Decreto Imperial, de 16 de maio de 1888.

Era um dos adeptos do ultramontanismo[1].

Foi o último Bispo Capelão Mór, tomou parte no Concílio Vaticano I em Roma, e assistiu à queda do império, quando da Proclamação da República Brasileira (1889).

Encontra-se sepultado no interior do Palácio da Conceição. 

 Fontes:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_Maria_de_Lacerda

https://geneall.net/it/forum/152783/cap-de-mar-e-guerra-joao-maria-pereira-de-lacerda/

https://archive.li/A5c6s 

https://archive.li/yqcps

https://www.blogger.com/blog/post/edit/preview/2440002276847656293/2072540434845636679 



https://www.catholic-hierarchy.org/bishop/blace.html

 

 

terça-feira, 22 de abril de 2025

António de Menezes e Vasconcelos de Drummond. nasceu no Rio de Janeiro, a 21 de maio de 1794, ✞ Paris, 1865. Um dos fundadores de Itajaí. AS TERRAS DO LEAL MIRIM

 AS TERRAS DO LEAL MIRIM?

  AS TERRAS DO ITAJAHY MIRIM

António de Menezes Vasconcelos de Drummond


 Fonte:

https://archive.org/details/antonio-de-menezes-vasconcelos-de-drummond

chat gpt não informou a fonte.


Fonte:

https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/562750/000970221_Anotacoes_A.M.V_Drummond_sua_biografia.pdf

  António de Menezes Santana e Vasconcelos de Drummond.[1] Foi um número quatro envolvido na Independência do Brasil, em conjunto com D. Pedro I do Brasil, a Imperatriz Dona Leopoldina e José Bonifácio de Andrade e Silva.

Conselheiro e ministro plenipotenciário do Brasil na Europa, após a sua independência, coube-lhe o papel de inaugurar as várias embaixadas do Brasil na Europa. Foi também um dos fundadores de Itajaí.[2] Nasceu no Rio de Janeiro a 21 de maio de 1794 e faleceu em Paris a 15 de Janeiro de 1865. Era filho legítimo do Tenente Coronel António Luiz Ferreira de Menezes e Vasconcellos de Drummond, Vereador do Senado da Câmara, Escrivão da Mesa Grande da Alfandega do Rio de Janeiro, Cavaleiro da Ordem de Cristo e de sua mulher D. Josepha Januária de Sá e Almeida. 12º neto de João Escócio (John Drummond), escocês que se fixou na Ilha da Madeira por volta de 1420, descendente pela linha Drummond de Maurício Drummond, neto do Rei André I da Hungria. Por sua vez, João Escócio (John Drummond), era sobrinho da Rainha Anabela da Escócia, neto do Henry Sinclair, 1º conde de Orkney, 9º barão de Rosslyn, Duque de Oldenburg, *1345 +1400 e de sua mulher Jean Halyburton, sendo esta descendente dos reis da Escócia, neta de Robert Stewart, duque de Albany, Conde de Fife, c. 1340 – 3.9.1420, Regente do Reino, ( 1401 - 1420). Responsável pela construção do Castelo Doune e de sua mulher Margaret Graham, condessa de Menteith, c. 1334 - c. 1380.

Família:

De Dona Luísa Joaquina de Morais teve:

- D. Narcisa de Menezes e Vasconcelos de Drummond *15.5.1831

De N.

- Luís Teles de Drummond, *10.7.1843.

De Dona Maria da Assunção Ribeiro Monteiro teve:

- D. Luiza Augusta Ribeiro Monteiro Drummond *4.12.1843, com descendência na família Drummond Ludovice.

De Dona Maria José Gondim teve:

- D. Amélia Eugénia Vasconcelos Drummond *16.11.1852 Lisboa, Baronesa de Inohan.

- D. Teresa Cristina Vasconcelos Drummond *1856, Baronesa da Estrela. 

Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_de_Menezes_e_Vasconcelos_de_Drummond.

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(Antônio de Menezes Vasconcelos de) nasceu no Rio
de Janeiro, a 21 de maio de '1794, 

A parte que nos interessa, entretanto , que interessa à história de
Itajaí é a que acima se transcreveu, traduzida, quase que literalmente,
da publicação feita pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro ("Anais",
volume XIII (1855/ 1886), páginas 3 a 5)

 http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/blumenau%20em%20cadernos/1963/BLU1963004_abr.pdf

https://archive.org/details/blu-1963004-abr/page/4/mode/2up 

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Anotacáo 7): *Há aqui muita exageracáào. Alguns trabalhos se fizeram no 
Rio Itajai; mas nem houve tempo nem meios para os levar a cabo. Todavia ali 
se construiu uma sumaca denominada *S. Domingos Lourenco", que foi a primei- 
ra embarcacáo daquele lote que passou a barra do Rio Itajai, carregada de fei- 
jao, milho e taboado, para o Rio de Janeiro. Do Itajai mandei a madeira para a 
obra do museu do Campo de Sant'Ana,
 e mandei de presente, porque era cortada 
e serrada à minha custa. Soube denois que uma parte da madeira que mandei 
para as obras do Museu fóra distraida por Tomás António Pereira de Castro Viana, 
que servia de tesoureiro do mesmo museu, para as obras que monsenhor Miranda 
fazia em 'uma chácara sua. Todos sabem que o museu do Campo de S. Ana prin- 
cipiou em uma casa que o govérno comprou, sendo ministro Tomás António, a 
Joào Rodrigues Pereira de Almeida, no Campo de S.Ana, canto da 
rua dos Ciganos, a qual nào sendo bastante,
 o ministro mandou fazer novas construcóes pelo 
lado do campo de S. Ana em terrenos que para ésse fim comprou, o que tudo jun- 
to forma hoje o museu nacional. Durante a minha estada na provincia de Santa 
Catarina percorri o rio de Sao Francisco do Sul, e no museu nacional devem exis- 
tir algumas pérolas que eu mandei, pescadas naquele rio. Eram pequenas, mas 
de boa qualidade. A provincia de Santa Catarina pela sua posicáo geográfica, pe- 
los seus portos, rios, lagos e matas e pela fertilidade do seu terreno, deve mere- 
cer amplos cuidados do govérno. A enseada das Garoupas é um dos melhores por- 
tos do mundo. A Caixa d'Aco pode conter inümeros navios abrigados de todos 
os ventos. Os catarinetas amam a vida do mar e sào bons marinheiros. Deve-se 
criar ali e fazer prosperar uma boa povoacáo maritima. Para isso é necessário 
proteger a pesca em grande. A pesca é o viveiro de marinheiros e produz muito 
alimento barato. O ministro Tomás António tinha em vista fazer de Santa Cata- 
rina um grande arsenal maritimo. Tinha em vista elevar aquela provincia a um 
grau de grande prosperidade. Santa Catarina é o pósto avancado do Rio de Ja- 
neiro no Rio da Prata. 

Anotacáo 8): *Foi um aviso do almirante Quintela, ministro do reino da re- 
volucáo de 26 de fevereiro de 1821, pelo qual me participava que "tendo a tropa 
reunida pelo siléncio da noite, na praca do Rocio, proclamado a constituicáo que 
se fizesse em Portugal, S.M. havia anuido e nomeado a ele, almirante seu minis- 
tro do reino; que, sendo necessário nas atuais circunstáncias proceder com a mais 

 https://archive.org/stream/blu-1963004-abr/BLU1963004_abr_djvu.txt

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  Rio de Janeiro, Pedro Ludwig

 

A antiga Igreja de Sant'Ana no Rio de Janeiro foi demolida em 1857 para a construção da Estação Central do Brasil. A igreja, que ficava no antigo Campo de Santana (hoje Praça da República), era um local de grande importância religiosa e histórica para a cidade.
Detalhes da Demolição e Reconstrução:

    Demolição:
    A igreja foi demolida em 1857 para dar lugar à construção da Estação Central da estrada de ferro.

Reconstrução:
Após a demolição, a igreja foi reconstruída em um local próximo, na rua das Flores, que posteriormente passou a ser denominada Santana.
Local Atual:
A Igreja de Sant'Ana que se vê atualmente é um edifício distinto do antigo, com um novo projeto de 1939, de Ângelo Alberto Murgel.
Significado:
O local onde a igreja original existia, o Campo de Santana, é um espaço histórico importante, lembrando a devoção à Santa e o papel da igreja na vida da cidade.

A Igreja de Sant'Ana é um exemplo de como a história da cidade do Rio de Janeiro se manifesta em seus espaços, com a presença de um local sagrado, que foi palco de diversas transformações e que continua a ser um ponto de referência.

 esqueci de anotar a fonte

 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Monsenhor_Miranda 

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Campo de Santana, em aquarela de Ender, onde se localizava o quartel-general que abrigou a primeira sede do Conselho Supremo Militar e de Justiça, séc. XIX
Campo de Santana, em aquarela de Ender, onde se localizava o quartel-general que abrigou a primeira sede do Conselho Supremo Militar e de Justiça, séc. XIX
Fonte indicada não encontrada:
Akademie der Bildenden Künste Wien
https://www.akbild.ac.at/de/search?collectionfilter=1&SearchableText=%22Thomas%20Ender%20%22&fc3dbb11463149f1aadf1f9dd39ca127-b_start:int=0
 

 Criado pelo alvará de 1º de abril de 1808, por ocasião da transferência da corte portuguesa para o Brasil, o Conselho Supremo Militar e de Justiça respondia pelos assuntos que em Lisboa se expediam pelos conselhos de Guerra (1640), do Almirantado (1795) e do Ultramar (1642). O órgão tinha por atribuição julgar em última instância os processos criminais dos réus sujeitos ao foro militar, provenientes dos conselhos de guerra existentes nos corpos militares, que funcionavam como tribunais de primeira instância. O conselho exercia ainda funções administrativas como a expedição de cartas-patentes, promoções, soldos, reformas, nomeações, lavratura de patentes e uso de insígnias (CABRAL, 2011).

O tribunal era composto por dois conselhos relativamente independentes: o Conselho Supremo Militar, que tratava dos assuntos administrativos, e o Conselho de Justiça, responsável pelo julgamento dos processos criminais militares. Regulados por legislação e sessões distintas, esses conselhos despachavam em conjunto apenas extraordinariamente, quando requerido. Ao longo do período joanino, o Conselho Supremo Militar e de Justiça não sofreu alterações significativas, sendo mantido no mesmo formato institucional da justiça militar em Portugal.

Com a Independência (1822) foi necessária a adequação do aparato administrativo e do ordenamento jurídico, processo que integrou a construção do Estado brasileiro, que procurou harmonizar os princípios definidos pelo constitucionalismo e a divisão de poderes do Estado. O contorno político-jurídico do Estado foi estabelecido pela Constituição de 1824, que legislou sobre o que constituía matéria constitucional, como os poderes do Estado, direitos e garantias individuais. Ao tratar do Poder Judiciário e seu funcionamento, a Constituição previu a criação de tribunais nas províncias e a instalação, no Rio de Janeiro, do Supremo Tribunal de Justiça.

No entanto, o Conselho Supremo Militar e de Justiça não foi mencionado na Carta Constitucional, nem prevista sua inclusão na estrutura do Poder Judiciário, mantendo as funções e estrutura que então vigoravam. É importante observar que o Conselho Supremo Militar e de Justiça e a justiça militar estiveram no centro do debate parlamentar em diferentes momentos, que os identificavam com o legado do Antigo Regime e da administração lusitana no Brasil. A proposta de reforma da justiça militar foi encampada por setores liberais, que advogaram pela extinção do Conselho Supremo Militar, cujas funções passariam a ser desempenhadas pelas juntas de justiça militar, existentes no Pará e no Maranhão, mas que seriam expandidas às outras províncias do Império (BARRETO, 2012, p. 65). Em 1831 foi apresentado um projeto de extinção do tribunal, logo após a abdicação de d. Pedro I, mas o avanço conservador acabou por sepultar essa proposta. Ainda assim, de 1839 a 1889 foram criadas pelo menos quatro comissões parlamentares com o objetivo de elaborar um Código Penal Militar e um Código de Processo Militar, que jamais foram aprovados (SOUZA, 2012; 2014, p. 318-319).

Em termos de organização, o órgão se manteve durante o Império composto por uma secretaria, responsável por todo seu expediente e os conselhos Militar e de Justiça. O Conselho Supremo Militar se constituía por oficiais-generais do Exército e Armada que já fossem conselheiros de Guerra e do Almirantado e outros oficiais de uma ou de outra arma, que seriam vogais do conselho. O Conselho de Justiça era integrado por conselheiros de Guerra e do Almirantado, vogais e três ministros togados, dos quais um deveria ser o relator e os outros dois adjuntos.

Representante dos grandes tribunais do Antigo Regime, o Conselho Supremo Militar e de Justiça manteve sua singularidade de acumular funções judiciais e administrativas, bem como permanecer integrado à estrutura do Poder Executivo. A aprovação do Código Penal e do Código de Processo Militar somente foi alcançada após a Proclamação da República. A Constituição de 1891 previu o Supremo Tribunal Militar como foro especial para julgamento dos delitos militares, com sede no Rio de Janeiro, composto por membros vitalícios.

 

Dilma Cabral

 

Fontes e bibliografia

BRASIL. Decreto de 22 de janeiro de 1820. Cria no Conselho Supremo Militar uma Comissão de Inspeção das Praças e Fortalezas de Guerra. Coleção das leis do Brasil, Rio de Janeiro, p. 15-17, 1889.

BRASIL. Decreto de 5 de junho de 1821. Suspende o exercício da Comissão da Inspeção das Praças e Fortalezas de Guerra. Coleção das leis do Brasil, Rio de Janeiro, parte 2, p. 94, 1889.

LEMOS, Renato Luís do Couto Neto e. A Justiça Militar e a implantação da ordem republicana no Brasil. Topoi, v. 13, n. 24, jan.-jun. 2012, p. 60-72. Disponível em: <https://goo.gl/UxGhNU>. Acesso em: 21 maio 2018.

SOUZA, Adriana Barreto de. Conselho Supremo Militar e de Justiça e a interiorização de uma cultura jurídica de Antigo Regime no Rio de Janeiro (1808-1831). Antíteses, v. 7, n. 14, p. 301-323, jul.-dez. 2014.

___. Um edifício gótico entre instituições modernas: o debate parlamentar sobre o Conselho Supremo Militar e de Justiça (1822-1860). ACERVO, RIO DE JANEIRO, v. 25, n. 2, p. 59-77, jul./dez. 2012.

SOUZA, Adriana Barreto; SILVA, Angela Moreira Domingues da. A organização da justiça militar no Brasil: Império e República. Estud. hist. (Rio J.), Rio de Janeiro, v. 29, n. 58, p. 361-380, ago. 2016. Disponível em: < https://goo.gl/HWxp6K>. Acesso em: 18 abr. 2018.

 

Documentos sobre o órgão podem ser encontrados nos seguintes fundos do Arquivo Nacional       

BR RJANRIO 1X Conselho Supremo Militar e de Justiça      

BR RJANRIO 22 Decretos do Executivo - Período Imperial 

BR RJANRIO 23 Decretos do Executivo - Período Republicano       

BR RJANRIO OI Diversos GIFI - Caixas e Códices:            

BR RJANRIO 53 Ministério do Império        

BR RJANRIO R0 Salgado Filho

BR RJANRIO DA Série Guerra - Gabinete do Ministro (IG1)           

BR RJANRIO AG Série Justiça - Chancelaria, Comutação de Penas e Graças (IJ3) 

BR RJANRIO AV Série Marinha - Contadoria (IM) 

BR RJANRIO B2 Série Marinha - Ministro - Secretaria de Estado (X M)     

BR RJANRIO BW Supremo Tribunal Militar

 

Referência da imagem
Júlio Bandeira; Robert Wagner. Viagem ao Brasil nas aquarelas de Thomas Ender: 1817-1818. Petrópolis: Kappa Editorial. ACG01828

 

Este verbete refere-se apenas à trajetória do órgão no período imperial. Para informações entre 1808-1822 e 1889-1930, consulte os verbetes Conselho Supremo Militar e de Justiça e Conselho Supremo Militar e de Justiça


fontes:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Thomas_Ender_Campo_de_Santana.jpg 

https://mapa.an.gov.br/index.php/assuntos/15-dicionario/65-dicionario-da-administracao-publica-brasileira-do-periodo-imperial/301-conselho-supremo-militar-e-de-justica-1822-1889

https://mapa.an.gov.br/index.php/assuntos/15-dicionario/65-dicionario-da-administracao-publica-brasileira-do-periodo-imperial/301-conselho-supremo-militar-e-de-justica-1822-1889?highlight=WyJjb25zZWxobyIsInN1cHJlbW8iXQ==

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Fonte: 

 https://archive.org/details/pdffile-4_202504/page/n451/mode/1up




 

 

 

Marthe Jeanne Clémence Gallais dite Germaine Gallois, née le 26 février 1869 à Paris 10e et morte le 18 décembre 1932

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