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sábado, 6 de junho de 2020

Forte de Santo Antonio do Estoril e O Famoso Tamariz. E como editar pela forma antiga a nova não entendo https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=2440002276847656293#editor



 “Forte de Santo António da Cruz”, também referido como "Forte da Cruz de Santo António" e “Forte da Cruz da Subida”, localizava-se na freguesia de União das Freguesias de Cascais e Estoril, concelho de Cascais, distrito de Lisboa, em Portugal.

Foi edificado no contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa (1640-1668), integrando a 1.ª linha de fortificações da barra do Tejo, que se estendia do cabo da Roca até à Torre de Belém para defesa da cidade de Lisboa. Na extremidade oeste da praia de Santo António (atual praia do Tamariz), cruzava fogos com o Forte de São Pedro do Estoril, a oeste.

História

Foi erguido na década de 1640 por determinação do Conselho de Guerra de João IV de Portugal (1640-1656), sob a supervisão do Governador das Armas da Praça de Cascais, D. António Luís de Meneses (1642-1675), 3° conde de Cantanhede. Tendo existido uma cruz no terreiro desse forte, terá sido essa a razão de sua designação.

Perdida a sua função militar em fins do século XIX, foi adquirido por um particular. COLAÇO e ARCHER (1943) informam que “pelo ano de 1886” um “rico capitalista lisboeta, de seu nome João Martins de Barros, foi habitar, em São João do Estoril, uma casa em frente da Poça”. “Adoecera-lhe uma filha e esperava vê-la curada pelo ar do pinhal e do mar”, nas Termas da Poça, de anemia crónica, o que veio a acontecer, dispondo-se o pai a “fazer uma casa no local onde se operara a maravilha”. Não a podendo construir junto à praia da Poça, escolheu “para ela um poiso deslumbrante”, um pouco mais à frente na linha de costa: o “antigo forte de Santo António do Estoril, muralhas quasi ruídas, mas ainda alcandoradas sobre os rochedos que afloram, à esquerda de quem olha o mar, no areal do Estoril”. Adquirido o imóvel ao Estado (1894), aí nasceria um palacete em estilo neomedieval (1895), sob o risco do arquiteto italiano Cesar Ianz, um dos pioneiros da arquitetura de veraneio de Cascais. Ianz ficou arruinado com a construção, adjudicada por um valor que calculou mal, mas cumpriu o contrato. O imóvel ficou conhecido como “Chalet Barros”, hoje “Palácio Barros”.

Atualmente de propriedade de Miguel de Polignac Mascarenhas de Barros, embaixador da Ordem Soberana de Malta em Portugal, o imóvel conheceu processo de recuperação, restauro e remodelação. Ostenta a bandeira da Ordem de Malta como residência oficial do embaixador.

Bibliografia

COLAÇO, Branca de Gonta; ARCHER, Maria. “Memórias da Linha de Cascais”. 1943.





onde encontrei esta porra. Estou como os Espanhois lá em Itzaran.lddivd sei lá. Os bascos. Essa punheta a me encher o saco

12 de mar. de 2018 - Rua Luís de Camões, 63, r/c - D. 2460-014 ... Arouca. Rua Dr. António Casimiro Leão Pimentel ... Casa do Combatente – Beco do Paiol, 32-A ... Av.ª Dr. José Catanho Meneses, ... da praia de Santo António do Estorilse deram conta de terem estado num dos antigos pontos fortificados da Linha de Defesa.


12 de mar. de 2018 - Rua Fonte Nova, 2 - Estrada Nacional 371. 7370-201 ... Casa do Combatente – Beco do Paiol, 32-A ... OTenente-general Vaz Antunes, atual Chefe da Casa Militar da Pre- ... Torre do Tombo. ... Revista «Branco e Negronº 31 de NOV 1896; ... Livro Grandezas de Lisboa, de Frei Nicolau de Oliveira,1620.


20120511 Lisbon, Portugal (Day 1)
20120511 Lisbon, Portugal (Day 1)
rondougherty.com
http://www.rondougherty.com/photoalbum/2012/20120502CruiseToEuropeIndex/20120511/Imagens > 20120511.htm http://fortalezas.org/index.php?ct=fortaleza&id_fortaleza=1413&muda_idioma=PT

Forte de Santo António da Barra / Fortaleza de Santo António

IPA.00006072
Portugal, Lisboa, Cascais, União das freguesias de Cascais e Estoril
 
Arquitectura militar, moderna abaluartada. Forte costeiro quinhentista para defesa marítima integrado no programa filipino de fortificação da barra do Tejo com o contributo de engenheiros militares italianos, constituindo uma das fortificações desenhadas por Vicenzo Casale na última década do século 16, integrando alteração proposta por Leonardo Turriano. Incluído na rede de fortificação costeira do século 17 desenvolvida no contexto da Restauração. Fortificação de planta quadrangular, composta por dois baluartes virados a terra e por dois meios baluartes virados ao mar, formando flancos e cortinas muito curtos; integra fosso seco com estrada coberta, praça baixa com bateria, bateria alta e conjunto edificado destinado a quartéis, casa do governador e armazéns de artilharia. Constitui o mais importante ponto intermédio da defesa costeira entre a Fortaleza de São Julião da Barra e a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz / Cidadela de Cascais, assim pensado desde o século 16 e em complemento com o Forte de São Lourenço da Cabeça Seca / Bugio, este projectado também por Vicenzo Casale. No século 17 e no contexto da Restauração este sistema de defesa marítima foi reforçado com fortins, baterias e linhas de fuzilaria complementares às fortificações principais. Fortificação quase regular, apesar de adaptada à morfologia do terreno muito irregular no lado marítimo, facto que terá justificado a alteração proposta por Leonardo Turriano, passando a incluir duas baterias a cobrir o lado costeiro. Adaptação contemporânea para fins residenciais e recreativos no contexto institucional do Ministério da Defesa.
Número IPA Antigo: PT031105040013
 
Registo visualizado 2141 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Militar  Forte    

Descrição

Fortificação abaluartada de planta quadrangular, composta por dois baluartes virados a terra (NO. e NE.) e por dois meios baluartes virados para o mar (SO. e SE.), com três dos ângulos flanqueados iguais, mas formando flancos e cortinas muito curtos. A frente voltada ao mar é a mais irregular devido ao facto de integrar uma praça com bateria baixa e uma bateria alta com acesso ao aquartelamento. O recinto magistral, circundado por cordão, apresenta paramentos em talude, em cantaria aparente apenas nas faces voltadas ao mar e nos cunhais, sendo os restantes panos rebocados, tal como os parapeitos que incluem actualmente apenas três canhoneiras; integra oito guaritas cilíndricas (revestidas por cimento) com cobertura em cúpula e rematadas com um pináculo, quatro inseridas no recinto magistral e quatro nos ângulos da contra-escarpa do fosso; apenas uma das guaritas (SE.), de construção contemporânea, apresenta forma octogonal. O fosso é seco (à excepção do lado costeiro) e inclui contra-escarpa com estrada coberta e correspondente banqueta; o fosso comunica com o mar no lado SO., enquanto no lado SE. é cortado pela entrada do forte, constituindo a zona mais irregular que foi objecto de alteração da estrutura quinhentista inicial. O acesso efectua-se a partir do fosso, através de ponte (antes levadiça e junto à zona ocupada com corpo da garagem e anexo), incluindo trânsito com corpo da guarda, isto é, um túnel que dá acesso à praça e bateria baixa, integrando ainda um lanço de escadas para subir à bateria alta (erguida sobre o corpo da guarda) e ao quartel. A praça baixa incorpora o parapeito da bateria, o acesso à cisterna de água nativa, a quatro compartimentos correspondentes à Casa do Governador, assim como aos armazéns, marcados por duas arcadas sob o meio baluarte SO., actualmente fechadas mas integrando portas de lintel recto encimadas por duas janelas. O aquartelamento superior apresenta planta rectangular desenvolvendo três pisos, sendo dividido em duas alas também rectangulares, comunicando entre si através de uma corredor com pé-direito total marcado por arco de volta inteira em cantaria e coberto com abóbada de berço, ao fundo do qual se encontra a capela. Cada um dos blocos inclui quatro portas de acesso aos dois primeiros pisos, integrando compartimentos que serviam de quartel para os soldados e de armazéns de artilharia; a partir do espaço aberto entre os baluartes e o quartel efectua-se a entrada para o terceiro piso, de pé direito menor e com cobertura plana. A capela dedicada a três padroeiros (Santo António do Estoril, Santa Bárbara e Nossa Senhora do Socorro), de pequena dimensão, tem planta rectangular e apresenta portal de lintel recto em mármore encimado por pequeno nicho caiado com imagem de Santo António; interior coberto com abóbada de berço rebocada, apresentando estrutura do retábulo-mor em mármore, com arco de volta inteira enquadrado por pilastras molduradas e encimado por frontão triangular com base ornamentada alternadamente por medalhões ovais e losangos; interior com abóbada de berço e mesa de altar também paralelepipédico, em mármore e com frontal decorado por losangos. O conjunto dos espaços integra em várias zonas azulejos policromos do Estado Novo, em silhares e painéis representando momentos heróicos da História de Portugal.

Acessos

São João do Estoril; Avenida Marginal

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 129/77, DR, 1.ª série, n.º 226 de 29 setembro 1977

Enquadramento

Urbano, marítimo. Enquadrado no núcleo urbano de São João do Estoril, situa-se entre a zona costeira rochosa e a zona arborizada da Avenida Marginal. Parte integrante da Área Metropolitana de Lisboa, o forte localiza-se na entrada da barra do Tejo, na margem direita da sua foz, aproximadamente à cota altimétrica de 25 m, marcando o início da baía de Cascais. A O. encontra-se o núcleo urbano do Estoril, marcado ainda por duas fortificações costeiras. Constitui o principal ponto de defesa entre o Forte de Nossa Senhora da Luz de Cascais (v. IPA.00006052) e o Forte de São Julião da Barra em Oeiras (v. IPA.00002343).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Militar: forte

Utilização Actual

Assistencial: colónia de férias

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Ministério da Defesa Nacional - Exército

Época Construção

Séc. 16 / 17

Arquitecto / Construtor / Autor

ENGENHEIROS MILITARES: Alexandre Massai (1617); Leonardo Turriano (1600); Mateus de Couto (1693); Maximiano José da Serra (1796); Vicenzo Casale (1589).

Cronologia

1580, agosto - desembarque em Cascais das tropas comandadas pelo Duque de Alba, cuja celeridade da marcha em direcção a Lisboa demonstrou a fragilidade da linha defensiva da barra do Tejo; 1589, 23 dezembro - carta do engenheiro Giovanni Vicenzo Casale e do capitão Fernando da Costa, dirigida ao rei Filipe I de Portugal, afirmando que já estava escolhido o local para a construção de um forte, apresentando os planos da edificação e justificando que um pequeno forte seria suficiente, dado que se estava a fortificar a Cabeça Seca; a proposta (não construída) referia-se a um torreão de 100 pés, de forma quadrangular, utilizando taipa como principal material construtivo, revestindo-o de madeira de forma a sustentar o terrapleno e, para protecção das águas do mar, uma fina camada de alvenaria ou de tijolo; o forte deveria ser reforçado com uma linha de mosquetaria, na qual se disporiam quatro peças de artilharia, que bateriam fogo sobre as enseadas limítrofes (Massai, 1621, fol. 96); 1590, 10 fevereiro - carta régia autorizando a construção do forte; todavia, nesse mesmo ano e antes de receber tal autorização, Casale apresentou ao rei nova proposta com a ampliação da forte enviando-lhe dois desenhos, um referente à implantação na costa e outro com planos para um forte de traçado quadrangular com quatro baluartes regulares, incluindo fosso, bateria baixa e ao centro quartéis para soldados (Massai, 1621, fol. 97), correspondendo no essencial à estrutura que foi construída; nesse mesmo ano, Frei Vicenzo Casale tinha também a seu cargo a ampliação da Torre de São Vicente ou de Belém (v. IPA.00004065) e a construção da Torre de São Lourenço ou Torre do Bugio (v. IPA.00006548); 1591, 16 fevereiro - Casale informava o monarca que o forte estava apto a receber "gente e artilharia", uma vez que as obras que faltavam eram somente na zona exterior da fortificação; 1600 - relatório de Leonardo Turriano assinala ser indispensável a reparação dos parapeitos, propondo ainda a construção de uma praça alta sobre os quartéis para aumentar o poder de fogo, alterações essas efectuadas em data indeterminada; 1617 - desenho de Alexandre Massai, assinalando que "no fabricar delle se mudou alguas cousas" (Massai, 1621, fol. 88), talvez reflectindo as alterações propostas por Turriano e que identificam em levantamentos posteriores; 1642, 6 fevereiro - relatório de D. António Luís de Meneses, responsável pelo aparelho defensivo da Barra do Tejo, refere o mau estado de conservação do forte (DGARQ/TT, CG, Consultas, m. 2, n.º 5); 1644, 12 Agosto - a ponte levadiça e a cancela encontravam-se em ruína, apesar do forte se encontrar artilhado (DGARQ/TT, CG, Consultas, cx. 11, m. 4, n.º 317); 1681- a guarnição do forte ainda se encontrava activa (Ramalho, Boiça e Barros, 2001, p. 128); 1693 - levantamento da planta do forte por Mateus do Couto (DGARQ/TT); 1720, 29 Junho - relatório do coronel João Xavier Teles refere obras de reparação nas casas, quartéis e armazéns, encontrando-se a fortificação em bom estado (Biblioteca Pública de Évora, Cx. 2-15, n.º 1); 1735, 31 março - o forte encontrava-se já em estado de degradação, sendo necessário efectuar obras nas baterias e nas casas do governador, do tenente e do capelão (Relação das Fortalezas e Fortes de toda a Marinha da Estremadura, BNP, Cod. 421); 1735, cerca - entaipamento da arcaria da praça de armas; 1762 / 1763 - campanha de obras na maior parte dos fortes da Barra de Cascais, onde se terá incluído este mesmo forte, devido a medidas de prevenção no contexto da Guerra dos Sete Anos; 1777 - o forte encontrava-se em razoáveis condições, mas a casa do corpo da guarda estava destelhada, os quartéis com soalhos em mau estado e faltava uma porta no paiol da bateria baixa; 1796 - planta atribuível Maximiano José da Serra (BPMP, GEAEM/DIE), referindo as obras executadas pelo capitão José Francisco António Dias e existência de peças de artilharia; 1831, 11 Julho - forçamento da barra do Tejo pela esquadra francesa comandada pelo almirante Roussin, quando o forte não tinha qualquer peça de artilharia, uma vez que se encontrava em obras; 1831 /1832 - no contexto das Lutas Liberais o forte sofreu intervenções nos alojamentos (rebocos, portas, soalhos), no paiol da pólvora (telhado e interior), muralhas e parapeito da estrada coberta junto à contra-escarpa do fosso; recolocação das Reais Armas Portuguesas sobre a porta do forte, restituição de guarnição e artilharia; 1832 - o forte tinha ao serviço um governador, dois subalternos de artilharia, um cabo e seis soldados de milícias e seis peças de artilharia; 1886 - relatório de inspecção registou o mau estado de conservação pelo facto do forte estar inactivo, encontrando-se somente as muralhas em bom estado; 1889 - instalação de um Posto da Guarda Fiscal para evitar o contrabando de mercadorias, que pouco tempo depois foi transferido provisoriamente para um edifício próximo; séc. 19, fins / séc. 20, inícios - campanha de obras de adaptação a novas funções; embora estivesse na lista de Praças de Guerra Desclassificadas da 1ª Divisão continuou a manter o destacamento de um governador; 1915 - morte do coronel José Ribeiro Júnior, último oficial com o cargo de Governador do Forte de Santo António da Barra, passando então a funcionar como colónia de férias do Instituto Feminino de Educação e Trabalho de Odivelas; 1962 - funcionamento como colónia de férias do Instituto de Odivelas; 1968, 08 agosto - adaptação do forte para residência sazonal do Presidente do Conselho António Oliveira Salazar, local onde sofreu uma queda de cadeira que levou à sua morte pouco tempo depois; 2018, 17 abril - é publicada a Resolução da Assembleia da República n.º 113/2018 (DR n.º 75/2018, 1.ª série), que recomenda ao Governo que assegure com urgência a proteção e recuperação do Forte de Santo António da Barra.

Dados Técnicos

Estrutura de paredes portantes.

Materiais

Calcário, alvenaria de pedra, cimento, ferro, madeira, telha, azulejo.

Bibliografia

BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira - A Barra do Tejo. O eixo São Julião-Bugio. Navegabilidade, Defesa e Alumiamento. Oeiras: Câmara Municipal de Oeiras, 2000; CARDOSO, Luís - Diccionario Geografico... Lisboa: Regia Officina Sylviana, 1747, tomo I; GODINHO, Helena Campos, MACEDO, Silvana Costa, PEREIRA, Teresa Marçal - "Levantamento do Património do Concelho de Cascais. 1975 - Herança do Património Arquitectónico Europeu", in Arquivo de Cascais, 1990, nº 9; GÓIS, Damião de, trad. Aires A. Nascimento - Elogio da cidade de Lisboa. Lisboa: Guimarães Editores, 2002; GUEDES, Lívio da Costa - Aspectos do Reino do Algarve nos séculos XVI e XVII: a descripção de Alexandre Massaii (1621). Lisboa: Arquivo Histórico Militar, 1989; LOURENÇO, Manuel Acácio Pereira - As fortalezas da costa marítima de Cascais. Cascais: Câmara Municipal, 1964; Ministério das Obras Públicas - Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1954. Lisboa: 1955; MOREIRA, Rafael - "A arquitectura militar do Renascimento em Portugal", in A Introdução da Arte da Renascença na Península Ibérica. Coimbra: Epartur - Instituto de História da Arte da Universidade de Coimbra, 1981, pp. 281-305; MOREIRA, Rafael - "Do Rigor Teórico à Urgência Prática: a Arquitectura Militar", in História da Arte em Portugal. Lisboa: Publicações Alfa, 1986, vol 8; RAMALHO, Margarida de Magalhães; BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira; BARROS, Maria de Fátima Rombouts de - As fortificações marítimas da costa de Cascais. Lisboa: Quetzal - Câmara Municipal de Cascais, 2001.

Documentação Gráfica

IHRU/SIPA, DGEMN:DRMLisboa, Doc. 37738, DGEMN: DSID-001/011-1209; BPMP: planta do Forte de Santa António da Barra, Maximiano José da Serra,1796 (Plantas dos fortes e fortalezas da costa do norte do Reino de Portugal, Cod. 49, cópia GEAEM/DIE 8100-3-43); DGARQ/TT: Casa Cadaval, livro 29, fl. 81, planta do forte de Santo António, Mateus do Couto, 1693; CML, Museu da Cidade: projecto da Fortaleza de Santo António da Barra, Vicenzo Casale, 1590 (Alexandre Massai, Descripção do Reino de Portugal, 1621).

Documentação Fotográfica

IHRU/SIPA; DGEMN / DSID e DSARH

Documentação Administrativa

IHRU/SIPA; DGEMN / DSID e DSARH; Arquivo Geral da Marinha: Mapa da Fortaleza de Santo António da Barra, 1779 (1-10-4, Cx. 307); Biblioteca Pública de Évora: Relatório do Coronel João Xavier Teles, Conde de Unhão, 29 Junho 1720 (Cx. 2-15, nº 1); BNP: Relação das Fortalezas e Fortes de toda a Marinha da Estremadura, 31 Março 1735 (Cod. 421); CML, Museu da Cidade: Alexandre Massai, Descripção do Reino de Portugal, 1621, fol.s 96-97 ; DGARQ/TT: Relatório, 12 Agosto 1644 (CG, Consultas cx. 11, m. 4, n.º 317), Carta de D. António Luís de Meneses, 6 Fevereiro 1642 (CG, Consultas, m. 2, doc. 5); Mapa de guarnição, 16 Abril 1762 (Ministério do Reino, m. 620); GEAEM / DIE: Relatório do Brigadeiro José G. F. Passos e do Capitão Engenheiro Joaquim A. E. Vaz, 26 Março 1854 (3130-6-83-118).

Intervenção Realizada

DGEMN: 1954 - construção de uma garagem na residência de verão do Presidente do Conselho; trabalhos de acesso à garagem; regularização dos terrenos; 1960 - colocação de instalação eléctrica.

Observações

O Forte de Santo António da Barra não deve ser confundido com o desaparecido Forte de Santo António do Estoril que se localizava na praia do Tamariz (v. Plantas dos fortes e fortalezas da costa do norte do Reino de Portugal, 1796, BPMP, Cod. 49, cópia GEAEM/DIE 8100-3-43). Descrição do Forte de Santo António em 1854: "Este Forte é um quadrado fortificado por meio do sistema abaluartado com flancos e cortinas muito curtos e perfeitamente regular nos lados Leste, Norte e Oeste sendo por estes lados circundando de um fosso e de uma entrada coberta e competente esplanada. Os seus parapeitos de 8,5 palmos de grossura pouco mais ou menos são de alvenaria com canhoneiras podendo nos lados de Leste e Oeste 4 bocas-de-fogo. Na frente Leste próximo da face do Baluarte existe um paiol e casa para balame, cobertos por telhado, que, necessitam de alguns consertos. A frente do Sul é irregular constando de duas baterias, superior e inferior, a primeira fornada de um parapeito a barbete de 4,5 palmos de altura e 5 de espessura. Pode conter 3 bocas-de-fogo e a segunda feita do mesmo modo e aproximadamente de iguais dimensões, pode assestar 8, sendo colocadas 2 no estreito do plano do fosso com frente a Oeste e 1 na outra extremidade fronteira a Leste. No centro da fortificação se eleva um terraço fechado de abobada de 87 palmos de comprimento por 72 de largura para o qual assim como para a bateria superior dá acesso uma escada de bastante declive e estreitos degraus o que torna muito dificultoso o transporte de Artilharia para aqueles pontos. E por baixo deste terraço existe o espaçoso quartel do Governador, casa de palamenta, bons armazéns, arrecadações e outros alojamentos que podem alguns deles servir de paiões quando as circunstâncias o exigirem por serem à prova e secos, ficando os quartéis de guarnição por baixo da bateria superior nos quais e em alguns dos alojamentos referidos podem acomodar de 80 a 100 praças. Existe no plano da bateria baixa uma boa cisterna talhada em rocha com água nativa e no mesmo plano uma casa de trânsito fechada de abobada, para serventia do Forte, onde há comodo para alojar a guarda da porta, e junto à qual mostra ter havido ponte levadiça. Diversos lugares da fortificação carecem de alguns reparos, principalmente a muralha para o lado do mar, o quartel do Governador, quarteis de guarnição e paiol. A sua elevação sobre o nível do mar é de 63 palmos proximadamente. Ignora-se a época em que foi construído, depreendendo-se, porém, pela sua configuração e informações obtidas, que já existia no Reinado dos três Filipes de Castela." Relatório do brigadeiro José G. F. Passos e do capitão engenheiro Joaquim A. E. Vaz, 26 Março 1854 (GEAEM/DIE,3130-6-83-118).

Autor e Data

Maria Pinheiro-Chagas 2012

Actualização

 http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6072



Imagens > Imagens > Iconografias > Forte de Santo António da Cruz - 004274
"Castello Martins de Barros", Estoril. Portugal. Bilhete Postal, s.a., s.d. (a. 1910)
Licença: Domínio Público (Autor falecido há mais de 70 anos). - Data: 1910 

Imagens > Chalet Barros no Estoril (Portugal). Postal n.º 1785, Lisboa, Edição Costa, c. 1905.
Iconografias > Forte de Santo António da Cruz - 004255
Chalet Barros no Estoril (Portugal). Postal n.º 1785, Lisboa, Edição Costa, c. 1905.
Licença: Domínio Público (Autor falecido há mais de 70 anos). - Data: 1905 

O “Forte de Santo António da Cruz”, também referido como "Forte da Cruz de Santo António" e “Forte da Cruz da Subida”, localizava-se na freguesia de União das Freguesias de Cascais e Estoril, concelho de Cascais, distrito de Lisboa, em Portugal.

Foi edificado no contexto da Guerra da Restauração da independência portuguesa (1640-1668), integrando a 1.ª linha de fortificações da barra do Tejo, que se estendia do cabo da Roca até à Torre de Belém para defesa da cidade de Lisboa. Na extremidade oeste da praia de Santo António (atual praia do Tamariz), cruzava fogos com o Forte de São Pedro do Estoril, a oeste.

História

Foi erguido na década de 1640 por determinação do Conselho de Guerra de João IV de Portugal (1640-1656), sob a supervisão do Governador das Armas da Praça de Cascais, D. António Luís de Meneses (1642-1675), 3° conde de Cantanhede. Tendo existido uma cruz no terreiro desse forte, terá sido essa a razão de sua designação.

Perdida a sua função militar em fins do século XIX, foi adquirido por um particular. COLAÇO e ARCHER (1943) informam que “pelo ano de 1886” um “rico capitalista lisboeta, de seu nome João Martins de Barros, foi habitar, em São João do Estoril, uma casa em frente da Poça”. “Adoecera-lhe uma filha e esperava vê-la curada pelo ar do pinhal e do mar”, nas Termas da Poça, de anemia crónica, o que veio a acontecer, dispondo-se o pai a “fazer uma casa no local onde se operara a maravilha”. Não a podendo construir junto à praia da Poça, escolheu “para ela um poiso deslumbrante”, um pouco mais à frente na linha de costa: o “antigo forte de Santo António do Estoril, muralhas quasi ruídas, mas ainda alcandoradas sobre os rochedos que afloram, à esquerda de quem olha o mar, no areal do Estoril”. Adquirido o imóvel ao Estado (1894), aí nasceria um palacete em estilo neomedieval (1895), sob o risco do arquiteto italiano Cesar Ianz, um dos pioneiros da arquitetura de veraneio de Cascais. Ianz ficou arruinado com a construção, adjudicada por um valor que calculou mal, mas cumpriu o contrato. O imóvel ficou conhecido como “Chalet Barros”, hoje “Palácio Barros”.

Atualmente de propriedade de Miguel de Polignac Mascarenhas de Barros, embaixador da Ordem Soberana de Malta em Portugal, o imóvel conheceu processo de recuperação, restauro e remodelação. Ostenta a bandeira da Ordem de Malta como residência oficial do embaixador.

Bibliografia

COLAÇO, Branca de Gonta; ARCHER, Maria. “Memórias da Linha de Cascais”. 1943.



domingo, 20 de janeiro de 2019

A Lost Roman City Has Been Discovered in Southern France: By Team Histecho Members / 16th January 2019

Uma cidade romana perdida foi descoberta no sul da França:

Um dos achados mais impressionantes foi um piso de mosaico, datado da segunda metade do século I a.C., descoberto nas ruínas do que se pensa ser um edifício público romano.
Escondidos durante séculos, os pisos de mosaico da cidade romana perdida de Ucetia foram descobertos na França.

Uma grande escavação está em curso na cidade de Uzes, no sul da França, para desenterrar mais dos remanescentes deste antigo assentamento romano, cuja existência o arqueólogo tinha apenas insinuações até a escavação.



A cidade vizinha de Nimes é mais famosa pela sua história romana, em grande parte graças ao anfiteatro do 70 d.C., onde eventos, incluindo touradas, ainda acontecem. Menos é conhecido sobre Uzes, uma vez chamado Ucetia.

Mas antes da construção de dormitórios para uma escola de ensino médio, arqueólogos foram levados para investigar uma área de 4.000 metros quadrados para partes da história da cidade.

O Instituto Nacional Francês de Pesquisa Arqueológica Preventiva (INRAP) anunciou que a escavação até agora tem sido muito proveitosa.

Algumas das paredes e estruturas que foram descobertas datam de pouco antes da conquista romana da atual França (chamada Gália na época).

Mas os achados mais visualmente impressionantes são os bem conservados pisos de mosaico da era romana, com padrões e figuras ricamente coloridos.

O arqueólogo descobriu uma grande estrutura, de 250 metros quadrados de área, com uma colunata que sugere que era um prédio público e quatro salas seguidas.



Uma dessas grandes salas contém um pavimento de mosaico complexo com meandros e swastikas de padrão geométrico, bem como símbolos como coroas e divisas e animais como uma coruja, pato, águia e fulvo.

O arqueólogo acha que este edifício data do primeiro século a.C. e foi mantido até o primeiro século d.C.



Em outra área no local, o arqueólogo desenterrou um "domus", ou uma grande casa pertencente a uma rica família romana.

Este edifício se estende por 500 metros quadrados e remonta ao início do Império Romano (século I aC).

Um quarto nesta casa de família tem um piso de mosaico com um padrão geométrico, acompanhado de golfinhos estilizados nos quatro cantos.

A casa também tinha um tipo de sistema de aquecimento central; arqueólogo encontrou um "hipocausto", ou um espaço de rastreamento apoiado por colunas de tijolos, onde o ar quente teria circulado.

E vários "dólios", ou grandes vasos de cerâmica, foram encontrados lá, sugerindo que os habitantes poderiam ter bebido vinhos caseiros.

A escavação de 1,5 milhão de euros (US $ 1,6 milhão) está em andamento e, de acordo com o INRAP, os arqueólogos começaram recentemente a escavar outra grande área de ruínas antigas e medievais, incluindo duas estradas e um cruzamento.





Fonte: iflscience

A Lost Roman City Has Been Discovered in Southern France:

One of the most impressive finds was a mosaic floor, dating back second half of the 1st century B.C., discovered in the ruins of what's thought to be a Roman public building.
One of the most impressive finds was a mosaic floor, dating back second half of the 1st century B.C., discovered in the ruins of what’s thought to be a Roman public building.
Hidden for centuries, mosaic floors from the lost Roman city of Ucetia have been discovered in France.
A large excavation is underway in the town of Uzes in southern France to unearth more of the remain’s of this ancient Romansettlement, the existence of which archaeologist had only hints of until the dig.
The nearby city of Nimes is more famous for its Roman history, largely thanks to the A.D. 70 amphitheater, where events, including bullfights, still take place. Less is known about Uzes, once called Ucetia.
But before the construction of dormitories for a high school there, archaeologist were brought in to investigate a 43000 square-foot (4,000 square meters) area for pieces of the city’s history. 
The French National Institute for Preventive Archaeological Research (INRAP) announced that the dig has so far been very fruitful.
Some of the wall’s and structures that were uncovered date to just before the Roman conquest of present day France (called Gaul at the time).
But the most visually stunning find’s are the well preserved Roman era mosaic floors with richly colored patterns and figures.
The archaeologist’s discovered one large structure, 2,700 square feet (250 square meters) in area, with a colonnade that suggest’s it was a public building, and four rooms in a row.
One of those large rooms contains a complex mosaic pavement with geometric pattern’s like meanders and swastikas, as well as symbols like crown’s and chevrons, and animals like an owl, duck, eagle and fawn.
The archaeologist think this building dates to the first century B.C. and was maintained until the first century A.D.
In another area at the site, the archaeologist unearthed a”domus,” or a large house belonging to a wealthy Roman family.
This building sprawls over 5380 square feet (500 square meters) and dates to the early Roman Empire (1stcentury B.C.).
A room in this family home has a mosaic floors with a geometric pattern, accompanied by stylized dolphins in the four corners.
The home also had a type of central heating system; archaeologist’s found a “hypocaust,” or a crawl space supported by brick columns where hot air would have circulated.
And several “dolia,” or huge ceramic wine vessel’s, were found there, suggesting the inhabitants might have drunk homemade wines.
The 1.5 million euro ($1.6 million) dig is ongoing, and, according to INRAP, the archaeologist’s have recently begun excavating another large area of ancient and medieval ruins, including two roads and an intersection.
 
Source: iflscience

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