busca precedente existe um livro com o nome dos Padres e a genealogia deles onde está procurei hoje não encontrei.
O nome não tem relação alguma. ? e aí?
é este? https://archive.org/details/orbe-serafico-2/page/47/mode/thumb
https://archive.org/details/diccionario-bibliographico-portuguez-tomo-22-suplemento-letra-a/Diccionario%20Bibliographico%20Portuguez%20%28Tomo%2018%20-%20Suplemento%20Letras%20Po-Ro%29/page/n198/mode/1up?q=%22P.+Simam%22
https://archive.org/details/portugal-dicionario-historico-completo/page/n136/mode/1up?q=%22+Simam%22
https://archive.org/details/orbe-serafico-2/page/47/mode/thumb
Textos literários, alguns jocosos, textos de carácter histórico, genealógico,-1551-1650
AUTOR(ES):
Vasconcelos, Simão de, 1597-1671, S.J.; Costa, João da, fl. 166--168-, impr.
ANT.POSSUIDOR(ES):
Almeida, Fialho de, 1857-1911, ant. possuidor
PUBLICAÇÃO:
Em Lisboa : na Officina de Joam da Costa, 1668
DESCR.FÍSICA:
[8], 291, [13] p. ; 4o (21 cm)
REF.EXT.:
Barbosa Machado 3, 724
Inocêncio 7, 286-287
Cunha, X. Impr. deslandesianas 331
Borba de Moraes. Bibliogr. Bras. 2, 889-890
Sommervogel 8, 485
Leite, S. Hist. Comp. de Jesus no Brasil 9, 176
Pinto de Matos 609
Samodães 3445
Avila Perez 6, 7866
Arouca V 52
Iberian Books C22918 [130267]
NOTAS:
É a segunda edição; a primeira edição saiu como capítulo introdutório da "Chronica" em 1663
F. de rosto e texto emoldurados em esquadria de filete simples
Assin.: *//4, A-Z//4, Aa-Pp//4
END. WWW:
Cópia digital disponível em Internet Archive
https://purl.pt/42593
Noticias curiosas e necessarias das cousas do Brasil
O Padre Simão de Vasconcelos foi um clérigo jesuíta do século XVII. Nasceu em Portugal em 1597, ainda criança veio para o Brasil com sua família. Foi aluno dos jesuítas no Colégio da Bahia, com a idade de dezenove anos, ingressou na Companhia de Jesus. Foi reitor dos colégios da Bahia e do Rio de Janeiro e um notável educador[1].
O jesuíta Simão de Vasconcelos nasceu na cidade do Porto, por volta de 1597, e morreu no Rio de Janeiro, em 1671. Desembarcou no Brasil em 1606 e frequentou o colégio dos jesuítas da Bahia, tornando-se mestre em artes. Foi lente de teologia, humanidades, escolástica e moral, mestre de noviços, reitor dos colégios da Bahia e do Rio de Janeiro, procurador da companhia — seguiu com o padre Antônio Vieira para Roma, em 1624 — e provincial do Brasil.
https://www.grupoescritos.com/c3-guia-escritos-sobre-negro/vasconcelos%2C-sim%C3%A3o-de.-1597-1671.
Escreveu importantes obras históricas sobre a América Portuguesa, como:
- Vida do P. Joam d'Almeida da Companhia de Iesu, na provincia do Brazil, (1658)[2];
- Chronica da Companhia de Jesus do Estado do Brazil e do que obraram seus filhos nesta parte do novo mundo, (1663)[3];
- Vida do Venerável Padre José de Anchieta (1672)[3];
- Notícias Necessárias e Curiosas da Cousas do Brasil (1668)[3];
- Sermão: qve prégov na Bahia em o primeiro de janeiro de 1659 (1663)[3];
Referências
Cartas do padre Manoel da Nobrega
Historia geral de Portugal, e suas conquistas (tem 20 tomos estão todos eles disponíveis para pesquisa?)
https://archive.org/details/historiageralde05rolagoog/page/n43/mode/2up?q=%22Sim%C3%A3o+de+Vasconcellos%22Jesuitas no Brasil (século XVI)
" Simão de Vasconcellos, o immortal Historiador da Companhia no Brasil, Provincial de 1655 a 1658; "
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(1) o P. Simão de Vasconcellos descreve assim na sua chronica as circumstancias deste martyrio : — «como (o Castelhano) era sagaz, manhoso e destro na lingua brasílica, metteu em cabeça aos simples índios, que os Irmãos vinham por espias dos Tupis, seus contrários, e que convinha tirar-lhes as vidas muito á pressa, antes que experimentassem em si as frechas e dentes de seus inimigos. Não foram necessárias mais palavras a gente tão bárbara e variável; saem a terreiro, appellidam gente, batem os pés, os arcos e as frechas, sinaes de amotinados, e arremettem ao caminho em busca dos dois servos de Deus. Tinham elles chegado, bem fóra do succeaso, a uma campina, rezando suas devoções, a pé e com seus bordões em as mãos, quando ouviram alaridos e vozes que atroavam os montes vizinhos, e de improviso vem-se cercados de bandos de seus mesmos hospedes e juntamente de um chuveiro de suas frechas. Encontraram primeiro com o Irmão João de Souza, com um cestinho de pinhões pendurado do braço (viatico que devia ser do caminho) o qual, vendo os bárbaros, conheceu seu damnado intenúo; e, posto de joelhos, invocando os santos nomies de Jesus e de Maria foi trespassado de suas cruéis frechas, até que, caindo desmaiado em terra, deu o espirito ao Creador. Tudo via o Irmão Companheiro, Pedro Correia, e, emquanto durava aquelle espectáculo sanguíneo prègava em alta voz reprehendendo tão grande desatino, com aquella sua costumada eloquência, que abróindara os mais duros penedos. Porem, não eram já ouvidas suas palavras... Passado o peito e entranhas, não pode ter -se em o bordão, caindo de joelhos, levantadas as mãos ao ceu, rompeu aquella alma ditosa as ataduras da carne mortal e voou á terra dos viventes». (Chron., 1, I, n.°3 176 e 177).
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(1) Luiz Gonzaga Cabral, loc. cit., p. 26 — Cfr. Simão DE Vasconcellos, Vida do P. Joseph de Anchieta; — item, os demais biógraphos de Anchieta.
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« Neste servo de Deus, escreve na sua Chrónica Simão de Vasconcellos, andava em questão qual florescia mais, se a simplicidade, ou a obediência ». Fora lhe mandado «ter cuidado em um jumentinho e ir com elle a todas as partes » onde fosse preciso buscar o « sustento da casa », que era pobríssima. Bastava significar-lhe o Superior : — Irmão Domingos, ide á lenha para a cosinha — sem' mais demora, a pé descalço, roupeta a meia perna, e sem barrete, nem' sombreiro ordinariamente, aparelhava o seu jumentinho e ia ao matto a carregar lenha; e da mesma maneira á fonte a carregar de agua. Não era necessário para elle o descançar : tornava ao matto, tornava á fonte, pelo meio das ruas da Cidade, e tinha por glória trabalhar para os servos de Deus. Quando faltava comer na casa, que era muitas vezes, não desmaiava Domingos Pecorella; ornava o seu jumento ; ia-se ás aldeias dos indios, e entrava com elles com tal graça, fallando-lhes pela própria lingua, em que era perito, que estes lhe faziam a carga do mais estimado de seus haveres, farinha, caça do matto, batatas, bananas, carás, que é o que possue esta gente quando mais rica; e era naquelle tempo o comer de mais estima dos Padres. Era tal a humildade simples e a simplicidade humilde
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« Passado o mês de abril, informa Simão DE Vasconcellos, mudou de sitio o Governador (Thomé de Souza), para distancia como de meia légua de Villa Velha, lugar que tinha demarcado e começado a fundar para a cidade... e foi força mtidarem-se também os nossos Religiosos; e no mesmo tempo em que os moradores edificavam casas, fazer as suas e egreja no logar onde hoje se vê a de Nossa Senhora da Ajuda, invocação que então lhe puzeram ; e foi a primeira que no Brasil teve a Companhia.
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A annua já citada, de 1584, assignala por toda a parte doenças contagiosas, na Bahia, Ilhéus, Porto Seguro, e mais graves ainda no Rio, debelladas pela diligencia, abnegação e espirito organizador dos Superiores da Companhia. Exhaustivo foi também o trabalho dos Jesuítas por occasião da fome de 1564 na Bahia, tão vivamente descripta pelo P. Simão de Vasconcellos (2).
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veitar o ensejo para recolher aqui um' interessante dado histórico de que não teve conhecimento Simão de Vasconcellos, nem, quanto pude averiguar, nenhum dos outros auctores que escreveram acerca do martyrio
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(1) Simão de Vasconcellos — Chroaica, liv. I, n." 29.
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(1) o Dr. Theodoro Sampaio, Presidente do Instituto Geográphico e Histórico da Bahia, que melhor que ninguém tem averiguado com intelligente visão e paciência benedictiiia todas as antiguidades da História da mesma Bahia, dá-nos em uma Conferencia, pronunciada por occasião das festas do Cenbanário da Independência, a localização exacta das quatro aldeias de que nos falia neste trecho Simão de Vasconcellos.
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(1) Simão de Vasconcellos — Chronica da Companhia de Jesu em o Estado do Brasil. — 1. II, nn. 49 a 54.
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Para ampla e elegantíssima documentaMineraiogistss, cão sobre o minério, flora e fauna brasileiras, ^""^^^logos. de que os Jesuítas se fizeram panegyristas nas suas cartas e nos seus volumes, são valioso repositório os dois livros de Simão de Vasconcellos intitulados Noticias das coisas do Brasil, que o auctor antepôs á sua Chrónica.
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Simão de Vasconcellos antepôs á sua Chrónica da Companhia de Jesus no Estado do Brasil, dois extensos livros de Noticias das Coisas do mesmo Brasil. Ha naquellas páginas manifesta complacência em referir minu-
Instituto Historico, Geografico e Ethnografico do Brasil. Revista Trimensal 1877
Entretanto, é nossa conjectura, que o padre da Companhia de Jesus, de que trata Simão de Vasconcellos em differentes lugares de sua Ohronica, era o mesmo Francisco de Chaves, à menos que não fosse algum irmão, filho ou parente.
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Mas à Antonio Rodrigues faltam circumstancias que militam em pró de João Ramalho. Este era um degradado, assim nôl-o declara Simão de Vasconcellos, na sua Chro-
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Simão de Vasconcellos, Chronica, liv. 2, n. 85.
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O que o padre Simão de Vasconcellos em sua Chronica diz do João Ramalho é confirmado por uma testemunha insuspeita, 0 allemão Ulrico Schmidel, de Straubing, na sua Historia verdadeira de uma viagem curiosa na America. ou Novo Mundo, pelo Brasil e Rio da Prata, desde o anno de 1534 até 1554, pela primeira vez publicada em Francfort sobre o Mena em 1567.
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Por este testemunho insuspeito vê-se que João Ra malho vivia. no territorio e littoral de S. Paulo, pois tinha feito a guerra aos indios por espaço de quarenta annos, o que está de perfeito accordo com Simão de Vasconcellos, quando, referindo-se ao mesmo Ramalho, diz que era « homem rico na terra, mas infame nos vícios, amancebado publico por quasi quarenta annos, » e isto relata como chronica do anno de 1553, época em que Schmidel fôra ter à Santo André, povoado de Ramalho, e depois a S. Vicente,
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A sua foriuna em S. Paulo proveio da reputação que lhes fizeram os jesuitas, domesticando-os. Simão de Vasconcellos na sua Chyonica não podendo contemplal-os como Tupis, segrega-os do-geral dos Tapuyas, constituindo-os familia à parte. Ao inverso dos Tupis, que ; se pintavam de genipapo, elles usavam do uruci.
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Simão de Vasconcellos é a base das historias de Pedro Taques e de Fr. Gaspar.
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Pedro Taques e Fr. Gaspar construiram a de 8. Paulo, tendo por base a Chronica de Simão de Vasconcellos, representando os-principaes papeis João Ramalho e Tebireçó» o pretenso sogro. Guayanaz ; faltava somente quem, inspirado pelas musas, immortalisasse a imaginaria aventura em metro alexandrino. A Confederação dos Tamoyos satisfez
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- (3) Vide Simão de Vasconcellos, Noticias, liv. In. 2, citando Fr. Antonio da Purificação na primeira parte das Chronicas de Santo Agostinho, em Portugal, no prologo cap. 3.º Todas as declarações à respeito deste facto nos antigos escriptores estão colligidas no interessante opusculo publicado em francez pelo Sr. Luciano Gordeiro, intitulado: Dela part prise par les Portugais dans la découverte de " Amérique. Lisboa 1876. Está redigido em fórma de carta endereçada ao Congresso internacional dos Americanistas.
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dos d'este benedictino nestes assumptos. Elle não conhecia senão as obras do padre Simão de Vasconcellos, as Noticias e a Chronica, do contrario, mesmo com o que se havia publicado até ao seculo passado sobre Colombo, poderia organisar melhor trabalho.
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Simão de Vasconcellos jámais cita o nome de uma portugueza ; as mulheres dos colonos e cathecumenos que assistiram na pequena igreja dos jesuitas ao cerco de S. Paulo em 15 de Julho de 1562, e as que tantas vezes foram raptadas pelos Tamoyos, eram ou indigenas ou mamelucas, a saber mistiças.
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As antiguidades de S. Vicente que se podiam colher nos cartorios d'essa cidade desappareceram com o incendio dos inglezes em 1592, ao mando de Cavendish(30). E o que apresenta Fr. Gaspar em suas Memorias não vai além do que o padre Simão de Vasconcellos nota em suas obras, salvo as noticias que pôde colher em algum raro documento inedito, sobretudo titulos de sesmarias, não poucas vezes de duvidosa authenticidade.
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O padre Simão de Vasconcellos que podia-nos dar uma informação correcta das tribus do nosso littoral, e de suas vizinhas, porque fôra provincial da Companhia de Jesus, na Bahia, não o faz senão de uma maneira confusa.
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Sabe-se, pela Chronica do padre Simão de Vasconcellos o quanto João Ramalho e seus filhos, mamelucos avalentados e rixosos, eram adversos aos jesuitas, fundadores da
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(48) Vide o padre Simão de Vasconcellos, Chronica, liv. I, 0.79
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Fr. Gaspar nas suas Memorias, liv. I, ns. 123 € 124, trata este acontecimento de fabula, por que d'elle não deu noticia o padre Simão de Vasconcellos em sua Chronica toda baseada nos documentos dos jesuitas, que chegaram a S. Vicente em 1549. Mas de um traslado publicado por Varnhagen, sobre a sesmaria de Ruy Pinto na primeira edição de sua Historia do Brasil, tom. I, pags. 440 e 441, consta a perda do livro do tombo de S. Vicente, por haverem-n'o levado os moradores de Iguape, fazendo-se novo livro em 1537.
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Vide Fr. Gaspar, Memorias, Jiv. I, n. 123 á 126, que com pouca critica julga o facto fabuloso, porque nada encoutrou na Chronica do padre Simão de Vasconcellos.
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em documentos, e não em sua ou alheia phantasia, referimo-nos á obra do padre Simão de Vasconcellos.
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Parece que o douto historiador não consultára Gabriel Soares & nem Simão de Vasconcellos sobre este assumpto, de que tratamos no
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sil, como é, e rui dislincto, não visse essa data de 1552, em obras que necessariamunte devêra ter manuseado, pois nem mesmo allude á sua exislencia tratando de um ponto historico como é este, que tem sua importancia entre nós. Simão de Vasconcellos em tres lugares de sua Chronica discute e - procura esclarecer este facto; a carta annua da Companhia de Jesus de 1584 na provincia do Brasil, mantem de igual sorte aquella data, que confirmam as cartas ainda ineditas de Manoel da Nobrega, que - se acham colleccionadas nos archivos de Evora, de que ora felizmente "possuimos cópias.