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terça-feira, 22 de julho de 2025

O capitão de fragata Luís Barroso Pereira (Minas Gerais, 1786 — Montevidéu, 1826)

 


 

 

O capitão de fragata Luís Barroso Pereira (Minas Gerais, 1786 — Montevidéu, 1826) foi um historiador e militar brasileiro, falecido durante combates no conflito da Cisplatina (atual Uruguai).

 

Escreveu um livro:

 VIAGEM da Fragata Nictheroy em 1 23. Manuscriplo pelo
capitão de f['agata Luiz Barroso Pereira, e propriedade do
chefe de divisão Arthur Silveira da Motta.-Relação nau-
tico-militar da viagem da fragata do Imperio do Brazil a
Nictheroya cargo do capitão de mar e guerra João Taylor,
commandante: sendo official immediato o capitão de fragata
Luiz Barroso Pereira, comprehendendo o periodo de sua
sahida do Morro de S. Paulo em 2 de julho, até 9 do no-
vembro, dia em que afferrou no porto da Bama -1823.
Rio de Janeiro, 1881 (Lombaerts & C). 1 voI'. br. in-8.

Mencionado aqui

Page Title *CATALOGO DA BIBLIOTRECA DO EXERCITO BRAZILEIRO
Page URL * https://archive.org/details/000113139
Description *
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/221741/000113139.pdf



BIBLIOTRECA DO EXERCITO BRAZILEIRO

Senado
https://www2.senado.leg.br › bitstream › handle
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o ex--bibliothecario organisara um catalogo para esta. Bibliotheca, o qual pareceu-nos deficiente. ão obstante a nossa falta de habilitações officiaes, ..






SEU REGULAMENTO E LEIS QUE LHE DIZEM RESPEITO
ACOMPANHADO
DE
UM 1 OICE ALPHABETICO DOS AUTORES
ORGANISADO
PELO BIBLIOTHECARIO
Subject Tags * CATALOGO, DA BIBLIOTRECA DO EXERCITO BRAZILEIRO,
Creator CATALOGO, DA BIBLIOThECA DO EXERCITO BRAZILEIRO, aacflLirn :flJ.uelJ. da ~asta .JIf.ailaJ.
Date 1885

O Capitão-de-Fragata Luis Barroso Pereira, era filho do Desembargador Antônio Barroso Pereira e de dona Maria Inácia de Castro Sampaio, nasceu em Minas Gerais, em 1786.

 

Mandado para Lisboa, matriculou-se aos 15 anos de idade na Real Academia dos Guardas-Marinha.

 

Ao concluir o curso, demonstrou, de imediato, “as suas belas qualidades de oficial hábil e inteligente.”

 

Distinguiu-se pelo seu zelo e galhardia como um dos provectos oficiais, quando, no comando de algumas barcas-canhoneiras, prestou inestimáveis serviços na guerra da península, principalmente em Santarém, quando ai se achava o General francês Massena.

 

Em 1816, regressou ao Brasil, fazendo parte da esquadra que sob o mando de José Rodrigo Lôbo dirigia-se à Banda Oriental, transportando as tropas do General Lecor (Voluntários Reais), com o fito de combater Artigas.

 

Depois de desembarcar as tropas em Santa Catarina a esquadra seguiu para o Rio da Prata onde estacionou.

 

Após a vitória de India-Muerta, Lecor entrou triunfalmente em Montevidéu.

 

“Precisava ele enviar a Buenos Aires um comissário que tratasse com esse governo de assuntos importantíssimos, concernentes à guerra na Banda Oriental. Era mister que o encarregado dessa missão possuísse, a par da habilidade, circunspeção, prudência e ilustração”.

 

“O Almirante Lôbo enviou ao General o jovem Barroso, dizendo-lhe que não encontraria, nem no Exército nem na Esquadra, oficial mais inteligente, hábil e probo que esse.”

 

Depois de receber Instruções do General Lecor, Barroso Pereira dirige-se a Buenos Aires, onde saiu-se muito bem, graças a seu trato afável e sua bela educação.

 

Conservou-se algum tempo em Buenos Aires, retirando-se depois para o Rio de Janeiro.

 

Com a proclamação da Independência, embarcou na Fragata Nichteroy como seu Segundo-Comandante (Imediato), e com Lorde Cochrane partiu para a Bahia, a fim de combater a esquadra portuguesa, que se rebelou contra o novo governo. Destacou-se no combate de 4 de maio de 1823.

 

Taylor culminou de elogios o seu imediato, e como recompensa dos seus serviços, Barroso Pereira recebeu o Oficialato da Imperial Ordem do Cruzeiro, sendo nomeado para comandar a Fragata Imperatriz, que se achava no Pará.

 

Tomou parte na pacificação de Pernambuco.

 

Regressando ao Rio de Janeiro, ai se achava ele, quando irrompeu a Guerra da Cisplatina.

 

Comandando a Fragata Imperatriz, foi enviado para Montevidéu a fim de garantir as Província Unidas do Prata.

 

Nessa luta, voltou a demonstrar a sua desmedida bravura.

 

A esquadra argentina sob o comando, do Almirante William Brown, não cessava de hostilizar as forças brasileiras, atacando a Colônia do Sacramento e Montevidéu.

 

Brown alimentava a idéia de capturar um navio brasileiro, mesmo no seio da nossa esquadra. Pretendia, sobretudo, aprisionar a Nichteroy, comandada por Norton, seu rival em audácia.

 

Para isso com seis dos seus melhores navios foi fundear junto ao banco Ortiz; posteriormente, fez-se de vela e penetrando durante a noite entre os navios ali fundeados, procurou a Nichteroy e, ao invés dela, atacou a Imperatriz “que se achava distante dos demais e com o aparelho arriado para refrescar.”

 

“Brown enganara-se; não era Norton o rival com quem ia medir-se, mas outro não menos digno, o Capitão-de-Fragata Luis Barroso Pereira. Depois de um rude combate que durara uma hora e um quarto, a Fragata Imperatriz repele o inimigo.”

 

Mortalmente ferido, ao tombar, ainda teve uma palavra de incentivo aos seus camaradas, quando gritou: “Não foi nada camaradas ! Ao Fogo !”

 

Muitos foram os esforços para salvá-lo. Poucos momentos depois expirou. Era o dia 27 de abril de 1826.

 

Para perpetuar-lhe à memória, foi dado o seu nome a um dos transportes de guerra, recentemente (1955) construídos no Japão.


- Andréa, Júlio. A Marinha Brasileira: florões de glórias e de epopéias memoráveis. Rio de Janeiro, SDGM, 1955.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 541, set. 1988.

https://www.naval.com.br/ngb/B/B022/B022-NB.htm 


 

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