quinta-feira, 15 de maio de 2025

Domingos Francisco Vieira, ✞ 1804

 


 

Pintor português do século XVIII, que, segundo os seus biógrafos, reunia à profissão da arte de pintura, em que dizem não era dos de menos conta, a de negociante ou vendedor de drogas. Foi pai do célebre pintor português Francisco Vieira, Portuense. Mandámos copiar o seu retrato do que existe na Academia de Belas-Artes de Lisboa

 

Fontes:

 http://tribop.pt/TPd/01/70/Hist%C3%B3ria%20de%20Portugal/Volume%207

 

Desconhece-se a data e o lugar de nascimento de Domingos Vieira, mas sabe-se que viveu numa casa-oficina junto da já desaparecida Porta do Olival da muralha gótica, na freguesia portuense da Vitória, que foi casado com Maria Joaquina de quem teve três filhos: Francisco Vieira Júnior, António José e Ana Paulina e que trabalhou como mestre-pintor, dourador, droguista e comerciante de materiais e ferramentas de arte.

Pintura de Francisco Vieira o Portuense, 1765-1805 / Painting of Francisco Vieira o Portuense, 1765-1805Pintou paisagens pastorais e cenas galantes, temas religiosos e retratos - como os de João de Campos Silva (1782) e o do benfeitor Manuel Francisco Pereira (c. 1794), ambos pertencentes à galeria da Santa Casa da Misericórdia do Porto. Ensinou rudimentos de pintura ao seu filho Francisco Vieira, depois imortalizado como Vieira Portuense, e a Joaquim Rafael.

No Porto, realizou trabalhos de pintura, de estofamento e encarnação de escultura e de pintura e de douramento de talha para instituições como as ordens terceiras do Carmo e de S. Francisco; a Irmandade dos Clérigos para quem produziu a pintura das telas dos padroeiros S. Pedro e S. Filipe de Néri (1793), destinadas ao altar-mor da igreja; e a Santa Casa da Misericórdia, instituição onde, entre outras obras, dourou o altar do Ecce Homo (1767) e o retábulo de Nossa Senhora da Misericórdia (1768), riscou e dourou a talha dos altares na Casa do Despacho e Sacristia (1785), dourou o esquife do Cristo Morto e a urna da Santa Parentela para a Casa do Despacho (1787) e dourou a tribuna do altar-mor da Misericórdia. Domingos Vieira participou na obra do Hospital de Santo António entre 1792 e 1793. Interveio também nos festejos comemorativos do nascimento do Príncipe da Beira (1795), promovidos pelo Senado da Câmara do Porto.
Em Guimarães, terá realizado douramentos e envernizamentos para a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, da Igreja do convento de S. Domingos.

Entre novembro de 1802 e junho de 1803 substituiu o filho, Francisco, na Aula de Debuxo e Desenho do Porto, de que era lente.
Faleceu em 1804.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2013)

Fontes:

https://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=docentes%20e%20estudantes%20da%20armc%20-%20domingos%20francisco%20vieira

C/C

https://archive.li/wip/PgLTN

Tudo devidamente copiado 3x com link, informando. De onde para onde 

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homonimo? não é filho dele : 

 - "Francisco Vieira Portuense  "

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UNE PARTIE DE PECHE vIE Illustree

        Titre :  La Vie illustrée : journal hebdomadaire Éditeur  :  Juven (Paris) Date d'édition :  ...