Pintor português do século XVIII, que, segundo os seus biógrafos, reunia à profissão da arte de pintura, em que dizem não era dos de menos conta, a de negociante ou vendedor de drogas. Foi pai do célebre pintor português Francisco Vieira, Portuense. Mandámos copiar o seu retrato do que existe na Academia de Belas-Artes de Lisboa
Fontes:
http://tribop.pt/TPd/01/70/Hist%C3%B3ria%20de%20Portugal/Volume%207
Desconhece-se a data e o lugar de nascimento de Domingos Vieira, mas sabe-se que viveu numa casa-oficina junto da já desaparecida Porta do Olival da muralha gótica, na freguesia portuense da Vitória, que foi casado com Maria Joaquina de quem teve três filhos: Francisco Vieira Júnior, António José e Ana Paulina e que trabalhou como mestre-pintor, dourador, droguista e comerciante de materiais e ferramentas de arte.
Pintou
paisagens pastorais e cenas galantes, temas religiosos e retratos -
como os de João de Campos Silva (1782) e o do benfeitor Manuel Francisco
Pereira (c. 1794), ambos pertencentes à galeria da Santa Casa da
Misericórdia do Porto. Ensinou rudimentos de pintura ao seu filho Francisco Vieira, depois imortalizado como Vieira Portuense, e a Joaquim Rafael.
No Porto, realizou trabalhos de pintura,
de estofamento e encarnação de escultura e de pintura e de douramento de
talha para instituições como as ordens terceiras do Carmo e de S.
Francisco; a Irmandade dos Clérigos para quem produziu a pintura das
telas dos padroeiros S. Pedro e S. Filipe de Néri (1793), destinadas ao
altar-mor da igreja; e a Santa Casa da Misericórdia, instituição onde,
entre outras obras, dourou o altar do Ecce Homo (1767) e o
retábulo de Nossa Senhora da Misericórdia (1768), riscou e dourou a
talha dos altares na Casa do Despacho e Sacristia (1785), dourou o
esquife do Cristo Morto e a urna da Santa Parentela para a Casa do
Despacho (1787) e dourou a tribuna do altar-mor da Misericórdia.
Domingos Vieira participou na obra do Hospital de Santo António entre
1792 e 1793. Interveio também nos festejos comemorativos do nascimento
do Príncipe da Beira (1795), promovidos pelo Senado da Câmara do Porto.
Em Guimarães, terá realizado douramentos e envernizamentos para a
Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, da Igreja do convento de S.
Domingos.
Entre novembro de 1802 e junho de 1803 substituiu o filho, Francisco, na Aula de Debuxo e Desenho do Porto, de que era lente.
Faleceu em 1804.
(Universidade Digital / Gestão de Informação, 2013)
Fontes:
https://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?p_pagina=docentes%20e%20estudantes%20da%20armc%20-%20domingos%20francisco%20vieira
C/C
https://archive.li/wip/PgLTN
Tudo devidamente copiado 3x com link, informando. De onde para onde
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homonimo? não é filho dele :
- "Francisco Vieira Portuense "
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