quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Dom Manuel Lobo Governador da capitania do Rio de Janeiro a partir de 1679. Fundação da Cidade de Sacramento Brasil Ocidental

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Brasil História, Rio Grande do Sul


https://archive.org/details/historiadelacomp031912arch/page/242/mode/2up?q=%22Manuel+Lobo%22

Historia de la Compañía de Jesús en la provincia del Paraguay : (Argentina, Paraguay, Uruguay, Perú, Bolivia y Brasil) según los documentos originales del Archivo General de Indias

by Archivo General de Indias; Pastells, Pablo, 1846-1932; Mateos, F. (Francisco)



obediência. — Controvérsia sobre a introdução de mercadorias nas doutrinas dos franciscanos. — R.C. a D. José de Garro, para que cada religioso da Companhia viesse àquele porto para as missões com 57 pesos. — Outra ao mesmo, que 600 famílias de índios do Paraguai descem a dita cidade. — Relatório de P. Dombidas sobre a redução dos índios de Tucumán, Paraguai e Buenos Aires. — Um religioso das missões, com 200 índios de guerra, esteve no porto de Maldonado dentro de um navio estrangeiro. — Estado de Tucumán; remédio solicitado por suas fronteiras devido às hostilidades dos índios do Chaco. — Entra D. Juan Diez de Andino para castigá-los. — Conteúdo de três cartas que Juan de Peralta trouxe de San Pablo. — O abade Maserati escreve o resultado das suas indagações sobre as tentativas dos portugueses do Brasil e da frota que saiu de Lisboa e levou D. Manuel Lobo ao Rio Jafkeiro em 25 de setembro de 1679. — Rumores do Brasil sobre ameaças do inimigo. — Padre Altamirano pede armas para defender as reduções. — R. C. sobre a forma como os índios das reduções da Companhia devem pagar o tributo. — O Governador do Paraguai compromete-se com a execução do registro dos índios das doutrinas da Companhia e a cobrança do tributo. — Investigação se entre os índios administrados pela Companhia estavam os fugitivos da doutrina de Itacurubí. — R. C. sobre a forma como os índios das doutrinas da Companhia na província do Paraguai devem pagar o tributo; isenção que eles devem desfrutar e como o sínodo deve ser satisfeito. — Notícias da chegada dos portugueses do Paraguai. — Padre Dombidas pede a Sua Majestade que os índios convertidos das reduções sejam dispensados ​​de irem beneficiar o capim; que não sejam obrigados a trabalhar em obras públicas e facções de guerra contra outros índios inimigos em defesa das cidades.— Pe. Cristóbal Altamirano estende a D. José de Garro as notícias sobre os invasores portugueses do Paraguai. — Taxas pagas pelos índios de Juli para satisfazer os sínodos dos doutrinaros da mesma cidade. — O Arcebispo de La Plata duvida que sejam admitidos os graus das Universidades que os religiosos da Companhia têm naquela cidade e em Cuzco; Ele propõe a conveniência de emitir a Bula de Sua Santidade para que os conventos tenham um certo número de professos e aqueles que o excederem, tenham suas profissões — General Juan Pablo Oliva ao Secretário do Conselho, notificando o recebimento da carta em que agradeceu a reparação e punição da introdução de mercadorias que teria sido feita pelo Colégio de Buenos Aires. — Abade Maserati expressa a maneira como passou o último ofício de remediar os excessos dos portugueses do Brasil no Paraguai, 5'^ as prevenções do Governador do Rio de Janeiro de fundar e fortificar uma população em uma ilha do Rio de la Prata.

frota; o Governador do Rio de Janeiro fez assentamentos para fundar uma população e fortificá-la em uma ilha do Rio da Prata; e, segundo outros, pretendia fazê-lo para o interior em benefício de uma mina de prata descoberta. Que inquiriu especialmente de um governador que era do Rio de Janeiro e, segundo seu relato, quanto ao projeto da construção do forte em uma das ilhas do Rio da Prata, há apenas dois; um chamado Maldonado e o outro San Miguel (sic) [San Gabriel] e é aquele sobre o qual o forte parece ser construído; Não são ilhas, mas penínsulas. Que quanto ao benefício da mina, o Abade entende que fica ao pé de algumas montanhas que descem das serras do Peru, por um espaço quase imenso, terminando na província do Paraná, a uma distância de 25 léguas . Rio de Janeiro, e deve ser 180 léguas, a mesma que há cerca de quatro anos, o Governador do Brasil Afonso Hurtado relatou ter descoberto, onde morreu pouco depois, e que enviou uma amostra dela com seu irmão Juan Hurtado de Mendoza; e, por fim, acredita-se que a viagem de D. Manuel Lobo ao povoado de San Pablo, se encaminha para continuar o benefício da dita mina, e que disse Abad supõe que irá justamente coibir as invasões daqueles nativos, ainda que com meios brandos; porque senão teriam que se opor à sua entrada, ocupada na força e inacessibilidade do local, onde a estrada do Rio de Janeiro, que é de quatro dias, também passa por serras muito acidentadas e passa tão estreita que três ou quatro homens são suficientes para defendê-lo de qualquer maneira, como eles o executaram outras vezes. — Lisboa, 23 de outubro de 1679.



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Decreto de S. Jf. —Participando da notícia dada pelo abade Maserati, da chegada, em 25 de setembro de 1679, da frota do Rio de Janeiro a Lisboa com o governador D. Manuel Lobo, e que o príncipe o encarregou de aplicar o remédio às desordens - nes dos rebeldes da cidade de San Pablo, executados nas províncias do Paraguai; e que ele procuraria saber, se fosse impedido para esse fim. — Berlanga, 27 de outubro de 1679.



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Certificado Real ao Governador do Paraguai. — Diz Sua Majestade que por ocasião das invasões portuguesas ao Brasil, o Despacho foi enviado ao Abade Maserati para pedir a Lisboa a reparação e reparação dos danos, e que o Príncipe ordenasse punir os que tivessem incorrido em actos semelhantes .excessos. E o abade diz que assim que o recebeu, procurou o secretário de Estado e com ele executou o pedido da forma mais eficiente possível. E ele respondeu que o Príncipe recomendou este assunto a D. Manuel Lobo, Governador do Rio Janeiro, no momento de deixar ao seu Governo; e que assim que entrou nela, se empenhou em adquirir os relatórios sobre o estado daquelas coisas, executar os que carregava e transferir para a Villa de San Pablo; e fazer com que com a primeira barca o Príncipe voltasse para revalidar as ordens em muito boa forma, por querer toda harmonia; e supunham que a viagem a San Pablo, para a qual o novo governador se preparava, tinha o objetivo de formar uma nova população no interior e se beneficiar de uma mina de ouro descoberta, e que para isso ele havia começado a tomar precauções para fortificar a população e as taxas de três ou quatro empresas de cavalos e algum número de infantaria; e se estabeleceram outros de marinheiros, e que a população seria fundada no Río de la Plata.


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Certidão Real ao Governador interino do Rio da Prata D. José de Garro. — Dar a notícia das prevenções feitas pelo Governador do Rio de Janeiro para fundar e fortalecê-la numa ilha do Rio da Prata, e ordenar-lhe que tenha especial cuidado para saber o que está acontecendo e se comunicar com o Governador do Paracool para sua defesa. Ele conta que por ocasião da notícia das invasões portuguesas do Brasil que fizeram no Paraguai, foi enviado um despacho ao abade Maserati, que fez suas reivindicações ao príncipe por meio do secretário de Estado, que lhe disse que já havia dias antes fora significativo o embaraço com que o Infante recomendou este assunto a D. Manuel Lobo, Governador do Rio de Janeiro, no momento de deixar o seu Governo; e que devido às notícias adquiridas com os navios da Esquadra que chegavam daquele local, logo que nele entrou, se empenhou em adquirir os relatórios do estado daquelas coisas, para pôr em execução



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Carta do Governador ao Pe. Cristóbal Altamirano, Superior das Doutrinas do Paraná. — Diz-lhe que já tendo escrito à sua paternidade e ao padre provincial as cartas incluídas, decidiu conservá-las para impedir a chegada do navio em que o capitão Juan Mateo de Arregui chegasse e dar conta do resultado de sua viagem , pela novidade ou decepção que possa trazer; e tendo chegado ontem ao cair da noite, dá por certo que viu três grandes navios, um grande navio e um sumagre, ancorados nas ilhas de San Gabriel; e como que para correr por aquele lugar, mandou que levassem dois cavalos, partiram sobre eles e aproximando-se das ilhas, descobriram que estão fazendo povoamento no continente e têm gente em terra, embora poucas; Um deles partiu de uma lancha portuguesa que estava pescando, e sendo chamado e interrogado, respondeu que eram portugueses, que por ordem de seu príncipe iam se estabelecer ali. Que o cabo principal é D. Manuel Lobo, e que seriam 400 homens.


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instalar na costa do Río de la Plata, nas localidades de Maldonado, Montevidéu e as ilhas de San Gabriel, três navios de alta-borda, um Pingüe e um Zumaca, com quatro companhias a cargo do general Don Manuel Lobo. Ponderando as consequências deste ato, fez sua Santa Fé para que o Mestre de Campo Antonio de Vera Mújica saísse com 50 homens e 300 cavalos, e da cidade de Corrientes um Cabo com 80 homens, e que passando este último , por causa das doutrinas dos Padres da Companhia de Jesus, que é a passagem por onde eles têm que descer, trouxe 3.000 índios que ele mandou vir, dos 12.000 que o Provincial desta religião lhe comunicou, havia mais capazes de pegar em armas, indo juntar-se onde o povo de Santa Fé tem que esperar; esse e o outro, até chegar perto das ilhas de San Gabriel, têm que passar no discurso de 70 léguas de estrada, com muito trabalho e custo . , os rios do Uruguai e Paraná,  e muitos outros menos poderosos, e daqui o Governador enviará 100 homens, os 50 do presídio; e todos, por ordem de António de Vera, irão rejeitar a população, e ocupar a campanha, para que não possam fugir e aproveitar o gado que está a poucas léguas de distância, nem convocar os Charrúas ao seu serviço. Que o sargento-mor Don Juan de Zebrián de Velasco enviou protestos e exigências ao general Manuel Lobo, que, por carta, diz que não voltará atrás, e supõe que está agindo sobre isso com instruções reservadas de seu príncipe. Que serão oito dias, Chasque fez à cidade de Córdoba, exortando (i)


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precedeu a consulta geral com o mais ilustre e rreuendisimo Sr. Dom Antonio de Ascona ymberto, a conselho de seu Mag.<í, Bispo destas Províncias, Cauildo, justiça e regimento, Capitães e pessoas que tenham ocupado cargos políticos e militares, para maior justificação do que deve ser feito no caso , e pela conseqüente precaução decidiu-se enviar as pessoas que encontraram e entregaram minha carta ao Cauo e ao General do dia. pessoas, e como foi executado e o dho foi necessário. O general D. Manuel Lobo, que é e deu uma certa resposta, concluindo nela que veio povoar dho. porto, que ocupou, e que não iria recuar. Em vista disso, outra reunião foi realizada novamente, e por causa disso, em vista de tudo o que havia sido feito, foi resolvido que ele fosse enviado para a referida ajuda dos deuses. trezentos homens àquela dita Cidade e que para rejeitar e impedir o dito português de prestar a assistência e população que ele queria, este Governo deve providenciar o que for conveniente, bem como com as pessoas que foram mandadas a deixar as cidades dos, bem como daqueles que aqui se fez necessário, e tendo conformado a dita opinião e resolução, impedindo incessantemente, de tudo o que dou aviso ao Ex.™° S."""VuTey destes reinos e Ser-

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Cópia de carta do General da Esquadra Portuguesa, D. Manuel Lobo, ao Governador de Buenos Aires. — Diz que envia as couraças de Manuel Galván ao capitão de cavalos, e aos de mar e guerra Feliciano de Silva e Antonio Fernández Poderoso (l), que está acompanhado do padre Manuel Poderoso, superior dos jesuítas, e lhe pede manutenção para algumas famílias e muitas pessoas não acostumadas com as marítimas e menos com a mandioca do Brasil. — Capitão, 23 de fevereiro de 1680.



inclusões no documento 11

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