segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Dom Afonso de Albuquerque - O Grande, o César do Oriente, o Leão dos Mares, o Terribil e o Marte Português I(*)

 I(*) 1-Estátua de Afonso de Albuquerque! 2-Do escultôr Português , Diôgo de Macêdo 3-Largo de D. João III, Lordelo do Ouro, Porto Hoje Relembramos com Saudade o momento , há 500 Anos em que Dom Afonso de Albuquerque partiu para a Pátria Celeste , mas quero , Aqui e Hoje , Celebrar a sua Vida de Grande Homem , dum Grande Português , Génio Militar e Guerreiro , um dos meus Heróis mais amados de Portugal , Herói quase Inigualável não só no contexto de Portugal ,mas também Mundial, pois lembro-me Doutros Grandes de Portugal á sua Altura . Ilustração de Carlos Alberto Santos « As incursões no Oriente por parte dos Portuguêses fôram algo nunca igualado na História Mundial . Com poucos homens de guerra , os Portuguêses venceram um conjunto de potências armadas, conquistando poderosos reinos como os de Ormuz, Gôa e Malaca. Dentre os Heróis Portuguêses destaca-se Afonso de Albuquerque, um dos maiores génios militares e administrativos Mundiais de sempre , cujas façanhas se tornaram lendárias em todo o mundo de então. As suas Acções foram determinantes para o estabelecimento do Império Português no Oceano Índico. Dom Afonso de Albuquerque é reconhecido Mundialmente como um Génio Militar pelo sucesso da sua estratégia de expansão: procurou fechar todas as passagens navais para o Índico – no Atlântico, Mar Vermelho, Golfo Pérsico e Oceano Pacífico – construiu uma cadeia de fortalezas em pontos chave para transformar este oceano num mare clausum(do latim , Mar Fechado a Dois) Português, sobrepondo-se ao poder dos otomanos, árabes e os seus aliados hindus. Mapa da Península Arábica , que mostra o Mar Vermelho , a Ilha de Socotra e o Golfo Pérsico (a azul) com o Golfo de Ormuz (1502). Destacou-se tanto pela ferocidade em batalha como pelos muitos contactos diplomáticos que estabeleceu. Nomeado governador após uma longa carreira militar no Norte de África, em apenas seis anos – os últimos da sua vida – com uma força nunca superior a quatro mil homens conseguiu estabelecer a capital do Estado Português da Índia em Gôa , conquistar Malaca , o ponto mais oriental do comércio no Índico , chegar às ambicionadas Ilhas das Especiarias , as Ilhas Molucas , dominar Ormuz , a entrada do Golfo Pérsico e estabelecer contactos diplomáticos com numerosos reinos da Índia, Etiópia , Reino do Sião , Pérsia e até a China. Áden foi o único ponto estratégico cujo domínio falhou, embora tenha liderado a primeira frota europeia a navegar no Mar Vermelho, a montante do estreito Bab-el-Mandeb . A Batalha de Ormuz Pintura de Mestre Carlos Alberto Santos Pouco antes da sua morte foi agraciado com o título de Vice-Rei das Índias e Duque de Gôa por El-Rei D. Manuel I , do qual nunca usufruiu . Foi o primeiro Português a receber um título de Além-Mar e o primeiro Duque nascido fora da Família Real. Foi o segundo Europeu a fundar uma cidade na Ásia. O primeiro tinha sido Alexandre ( também cognominado de) , o Grande. Gôa , aquando da Conquista ao Hidalcão por Dom Afonso de Albuquerque Afonso de Albuquerque, era um homem de média estatura, com rosto comprido e corado, e de nariz um pouco grande. Usava sempre a barba muito comprida , o que lhe conferia , e a quem se lhe dirigia , uma sensação de grande veneração. Era um homem dotado de um inquebrantável espírito de justiça, sempre bondoso, piedoso para com os pobres e muito paciente para suportar os sofrimentos que constantemente o assaltavam, devido à inveja e incompreensão dos homens. Sofreu principalmente devido ao desprezo por parte de D. Manuel, rei de Portugal, que não se mostrou à altura do grande homem que governava. Sendo alguém honesto, dedicado ao Rei e ao seu país, Albuquerque viveu na Índia consumido pelos planos grandiosos que levara para aí. Nos seis anos de governo, sempre confrontado com a falta de homens, de navios e de dinheiro, bem como pela estreiteza de vistas e pelas suspeitas do rei, Afonso de Albuquerque tornou-se alguém conhecido desde a Arábia até a China tendo-se apossado das chaves do Oceano Índico. Embaixadores da Pérsia, o Sião e a Abissínia vinham até si pedindo a sua amizade, ao mesmo tempo em que uma dúzia de reizetes indianos, inquietos, se informavam dos seus desejos, por meio de embaixadas respeitosas. (De autôr que desconhêço.Não consegui encontrar .) Em suma , Um Grande Português em Tudo ! A Vida de Dom Afonso de Albuquerque (Alhandra, 1453 — Gôa, 16 de Dezembro de 1515) Afonso de Albuquerque foi o terceiro filho de Gonçalo de Albuquerque e de D.ª Leonor de Meneses. Nada se sabe também de sua infância, mas pensa-se que durante esse período recebeu instrução escolar de topo, aprendendo o latim e estudando os clássicos. A primeira referência a Afonso de Albuquerque ocorre em 1476, na batalha de Toro, contra os castelhanos, ao lado de D. João II e depois Arzila, no Norte de África. A Conquista de Arzila - Pormenor das Tapeçarias encomendadas por El-Rey Dom Afonso V Pela experiência que demonstrará mais tarde, tanto na arte da navegação como na militar, deduz-se que ele passou parte da mocidade em África. Afonso de Albuquerque entrou verdadeiramente para a História em 1506, quando comandava uma frota incorporada à de seu primo Tristão da Cunha. Já antes ele tinha estado na Índia com outro primo, Francisco de Albuquerque, na armada de 1503, mas nada de notável acerca dele chegou ao nosso conhecimento. Mas desta vez a sua missão era a de vigiar a boca do Mar Vermelho, para impedir que dali saísse algum inimigo que importunasse as conquistas portuguesas na Índia. Após separar-se de Tristão da Cunha, começou a formidável carreira de Afonso de Albuquerque, que contava nessa época apenas com seis barcos e 460 homens, dos quais alguns estavam doentes, e escassos mantimentos para 15 dias. No entanto, com ousadia e determinação conquistou várias cidades das costas da África e Ásia, inclusive a opulenta Ormuz, na entrada do Mar Vermelho, por onde passava todo o comércio do Oriente. Forte de Nossa Senhora da Conceição de Ormuz, ruínas na ilha de Gerun, actual Irão, no estreito de Ormuz, à entrada do Golfo Pérsico . Outra conquista notável foi a conquista de Goa. Após tomar sem grande esforço a fortaleza de Pangim, Albuquerque entrou em Goa praticamente sem dar um tiro. Mas as coisas não seriam assim tão simples. Dois meses depois, Afonso de Albuquerque precisou de abandonar Goa, após uma heróica luta contra os exércitos de Hidalcão, soberano destronado, que voltou para resgatar sua cidade com 60 mil turcos, mouros e indianos, 5 mil a cavalo. No entanto, Albuquerque reapareceu no Novembro seguinte com 20 velas, no dia 25, Festa de Santa Catarina, a quem atribuiu depois a victória. Entrou novamente na cidade, apesar de esta se encontrar fortemente defendida, e após uma luta renhida, Gôa voltou ao domínio dos portugueses, tornando-se, durante cinco séculos, numa das maiores glórias lusas no ultramar. Vista de Gôa Velha em 1509, in Braun e Hogenberg Depois disso, Afonso de Albuquerque, juntamente com 1400 soldados portugueses, lutou contra um exército de 30 mil homens, conquistando Malaca ao fim de 15 dias de luta. A Famosa - a porta da fortaleza de Malaca mandada construir por Afonso de Albuquerque após a sua conquista Dom Afonso de Albuquerque um Grande Herói de Portugal Apesar de se ter tornado governador da Índia, havia na sua administração homens que estavam directamente ligados ao rei, e que por isso não tinham que prestar contas ao governador. Por isso, havia constantes rixas com Dom Afonso de Albuquerque, que desejava que as coisas fossem feitas de forma coordenada. Mas esses desentendimentos valeram-lhe uma série de cartas enviadas pelos outros administradores ao rei, criticando o grande general. Infelizmente, D. Manuel I acabou dando ouvidos a esses descontentes, enviando então como substituto de Afonso de Albuquerque o seu pior inimigo. Esse golpe fez com que Afonso de Albuquerque perdesse a vontade de viver, acabando por morrer vencido pelo desânimo. Após a sua morte, Afonso de Albuquerque foi chorado pelos vários povos que tinha regido , sendo para sempre recordado como um grande Génio Militar, mas mais importante, como um Grande Português e um Grande Homem . (*) - Continua

Não ser somente uma fotografia numa prateleira

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