quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Kostas Smoriginas "Votre Toast" Toreador Song Carmen 2014/ Kostas Smoriginas ''Pilėnai'' Ūdrio Daina. Sim Por Je Suie! Assisi Live Stream

Os desejos cessam no homem libertado como no sono profundo, ele pensa como se nada existisse, ele não espera o futuro, ele não afunda no presente ou ele se lembra do passado, ele está acordado enquanto dorme e acorda. Absorto em si mesmo, renunciou a reivindicar as ações realizadas, não se ilude, não sente antipatia ou simpatia, dor ou prazer. Tudo é definido a partir de um pressuposto, a absorção da interioridade. A atenção calma está no centro da vida.

E. Zolla


Pois é Zolla. O problema é que eu amo sofrer! risos!

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Revista Genealógica Latina.

  

http://books.google.com/books?id=k-kRAAAAIAAJ&hl=&source=gbs_api

A Nossa Patria está ameaçada por facções: preparão-se ao longe ferros para lhe serem suas mãos agrilhoadas, ( E no tempo da Liberdade!) Dom Pedro I. Interessante atual.



BRASIL
Título: Brazileiros e amigos. A nossa Patria está ameaçada por facções, preparão-se ao longe ferros para lhe serem suas mãos agrilhoadas [...]
Local de Publicação: Rio de Janeiro
Editor: Imprensa Nacional
Data do documento: [1822]
Descrição Física: 1 p. não numerada, 30 x 20,5 cm
Resumo: Proclamação do Principe Regente, mandando vigiar os terríveis monstros" que não seguem o novo sistema e aconselhando-os a deixarem o Brasil
Cobertura geográfica: BRASIL
Tipo: FOLHETO
Autor Secundário: Pedro I, Imperador do Brasil, 1798-1834
Idioma: por
Palavras-chave: IMPRESSÃO RÉGIA
DOCUMENTOS
Aparece nas coleções:Folhetos

 

sábado, 24 de outubro de 2020

Porque homem que dá de bom grau, mesmo que muito, Está feliz com o dom e no seu coração se alegra; Aquele que, em vez disso, toma, seguindo descaramento, Mesmo que pouco, isso gela o seu coração. Hesíodo, as obras e os dias

 Ame quem t 'ama ; vai' de quem vem de você;

E dá a quem te dá e não dar a quem não te dá;
Porque a quem deu se dá, mas não se dá a quem não deu;
O dar é bem, o roubar é um mal e leva a morte;
Porque homem que dá de bom grau, mesmo que muito,
Está feliz com o dom e no seu coração se alegra;
Aquele que, em vez disso, toma, seguindo descaramento,
Mesmo que pouco, isso gela o seu coração.
Hesíodo, as obras e os dias

O dever que já se dispersa
O conto de fadas linda que ainda nos ilude
- meu amor-que no tempo se esvazia
E vira a roda em um círculo perfeito
Que nunca nos inclui e na verdade nos exclui
E então que fica nessa sombra de sol
Se não o teu imperfeito silêncio, a tua
Solidão amarga, o sentido impotente
Do nada que avança, o pálido rosto
De um amor perdido, um pequeno quarto
Onde ainda cultive uma raiva que mata
Somente a tua vontade de um mundo diferente
A única esperança que, no final, permanece...

pois é roubei de alguém quem não lembro mais. E não encontro. Creio que é quase certo o Professor da Sourbonne Paris, formado pela Sapienza Italo Z.

"A esperança é uma ilusão, essa ilusão encanta, esse encanto engana e desse engano vivem os corações "
direito autoral a não repasse tem direitos autorais a
Olaf K... moradora de Pelotas RGS


" para o índio védico o fogo de sacrifício é, portanto, a 'realidade presencial' do homem, aquela para que se encarna no mundo do espaço e do tempo, sem perder, porém, o interior dimensão espiritual. Na estrutura física do homem, agni está presente como tapas, o calor, o calor aparentemente animal, que é, em vez disso, manifestação da 'vontade de ser', seja instintivamente como vivente, jiva, que espiritualmente como meditante, manisina, de acordo com uma vontade Que ' do futuro se estende em direção ao presente ', com aquele movimento sintropico, ' Antinaturale ', que permite à vida se afirmar no mundo da aparência continuamente moribunda, dominado pela decadência e pela corrupção biológica ".
Pio Filippani Ronconi, de " Agni - ignis, metafísica do fogo sagrado ", publicado em " A CIDADELA ", ANO X, nova série, N º 40



https://archive.org/details/bub_gb_k-kRAAAAIAAJ/page/n523/mode/2up

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Fazenda Fortaleza! Tibaji Manoel Ignácio do Canto e Silva,

 A Chacina do Tibagi foi um massacre contra indígenas que ocorreu no século XVIII no município de Telêmaco Borba, no Paraná.[1][2][3]

O vale do rio Tibagi era habitado por inúmeras famílias de índios caingangues. Esse povo era conhecido como coroados, bugres ou botocudos e desde da colonização da região, sofreram com diversos conflitos que dizimou várias ocupações dos nativos.[3]

Com a ocupação dos Campos Gerais do Paraná por sesmeiros, a região foi aos poucos sendo transformada em inúmeras fazendas com forte vocação para o desenvolvimento da pecuária. Entre os principais nomes de fazendeiros que se destacaram no século XVIII no Paraná, está o fazendeiro José Felix da Silva Passos,[4][5] que atuou politicamente na cidade de Castro, onde foi juiz ordinário (1789), juiz de conselho (1793), ajudante de milícias e, em 1796, capitão de ordenanças em Piraí e Furnas. Foi ainda fiscal das minas de ouro e diamante na região do rio Tibagi.[3] A relação entre José Félix e os índios era a pior possível, já que eles eram considerados um obstáculo para a expansão dos domínios do latifundiário, pois invadiam plantações, matavam animais e atrapalhavam a passagem dos tropeiros.[1]

Felix da Silva era proprietário da fazenda Fortaleza[6] e certo dia seu amigo Brígido Álvares fora até a fazenda para o visitar e no retorno até a cidade de Castro foi assassinado pelos índios. Com uma flecha em casa olho, sua cabeça foi espetada num dos portões da fazenda de José Felix. Isso foi a gota d'água no conturbado convívio entre os indígenas e o sesmeiro.[3]

O grande latifundiário resolveu vingar a morte de Álvares, foi então que mandou chamar o comparsa paulista Antônio Machado Ribeiro[7] e assim organizaram a represália aos caingangues.[1][3]

A chacina ocorreu a mais ou menos a 50 quilômetros ao norte da Fazenda Fortaleza e ali aconteceu o que ficou conhecido como “chacina do Tibagi”.[3] Os selvagens foram encurralados pelo grupo armado em um morrinho onde hoje é o hospital de Harmonia e o hotel Ikapê. No massacre, não foram respeitadas, nem mulheres e nem crianças. O sangue empapou a relva e correu em filetes para as águas do riozinho próximo. Os cadáveres ficaram amontoados e por muitos dias os corvos sobrevoaram os corpos insepultos. Desde então, o rio e a localidade passou a se chamar Mortandade,[8] nome que só foi mudado cerca de 150 anos depois, em meados do século XX.[1][3]

Os caingangues remanescentes afundaram-se no sertão e deixaram em paz o senhor da Fortaleza, que pelo seu feito requereu e obteve a maior sesmaria da região: os 65.000 alqueires das terras do rio do Alegre, do Monte Alegre, da Fazenda que organizou e chamou Fazenda Monte Alegre.[3] Incorporou-a às terras da fazenda sede. Conduziu para suas pastagens o gado excedente de diversas invernadas. Antônio Machado Ribeiro, obteve como prêmio as terras da Fazenda Tibagi, que abrangia desde as margens desse rio na confluência com o Iapó até a margem esquerda do rio Paranapanema.[3]

Por volta de 1940 a localidade de Mortandade recebeu a instalação das Indústrias Klabin e assim um núcleo de moradores foi estabelecido ao lado do rio Das Mortandades, onde estava sendo instalada a fábrica.[3] A localidade, que no tempo presente faz parte do município de Telêmaco Borba, passou a ser denominada de Harmonia,[9] em sugestão de Ema Klabin[3] que havia mudado em 1941 o nome do rio para Harmonia.[10]

Referências


Fazenda Velha (Telêmaco Borba)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Fazenda Velha
Tipoparticular
InauguraçãoSéculo XIX
Administração
Diretor(a)Klabin S.A.
Geografia
LocalidadeTelêmaco Borba
LocalizaçãoParaná
PaísBrasil

Fazenda Velha é um espaço preservado, no município de Telêmaco Borba, no Paraná, que abriga um casarão em estilo colonial que foi sede da antiga Fazenda Monte Alegre (também denominada de Fazenda do Alegre), além de outras pequenas edificações, como a antiga caixa de água. A localidade está inserida nos chamados “Sertões do Tibagi”,[1] na região dos Campos Gerais, no Segundo Planalto Paranaense, na região Centro Oriental do Paraná. Toda essa área da fazenda e estrutura pertence atualmente ao Grupo Klabin que atua na região, com a Unidade Monte Alegre (indústria de papel em Telêmaco Borba) e o Departamento Florestal do Paraná (da Klabin S.A.). Essa fazenda chegou a ser propriedade do militar federalista Bonifácio José Batista, conhecido como Barão de Monte Carmelo.[2]

Origens e antecedentes

A fazenda colonial é considerada a primeira ocupação branca nos ‘Campos do Alegre’, na atual área do município de Telêmaco Borba. Antes disso, esses campos próximos ao rio Alegre, eram ocupados unicamente por indígenas caingangues, conhecidos como bugres ou botocudos, que desenvolveram-se sua cultura à sombra dos pinheirais. Alguns outros grupos indígenas da região também foram convertidos por missões jesuítas no Paraná no século XVII, como no município vizinho de Ortigueira, com a redução jesuítica de Nuestra Señora de la Encarnación, próxima a atual localidade de Natingui. Já no século XVIII, houve um massacre desses indígenas. Esse episódio ficou conhecido como a 'Chacina do Tibagi'. José Félix da Silva, grande latifundiário da região, senhor da Fazenda Fortaleza no município de Tibagi, nos Campos Gerais, visando expandir sua propriedade, ordenou a matança dos índios, justificando como uma vingança a morte de um comparsa. A localidade da matança ficou conhecida até no século XX como Mortandade. Félix da Silva conseguiu então dominar as terras ao norte dos Campos Gerais.[2]

No século XIX, o escritor e coronel federalista Telêmaco Augusto Enéas Morosini Borba esteve desbravando a região, tendo também estudado os índios remanescentes daquela determinada etnia. Em 1882, o coronel escreveu o Pequeno vocabulário das línguas Portuguêsa e Kaigangues ou Coroados acompanhado de outro Vocabulário das línguas Cayuguas e Chavantes, ambos publicados no Catálogo dos Objetos do Museu Paranaense, obras de real valia, que por notícias, até os dias atuais são as únicas existentes no gênero. O escritor escreveu também Actualidade Indígena, um compêndio de informações indígenas, em 1908. Em 1883, publicou na Revista Sociedade de Geografia de Lisboa, o artigo Breve notícia sobre os Índios Caigangues, que foi reeditada em 1935, em Viena, na Revista Internacional de Etnologia e Lingüística Anthropos. Passou a externar seus pensamentos num pequeno semanário chamado O Tibagy, no ano de 1904, durante dois anos. Seus vários estudos na região levaram-no a sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. Enfim, o coronel Telêmaco Borba, destacou-se tanto, que na vida política chegou a ser prefeito do território que pertencia a Fazenda Velha, além de deputado provincial por vários mandatos.[2]

Os Campos do Alegre

As terras dos Campos do Alegre passaram então a ser propriedade do comendador Manoel Ignácio do Canto e Silva, que foi também brigadeiro diretor geral dos índios, vereador do município de Castro, deputado provincial e candidato ao Senado Federal. Manoel Ignácio era neto de José Félix da Silva e foi durante o período de sua posse da Fazenda do Alegre que ele mandou construir a ‘'Casa Grande'’, o casarão que passou a abrigar a sede da fazenda.

Mais tarde o militar federalista Bonifácio José Batista, conhecido como barão de Monte Carmelo, filho do sertanista Tomás Dias Batista e pertencente a uma célebre família paranaense, herdou a referida fazenda em 1864, já no período do Brasil Imperial. O barão, que foi fazendeiro, vereador do município de Castro, deputado provincial, comandante da Guarda Nacional e colaborador financeiro da Revolução Federalista, foi casado com Ana Luísa Novais do Canto e Silva, filha do comendador Manoel Ignácio. O barão faleceu em 1897 e toda suas propriedades presentes no Paraná passou para seus respectivos herdeiros.[2]

Em 1926, descendentes de Bonifácio José Batista firmaram sociedade com o francês Edouard Fontaine de Laveleye[3] para criar um empreendimento, resultando na fundação da Companhia Agrícola e Florestal e Estrada de Ferro Monte Alegre, que tinha como objetivo explorar as riquezas da fazenda, na forma de minérios, madeira e incentivos à agricultura. A companhia obteve empréstimo no Banco do Estado do Paraná para garantir sustentação monetária referente aos investimentos, formalizando a fazenda, em sua totalidade, como garantia. A companhia veio a falência e em 1932, a Fazenda Monte Alegre passou como propriedade ao banco, devido a arrematação.[4][2]

Em 1934 os irmãos Klabin adquiriram a fazenda,[5] visando a produção florestal.[6] Na atualidade, a antiga sede da Fazenda Velha, faz parte dos atuais limites da Fazenda Monte Alegre, que englobou também outras localidades. Sendo assim, toda essa extensão territorial pertence até o presente momento, já no século XXI, ao grupo Klabin, se passando mais de 80 anos que essas áreas são geridas e administradas por essa empresa.[2][7][8]

A Casa Grande

O casarão, principal edificação antiga na fazenda, é considerado um patrimônio histórico do município de Telêmaco Borba, sendo, portanto, a única edificação presente em estilo colonial restante no município.[9] A parte mais antiga da sede constitui entre paredes de taipa de pilão, sistema construtivo que emprega o barro umedecido socado entre formas de madeira para a confecção de panos contínuos de paredes estruturais. Esta técnica foi introduzida no Brasil pelos portugueses, e foi difundida em terras paulistas desde o século XVI.[9]

Na época do empreendimento franco-brasileiro, supostamente foi realizado modificações no casarão, construindo, por exemplo, um alpendre fronteiro. Na década de 1930, com a aquisição das terras pela família Klabin, a sede recebeu construções de moradias para as pessoas que se dirigiam para a implantação da nova fábrica de papel.[9] Já na década de 1980, a antiga sede da fazenda sofreu uma reforma na estrutura, projetada pelos arquitetos Hugo Segawa e Murillo Marques em 1982, para revitalizar o acervo.[9] O acesso ao casarão se dá por estrada de terra a partir de Lagoa (cerca de 25 quilômetros), localizando na propriedade particular florestal da Klabin, à aproximadamente 6 Km do rio Alegre. A visitação pública é permitida, sob monitoramento, e é possível realizar agendamentos para grupos específicos mediante contato com a própria empresa.[9]

Referências

  1.  «História de Tibagi». Prefeitura Municipal de Tibagi. 1934. Consultado em 27 de fevereiro de 2019
  2. ↑ Ir para:a b c d e f «Monte Alegre, Klabin e a cidade de Harmonia: a vida dos trabalhadores na cidade papel: 1930-1960» (PDF). UTP - Universidade Tuiuti do Paraná. 2013. Consultado em 27 de fevereiro de 2019
  3.  Carlos Zatti (2011). «Campeiros do Paraná Tradicional». Clube dos Autores. Consultado em 27 de fevereiro de 2019
  4.  «Plano Diretor de Desenvolvimento de Telêmaco Borba» (PDF). Prefeitura Municipal de Telêmaco Borba. 2005. Consultado em 28 de fevereiro de 2019. Arquivado do original (PDF) em 24 de setembro de 2015
  5.  Anacília Carneiro da Cunha (1982). «O Homem Papel - Análise Histórica do Trabalhador das Indústrias Klabin do Paraná de Celulose S/A 1942-1980» (PDF). Universidade Federal do Paraná. Consultado em 27 de fevereiro de 2019
  6.  XXVII - Ana Flávia Braun Vieira; Miguel Archanjo de Freitas Júnior. «Para além do papel: memória e identidade do cidadão telemacoborbense pelas páginas do jornal O Tibagi» (PDF). 22 e 26 de julho de 2013. Consultado em 27 de fevereiro de 2019
  7.  Telma Barros Correia (julho de 1997). «A Socialização das cidades empresariais e o desmonte dos requisitos urbanos da vida fabril: tendências recentes no sul do Brasil». 49 Congresso Internacional de Americanistas. Consultado em 27 de fevereiro de 2019
  8.  Telma Barros Correia (1998). «Núcleo Fabril X Cidade Livre: os projetos urbanos da Klabin do Paraná». Pontifícia Universidade Católica de Campinas - V Seminário de História da Cidade e do Urbanismo. Consultado em 5 de setembro de 2015. Arquivado do original em 3 de março de 2016
  9. ↑ Ir para:a b c d e Assessoria de Planejamento Urbano (2005). «Inventário da Oferta Turística do município de Telêmaco Borba» (PDF). Prefeitura Municipal de Telêmaco Borba. Consultado em 28 de fevereiro de 2019

Bibliografia

Não ser somente uma fotografia numa prateleira

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