terça-feira, 13 de outubro de 2020

Adapting the city’s growth to a new urban model (1922-1930) já gravado archive.li

 

https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2175-33692020000100205&script=sci_arttext




Nas origens do planejamento urbano. A construção da metrópole (italiano) Brochura - 1 de janeiro de 1982


https://elischolar.library.yale.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=1059&context=mssa_collections

Figura 5 – Hérnard, Esquemas teóricos de circulação de grandes metrópoles e seus perímetros de irradiação Fonte: Hénard (1903-1906 [1982], p.204-205). Figura 6 – Hénard, “Dispositif Angulaire” Fonte: Hénard 1903-1906 [1982], p.263 

https://enanparq2016.files.wordpress.com/2016/09/s36-03-moreira-f.pdf

3 AGACHE E O AMBIENTE FRANCÊS O surgimento do urbanismo na última década do século XIX foi um complexo processo de transformação e reinvenção de muitas disciplinas. Influenciado por visões utópicas, científicas, românticas, sociológicas e tecnológicas, estes escritos poderosos constituíram formulações originais para o futuro das sociedades. Camillo Sitte, Ebenezer Howard, Patrick Geddes, Ildefons Cerdá, Joseph Stübben e outros propuseram peças fundamentais desta nova disciplina chamada urbanismo. O sentido negativo mais tarde associado com a Beaux-Arts por historiadores da arquitetura moderna obscureceu a verdadeira contribuição do urbanismo francês neste debate. Ainda que enraizada na tradição Beaux-Arts, o pensamento urbanístico dessa geração foi capaz de agregar novos temas e, de desta forma, desafiar os cânones da École. Dois desses autores que tiveram um profundo impacto sobre a formulação da nova disciplina do urbanismo e contribuíram para a as formulações de Agache: seu mestre Eugène Hénard e seu contemporâneo Tony Garnier.5 Embora formado na École des Beaux-Arts em 1880, Eugène Hénard teve contato com a construção de edifícios industriais e com novas técnicas e materiais modernos, o que o conscientizou dos seus efeitos e de suas possibilidades para a vida nas cidades, particularmente em termos de transporte de massa.6 Ele compreendeu que o grande desafio da cidade moderna era a introdução de vastas redes de comunicações. Envolvido nas obras públicas de Paris, ele defendeu a causa de um planejamento de longo prazo.7 Ele foi um eminente membro do Musée Social e teve um papel fundamental na fundação do SFU, sendo seu primeiro presidente. No Musée, conheceu o jovem Agache, que se tornou seu discípulo e assistente.8 Sua crença no progresso representado pela relação entre a tecnologia e a cidade foi o seu legado perene para os planejadores franceses.

A grande publicação de Hénard, Études sur les transformação de Paris, foi uma série de oito fascículos sobre suas ideias para Paris, publicados entre 1903 e 1909 (Hénard, 1903-1906 [1982]). Études incluí propostas de muitos aspectos de uma cidade moderna, incluindo a construção de novas pontes, ampliação de ruas, a substituição de fortificações por sistemas de parques. Sua grande croisée para Paris foi uma grande influência para Agache e Le Corbusier. Hénard enfatizou a circulação e transporte, que foram, de acordo com ele, os aspectos mais desafiadores das cidades modernas: A prosperidade de uma cidade é resultado do esforço de seus habitantes em todos os ramos da atividade humana. A facilidade de trocas materiais e intelectuais é uma necessidade urgente. O estabelecimento de um sistema racional de circulação é um dos aspectos mais importantes do bem-estar público (Hénard, 1903-1906 [1982], p.179). Comparando Moscou, Londres e Berlim, ele concluiu que Paris necessitava de ruas radiais. (fig.5). Assim, propôs um esquema de melhorias de tráfego para Paris por meio do estabelecimento dos perimètres de rayonnement, um sistema de artérias radiais para satisfazer diferentes padrões de circulação9 (Hénard, 1903-1906 [1982]), p.180-184). O esquema teórico de Hénard estava na base da concepção do plano de Agache para o Rio. Diante de sua difícil topografia, o futuro do Rio dependeria de um bom esquema de circulação que facilitasse a comunicação entre os diferentes bairros. Assim, Agache propôs um sistema radial-perimetral de vias expressas, rótulas e cruzamentos de modo a tornar a cidade mais fluida. O Rio de Janeiro deveria ser o ponto nodal de uma rede nacional de comunicação (incluindo rodovias, ferrovias e sistemas telefônicos) (Agache, 1930, p.120). Hénard entendeu a limitação de intervenções pontuais para melhorar o tráfego e que não consideravam o tecido existente da cidade. Apesar da rigidez sugerida por seus diagramas, ele criticava os modelos abstratos e geométricos e procurou para conciliar seus esquemas com a textura urbana de Paris. Foram eles baseados na tradição histórica, na observação metódica dos fatos, sobre a necessidade de circulação, na comparação de planos de cidades do exterior, sobre as belezas existentes? 10


Hénard estudou detalhadamente a forma como as regras de trânsito e circulação poderiam ser conciliadas com o tecido concreto da cidade. Depois de analisar o movimento, cruzamentos e as chances de colisão de diferentes tipos de veículos, ele estabeleceu a corte de canto (dispositif angulaire) e arcadas, a fim de melhorar a visibilidade do tráfego (fig.6). A fim de promover um fluxo contínuo de tráfego, ele criou carrefour com vias superpostas e rotundas (carrefour à giration). Rotundas e perímetros de irradiação foram as principais contribuições de Hénard para o urbanismo francês e internacional (fig.7). Esta solução virou parte de um vocabulário comum para o urbanismo da SFU e foi também adotada por Agache no seu plano para o Bairro do Castello no Rio. Hénard foi um pioneiro ao teorizar a introdução de tráfego nas cidades dentro de um quadro mais amplo e de procurar manter a rua como essência fundamental da vida urbana   .



Tony Garnier foi um dos expoentes desta geração formada na École, mas escapou ao anonimato graças a reconhecimento por parte de Le Corbusier, seu projeto para a Cité Industrielle, projeto elaborado me 1904 e publicado apenas em 1917. Apesar de quase contemporâneo de Agache, acreditamos que a obra de Garnier foi importante para ele pela mediação entre o legado clássico e as novas demandas da vida moderna que permeia cada detalhe da Cité. Garnier procurou reconciliar a serenidade atemporal da arquitetura clássica com as forças técnicas da industrialização. Enquanto um certo número de conceitos da Cité Industrielle encontrou lugar na base do urbanismo modernista, muitos elementos do passado ainda persistem nesse projeto (Garnier, [1918], 1989; Banham, 1967, p.35-38; Frampton, 1980, p.100-104; Choay, 1983, p. 243-244). A primeira impressão de irregularidade do plano não resiste a uma análise mais cuidadosa, que revela a clara e funcional articulação das partes por meio de um eixo central (fig.8). As avenidas retas e arborizadas que cortam simetricamente o setor residencial provam seu débito para com a tradição clássica da Beaux-Arts. A notável simplicidade e nudez dos edifícios têm um papel importante na articulação dos espaços públicos, atestando a persistência da noção de decorum na dimensão pública da cidade. Teatros, assembleias, escolas competem de igual para igual com fábricas, hidrelétricas e usinas. De fato, Garnier raramente menciona a palavra indústria, a Cité não era uma cidade apenas uma cidade industrial, mas um experimento urbano para um regime de bem-estar social. Apesar de ter proposto a Cité como um modelo em um local imaginário, Garnier foi sensível ao sítio e estava preocupado com problemas reais das cidades (Frampton, 1980, p. 102, Banham, 1967, p.36). 

Garnier e Agache possuem muitas semelhanças e ilustram os dilemas e desafios impostos pela vida moderna a essa geração. Eles tinham em comum a crença de que existiria uma arquitetura perene que deveria ser adaptada a diferentes momentos e circunstâncias, e que o arquiteto seria capaz de enfrentar o problema da cidade moderna. Eles tinham como tarefa reconciliar o sistema Beaux-Arts com a cidade moderna. Uma análise de outros projetos menos conhecidos de Garnier, como seu projeto para Marselha (fig.9), de 1913, revela muitas similaridades com os planos de Agache, como o uso de blocos de edifícios, edifícios que ocupam o limite do lote e com pátios internos, andares recuados nos últimos andares (Delorme, 1981, p.20-22)

Agache era definitivamente um arquiteto Beaux-Arts e isso estava presente em seu método de pensar e projetar cidades. Sua visão de uma cidade moderna estava profundamente enraizada na tradição tratadística. Agache associava o funcionamento e a beleza de uma cidade com aqueles do corpo humano. Para ele, uma boa cidade seria “um organismo, como o organismo humano, no qual a circulação (vias), a digestão (sistema sanitário), a respiração (espaços abertos) eram convenientemente dispostos …” (1935, p.5) Agache empregava a noção albertiana de que a beleza é o resultado da harmonia entre as partes (Alberti, [1452], 1988, p.56). Se a beleza da cidade reside nas proporções harmônicas de suas partes, o papel do urbanista, tanto para Agache como para Alberti, seria o de orquestrar os elementos da cidade em um todo coerente: “a tarefa do urbanista é interpretar os dados científicos e técnicos e traduzi-los em um harmônico e belo conjunto de formas” (Agache, 1930, p.8). Para Agache, ao intervir em uma cidade, o urbanista deve identificar seus elementos básicos, alocá-los na estrutura urbana, estabelecendo uma relação adequada entre eles e suas funções. Concebendo a cidade como um problema arquitetônico, Agache acreditava que ela deveria ser harmônica, não apenas no plano, mas, sobretudo, em termos plásticos e volumétricos. A rotulação do trabalho dessa geração de “urbanistas Beaux-Arts” tem obscurecido a real complexidade desse período. Posteriormente mencionado por Le Corbusier e Giedion, Garnier tornou-se o único nome lembrado dessa geração que permaneceu desconhecida porque não desafiou abertamente os dogmas da École. Agache e seus colegas, entretanto, perceberam que a abordagem da Beaux-Arts não responderia à crescente complexidade das cidades no final do século XIX. * * * 3 AGACHE E AS REFERÊNCIAS INTERNACIONAIS O surgimento de urbanismo na Europa e Estados Unidos é um dos melhores exemplos da transferência e difusão de ideias. As duas primeiras décadas do século XX, apesar das tensões que levaram à Primeira Guerra Mundial, foi um período de intensa internacionalização e intercâmbio, com a realização de conferências, reuniões, exposições e publicações nas quais os primeiros urbanistas compartilharam suas ideias. Agache também participou destes encontros e foi influenciado por outros urbanistas e pensadores fora da França, particularmente Sitte, Geddes e Unwin. Outra influência importante no trabalho de Agache foi Patrick Geddes. 11 Geddes e Agache tiveram raízes do pensamento social francês do final dos anos 1870, em particular as ciências emergentes da sociologia e geografia. Geddes estendeu as teorias de Auguste Comte, Frédric Le Play e Elisée Reclus ao estudo dos assentamentos humanos, adotando uma perspectiva unificada para compreender o desenvolvimento urbano no seu contexto. 12 Considerando o crescimento da cidade como orgânico, Geddes desenvolveu uma abordagem extremamente cuidadosa do território, incluindo o estudo das condições naturais e ocupação humana. 13 Antes de fazer um plano, ele defendeu uma profunda compreensão da cidade por meio de pesquisas, que deve estudar o passado da cidade e sua evolução, vendo-a como um todo. Agache conheceu Patrick Geddes, no verão de 1901 em Edimburgo, com o qual desenvolveu uma frutífera amizade. Em 1912, usando o mesmo método comparativo de Geddes, Agache apresentou uma exposição sobre a história das cidades, a qual foi utilizada como complemento da Town Planning Exhibition de Geddes durante a conferência de Gent de 1913. 14 Para ambos, a cidade era um organismo vivo cujas funções vitais devem ser preservadas. Como Geddes, Agache também acreditava que o ambiente construído deveria ser considerado em relação com o antropo-geografia do lugar. Agache também defendeu um método rigoroso de observação para encontrar os padrões de evolução em uma cidade, os princípios imanentes que governam sua evolução. Os aspectos topográficos, econômicos e sociais dos distritos e bairros deveriam ser estudados na sua relação com a evolução urbana. Para ambos, qualquer estudo urbano deveria começar com a análise monográfica da cidade. Este estudo cuidadoso da criação, evolução, organização e funcionamento das cidades, e comparação entre estas, ajudaria o urbanista a pensar o futuro da cidade. Agache e tributário da visão de Geddes de uma cidade orgânica e o extenso levantamento que ele fez no Rio apontou essa influência. Ao contrário de Geddes, Agache, no entanto, estava preocupado com a criação de uma nova ordem fora deste caos aparente. Recusando-se a criar planos geométricos e abstratos, Geddes acreditava que o verdadeiro objetivo do planejamento da cidade era permitir que a cidade se desenvolvesse organicamente, ao mesmo tempo que seu crescimento era controlado. 15 A cidade deveria crescer para um ideal e o caminho para tal já existira na cidade. O objetivo do urbanista era ajudar os cidadãos para identificar e atingir essas metas. 16 Consequentemente, Geddes não acreditava na cidade como uma obra de arte e se concentrou na melhoria das cidades existentes, não em sua transformação radical. Em contraste com Geddes, Agache, como pode ser visto nos seus planos, acreditava que a cidade poderia ser a expressão das ideias artísticas de uma única pessoa. Assim, a adoção de ideias de Geddes por Agache foi muito seletiva, concentrando-se nos métodos de abordar a estudar e cidades.17 O austríaco Camilo Sitte também desempenhou um papel importante no surgimento de urbanismo francês. Questionando o fato de que as praças das cidades medievais e renascentistas eram muito mais atraentes do que as modernas, Sitte procurou investigar como as gerações precedentes conseguiram atingir tal beleza no tecido da cidade. Em Der Städtebau, ele identificou os princípios subjacentes para tal e procurou defender a sua aplicação no mundo contemporâneo, a fim de restaurar a urbanidade e beleza em cidades modernas. Interessado no efeito que o conjunto construído teria sobre os moradores da cidade, Sitte entendeu os centros urbanos como arranjos de formas, efeitos arquitetônicos, ritmos e composições, como forma de criar um ambiente urbano psicologicamente adequado ao homem. A premissa principal de Sitte foi que o planejamento da cidade era uma arte que era capaz de emocionar um homem minimamente sensível ás artes. Os volumes das edificações, a relação entre estes, a relação entre cheios e vazios, a textura das fachadas, os efeitos de sombra e luz, a sensação de proteção, enfim, a experimentação do espaço de uma praça poderiam ser recuperados como elementos essenciais do desenho urbano. Tais premissas também foram seguidas por Agache, como pode ser visto quando descreve os efeitos que pretendia provocar nos cidadãos por meio de massas arquitetônicas de seus grandes conjuntos projetados para o Rio, a Entrada do Brasil e a Praça do Castello. O grande mérito de Sitte foi o de recuperar a dimensão arquitetônica da cidade. Particularmente preocupado com a qualidade de vida urbana, ele defendeu a criação de espaços abertos salas de visita da cidade, limitadas por arcadas. Agache tentou conciliar esta aproximação com as modernas exigências de tráfego e infraestrutura. Em suma, Sitte e Agache procuraram conferir unidade e coerência à cidade moderna, embora a escala e os propósitos fossem diferentes. É importante notar que Agache teve acesso a Sitte provavelmente através de uma tradução para o francês publicada por Camile Martin de1902, que enfatizou os aspectos pitorescos e medievalistas de Sitte. Ao preocupar-se com as ruas, praças e a textura das cidades antigas, Sitte não estava propriamente celebrando a era medieval, nem procurando "estética" no sentido de tornar as cidades mais agradável aos olhos, como se tornou comumente entendido na França. Este sentimentalismo presente na tradução de Martin certamente não interessou a Agache, que recusou o medievalismo e reassumiu seu compromisso com a vida moderna. Embora Agache tenha advogado pelas Cidades-Jardins, particularmente pelo crescimento equilibrado e pelas intenções socialistas, ele não estava interessado nas ideias de Howard em si como forma de escapar aos inconvenientes de uma grande cidade, mas em sua aplicação dentro de partes de uma grande cidade. Ao contrário da tradição anglo-saxónica, Agache tinha uma forte crença na vida urbana e no seu significado para a civilização humana.18 O caráter das áreas suburbanas que ele propôs era muito diferente daquele defendido por Howard ou a partir da experiência suburbana americana. Recusando os diagramas de Howard, Agache enfrentou a cidade real e, por isso, o trabalho de Raymond Unwin parece ter sido muito mais interessante para ele. Por muito tempo negligenciada, a figura de Raymond Unwin, foi de importância fundamental para o urbanismo moderno, pois ele forneceu ao modelo teórico das cidades-jardim uma expressão arquitetônica e urbanística. Ele também traduziu as ideias defendidas por uma geração de arquitetos e designers britânicos, como Voysey e Baillie-Scott, em formas urbanas, estabelecendo os vínculos entre os princípios de Arts & Crafts e os da Cidade Jardim.19 O seu trabalho principal, Town Planning in Practice de 1909, foi o desenvolvimento lógico de essas ideias, incorporando influências de Sitte e dos urbanistas alemães em um corpo de conhecimentos mais amplo e estruturado. No primeiro capítulo, intitulado "da arte cívica como a expressão da vida cívica", ele afirmou que o principal problema das cidades não foi a falta de construção ou códigos sanitários, mas a "a falta de beleza, de comodidades, mais que qualquer outra coisa" (Unwin, 1911, p.4). Para Unwin, urbanismo era um meio de alcançar a beleza da cidade, ao mesmo tempo em que se devia satisfazer seus requisitos funcionais. Unwin ofereceu um manual de design urbano, estabelecendo princípios para alcançar a beleza em espaços urbanos, tais como a boa sensação de aconchego oferecida pelas praças centrais e o charme das ruas curvas. A disposição da circulação foi concebida de acordo com o tráfego, estabelecendo uma hierarquia desde as vielas estreitas e caminhos de pedestres até às principais vias. Unwin destacou a importância de surpresa e variação ao espectador, e mostrou como alcançá-los com o agrupamento de edifícios, cul-de-sac, mudanças de direção, vistas, cruzamentos, gateways e plantio de árvores. A preservação das paisagens naturais, embelezamento de espaços abertos, e abertura de vistas para elementos naturais também receberam atenção especial. Unwin estava traduzindo elementos de Camilo Sitte para um quadro mais amplo, incluindo as grandes áreas suburbanas e ainda não-urbanizadas. Para ele, mesmo nos subúrbios, os edifícios devem formar uma imagem da cidade. A rótulo de arquiteto de Cidades Jardins dado à Unwin deslocou a atenção longe do carácter inovador do seu trabalho como urbanista. Suas ideias sobre o projeto de áreas suburbanas influenciou o tratamento que Agache destinou às áreas residenciais, particularmente em seus planos para Dunquerque e Rio de Janeiro. Como Unwin, Agache preferiu formas mais flexíveis adaptando-se aos acidentes topográficos no lugar de desenvolvimentos em xadrez que desrespeitassem o terreno natural, como na sua via-parque proposta para o Rio. O urbanismo francês também foi influenciado pela City Beautiful Movement norte-americano do início do século XX, um tema que merece ser explorado em outra oportunidade. 4 CONCLUSÕES Agache retirou elementos de diferentes tradições, a fim de criar sua própria teoria urbanística. Ele era um arquiteto da Beaux-Arts e isto está presente em seu método de projetar cidades. Sua visão da cidade moderna estava profundamente enraizada na tradição arquitetônica. Para ele, ao de defrontar com um plano de cidade, o urbanista deve identificar os elementos básicos desta cidade, alocá-los na estrutura urbana, estabelecendo uma relação adequada entre eles e as suas funções. Agache viu a cidade como um problema de arquitetura. Cada cidade tem uma fisionomia que deve ser harmônica, não só no plano, mas sobretudo em termos plásticos e volumétricos. Agache procura se equipar para melhor lidar com a complexidade da cidade moderna. Para tal, buscou elementos da nascente sociologia. Para ele, a cidade reflete uma ordem social: "a aglomeração urbana é, sem dúvida, uma manifestação no plano, fachadas e volumes de atividades humanas. Neste sentido, o urbanismo é uma aplicação da sociologia” (Agache, 1935, p.16). Acreditava que o papel do urbanista não era apenas resolver os problemas urbanos, mas aliviar tensões sociais e amenizar o caos produzido pela sociedade moderna. A cidade deveria ser estável e harmoniosa de modo a trazer o progresso e conforto para o indivíduo. O aspecto plástico e arquitetônico da cidade também deve incutir e condensar valores sociais. Para Agache, o urbanismo é técnica que fornece um sentido social para a cidade. A construção da disciplina urbanismo envolveu uma complexa rede de transferência de ideias durante a última década do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Agache buscou elementos em diferentes ideias dos primeiros urbanistas: os estudos sobre a evolução urbana de Marcel Poéte, a preocupação com as redes viárias de Eugène Hénard, na mediação entre a heranças clássicas e as demandas modernas de Tony Garnier, a forma de abordar as cidades e sua inserção no território proposta por Patrick Geddes, as preocupações com a beleza, a dimensão arquitetônica da cidade e o bem estar psíquico dos pedestres de Camilo Sitte, o tratamento de áreas suburbanas e residenciais Raymond Unwin, os grandes conjuntos monumentais do movimento norte-americano City Beautiful. Agache seletivamente se apropriou de ideias de outros planejadores urbanos em uma combinação singular. Agache trouxe ao Brasil, em 1928, uma forma de pensar, abordar e planejar cidades. O Rio de Janeiro, mais do que qualquer outra cidade, tornar-se-ia um campo primordial de experimentação para ele. O plano do Rio foi um marco não apenas para o urbanismo brasileiro, mas também um dos melhores exemplos da irradiação do urbanismo da SFU. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Agache, Donat Alfred, Auburtin, Jacques Marcel, Redont, Edouard. Comment reconstruire nos cités détruites; notions d'urbanisme s'applicant aux villes, bourgs et villages. Paris, A. Colin, 1916. Agache, Donat Alfred. Cidade do Rio de Janeiro: remodelação, extensão e embellezamento. Paris: Foyer Brésilien, 1930. ________. Nos agglomérations rurales: comment les aménager: étude monographique, analytique, d'un concours de plans de bourgs et villages. Paris: Librairie de la construction moderne, 1918. ________. “La ‘housing question’ à Londres.” In La Science Sociale XXXIII (avril, 1902): 359- 368. (juin, 1902): 530-542; XXXV, (mars, 1903): 220-231; XXXVI (septembre, 1903): 237- 256. ________. “La grande ville, la ville future.” Documents du progress (juillet, 1914): 157-165. ________. “Les grands villes et leur avenir”. In Rapport Général/Conferences. Exposition de la Cité Reconstituée-Esthétique et Hygiene, 25 Mai 15 Août, 1916, ed. L. Gaultier. Paris: Association Général de Hygiénistes et Techniciens Municipaux, 1917. ________. “Comment fait une plan de ville, les étapes d’une étude urbaniste conçue suivant I’ésprit et la letter de la loi de 14 mars 1919.” In Congrès Internationaux d’Urbanisme et d’Hygiene Municipal. Strasbourg, 1923. (esprit/lettre) ________. “Une exemple de sociologie appliquée: L’Urbanisme.” Les Études Sociales 1935 n.1 (Avril,1935): 3-21. Alberti, Leon Battista. On the Art of Building on Ten Books (1452) translated by Joseph Rykwert, Neil Leach and Robert Tavenor. Cambridge: The MIT Press, 1988.   


Portugal

Praia de Moledo do Minho,Caminha Vista Aérea, 1965 imagem Instituto Histórico Portugês

Centro de documentação do Turismo de Portugal




Praia do Molêdo pretende  levar a Efeito - 1929 LÔBO, Margarida de Souza, op. cit., p. 113.


já tenho o PDF para ler para a próxima vida.
 

Paraná. História. Curitiba. Campo Largo. Campos Gerais. Ponta Grossa. Vila Velha!

 


acervodigital.ufpr.br
https://docplayer.com.br/63682343-Universidade-federal-do-parana-setor-de-ciencias-humanas-sch-departamento-de-ciencias-sociais-

https://docplayer.com.br/52751840-Arqueologia-revista-do-centro-de-estudos-e-pesquisas-arqueologicas-setor-de-ciencias-humanas-letras-e-

artes-universidade-federal-do-parana.html





deciso-curso-de-ciencias-sociais.html




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MAPA 5: PLANTA DE CURITIBA DE 1914.
FONTE: LAMBERT, Egydio. O Guia Paranaense. Anno 1, n. 1. Curitiba, 1917; Leis Municipais n.os
117/1903, 177/1906 e 341/1912; e Acto Estadual n.° 4/1909. Disponível em:
<
http://asvirtudesdobemmor
ar.files.wordpress.com/2012/11/1914_infraestrutura_color.jpg
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,
Acesso
em
:
23/02/2013
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MAPA 5: PLANTA DE CURITIBA DE 1914.
FONTE: LAMBERT, Egydio. O Guia Paranaense. Anno 1, n. 1. Curitiba, 1917; Leis Municipais n.os
117/1903, 177/1906 e 341/1912; e Acto Estadual n.° 4/1909. Disponível em:
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FONTE: LAMBERT, Egydio. O Guia Paranaense. Anno 1, n. 1. Curitiba, 1917; Leis Municipais n.os
117/1903, 177/1906 e 341/1912; e Acto Estadual n.° 4/1909. Disponível em:
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23/02/2013
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MAPA 5: PLANTA DE CURITIBA DE 1914.
FONTE: LAMBERT, Egydio. O Guia Paranaense. Anno 1, n. 1. Curitiba, 1917; Leis Municipais n.os
117/1903, 177/1906 e 341/1912; e Acto Estadual n.° 4/1909. Disponível em:
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http://asvirtudesdobemmor
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Acesso
em
:
23/02/2013
MINAS DE EXPLORAÇÃO DE OURO MINAS DE EXPLORAÇÃO DE OURO EM CURITIBA E LITORAL EM 1648.


bALTHAZAR CARRASCO DOS REIS. Vide Genealogia está na árvore.



 

PLANTA DE CURITIBA 1915
Planta de Curitiba 1915😜
FONTE: CASA DA MEMÓRIA. Disponívelem: <http://www.casadamemoria.org.br/acervo/POPUPS/mapas_plantas/acervo_mapas_plantas_007.htm>. Acessoem: 23/02/2013



Mapa do Municipio de Curitiba 1906
https://docplayer.com.br/63682343-Universidade-federal-do-parana-setor-de-ciencias-humanas-sch-departamento-de-ciencias-sociais-deciso-curso-de-ciencias-sociais.html

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

E vamos aos poucos destruindo a Nação! Brasão de Armas do Grupo de Operações Especiais da PSP


 Pessoas inescrupulosas que incriminam uma pessoa sem provas.

Pois é será que eu não sei? Já lí os livros de  História e pelo bacharelado que eu fiz entendi perfeitamente de como é feito toda a "Chunchada"(=maracutaia=roubo=safadeza).

Primeiro eles arrasam com a Instituição Pública, depois eles(política, tudo é político, decisões políticas), depois dizem para o povo que aquela instituição deve ser vendida, de acordo com a vendas. Eles vão lá arrumam a empresa, para vender tem que dar uma retocada na coisa porque fica feio vender caindo aos pedaços. Depois eles vendem a empresa por preço de Banana. E será que foi vendido mesmo a preço de banana ou alguém levou um molha mão bem grande pra acontecer isto. Quando não ficam mamando eternamente.


Vide os prédios públicos de minha cidade. Vendidos a preço de banana para Pessoas Privadas, que hoje recebem horrores dos aluguéis das empresas públicas que continuam lá. Como sempre! Mas antes era de Graça e agora é custo  para o Estado! ( Lamento lhe informar, aliás você que paga, rs! com seus impostos)

Aí reclamaram como eu vi de cada coisa. E eu só debochando e dando risada. Eu e minha amiga. Pode deixar que eu continuaria trabalhando para você de escrava! Que era assim que eu me sentia.rs!

Rs! Tá certo me engana que eu gosto.


Lá no grupo do Paulo eu ia explicar do porque fizeram aquilo com o Colégio Antigo já vendido. Mas deixa quieto cansei de ficar tentando dizer o que é! Cego é aquele que não quer ver.


O mesmo para o Hospital.! rs. Oi querido tudo bem. 

Como diz o Jorge saber não é para todos se você soubesse o que eu sei! pobrezinho!



Do Hospital foi da mesma forma. Deixaram o Hospital cair aos pedaços. Os funcionários todos estressados. Mal remunerados. E não tem como e não dá.

Inclusive foi de matar porque o povo local fez uma cotinha e entregou é verdade que pouco para ajudar o Hospital 300 mil reais. Mas onde foi parar esse dinheiro ninguém sabe!

Depois a funcionária é que está errada trabalhando estressada e chega em casa e escuta na TV. Estão cuidando do estresse das vacas. Nesse momento a pessoa desiste. Porque ela não está nem a altura das vacas né Fabricio amado. Coitado do Fabricio. Meu amigo invisível que até hoje me escuta. Mas o Fabrício era muito bom as vezes nem precisava eu me virava pro Fabricio (e ele era muito hilário, gozador de tudo), já ia dizendo o que se passava ou tinha acontecido. E ainda dizia mas porque você achava que iria dar certo???!.


Num fim de semana que eu fui com meu guri de colo, num Shopping local onde tinha uma área de creche para as crianças. Uma fila interminável de mães com crianças choronas, briguentas. Me vi na fila e em situação incomparável, um comia o braço da irmã, outro arrancava os cabelos de outra criança, dois guris Joãozinho e Zezínho se rolavam a ponta pés no chão. Corri o mais rápido que pude.rs!

O Hospital então foi todo reformado gasto milhões equipamento novo e Voi -lá vendido para um Grupo Internacional. Isso mesmo.

Hoje você tem um Hospital Internacional. Mas morra você na porta dele. Porque se você não pagar filha ninguém se importa.

Fora que o que? Pode contar que nessa transação de venda. Alguém lucrou. E não foi pouco.


Por isso que se vê o que se vê de vez enquando. Que ficam alardeando. A mas está quebrado. Tanto está quebrado que tinha 30 milhões para ser roubado!

Quebrado ou safadeza? Conta outra mentira que eu amo escutar abobrinhas.

O dinheiro tem. E não falta tanto que eles sempre tem de onde roubar.

Bem teve outro que roubou 120 milhões. Meus olhos esbugalham porque como mãe e dona de casa. Meu parco dinheirinho só da pra sobrevivencia nem sei o que é isso milhões... rs! E porque alguém rouba tudo isso? Pois se não vai ter tempo de vida pra usufruir. É incrível.

E nossos políticos não ficam por menos.

Eu sou muito conversadeira e estava conversando com outro velhinho simpático no supermercado. Que me perguntava mas você entende de porque eles roubam tanto. Se é suficiente para manter 10 gerações da família inteira sem trabalhar? Eu disse também não sei! porque tanta ganância?! E enquanto isso o pobre mal consegue nas pernas para ter o de comer. Que vergonheira.


Eu vi sim o vídeo que fizeram do médico. A pessoa indo lá no quarto que os médicos tem de descanso pra destratar o  médico. Mas é ele que tem que saber se cansou ou não ou está em condições de atender alguém.


O que é que essas pessoas acham que estão fazendo? Nada pois é e ainda por cima é um vexame.

Agressões verbais etc. Em resumo da ópera: - Acham que estão fazendo alguma coisa porque começam a berrar e acreditam que conseguem as coisas na base do berro com outra pessoa seria mesmo?!

Porque então as pessoas se afastam. Ninguém é obrigado a trabalhar desta forma.


Pois é fiquei penalizada com a história do colégio antigo e um ainda se questionando do porque. Porque é assim a chuncho (= CAMBALACHO, MARACUTAIA, ARMAÇÃO, GOLPE, FALSIFICAÇÃO, ESTELIONATO, ADULTERAÇÃO, POLITICAGEM, SUBÔRNO, ROUBO, FURTO, GATO). No Brasil é tudo assim Maracutaia em cima de maracutaia.



Bem no aguardo de ouvir mais uma que roubaram milhões não sei onde... pois é e ficam apregoando. Pro Brasileiro bobo cair em conversa de boi dormir.

Que não tem dinheiro!




sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Marambaia Hotel!

 https://www.youtube.com/watch?v=ZF3CgNpkSTQ&t=19s&ab_channel=Crist%C3%B3balVila%2FEt%C3%A9reaEstudios

https://www.youtube.com/watch?v=ZF3CgNpkSTQ&t=19s&ab_channel=Crist%C3%B3balVila%2FEt%C3%A9reaEstudios

https://www.youtube.com/watch?v=nt2OlMAJj6o&ab_channel=theJourneyofPurposeTJOP


Eu faço vinte publicações por dia mas está no fechado que são meus estudos. Realmente nem sei porque te interessa. Façam o seu estudo!

 Vai para o fechado porque estou gravando todos os sites que vou. E gravando no Waybach Machine.

Muito cuidado. Que sou eu que dou print e guardo para a eternidade, palavras ditas escritas etc, que são contravenção.

Ameaças a mulheres crianças. ETc.... Etc.....

O que se vê neste país que remonta a época do faroeste. Sem lei. Juiz que ele mesmo faz errado e ficou lavado na cara.


Então como é que um povo vai confiar em governante que nem eles querem saber estão cagando e andando. Para que é o correto!.


Tanto que foi dito o que foi dito. E teve gente que eu não entendo que admite. Pois é

Sou economista e estudei psicologia, história e filosofia. Aprendam a identificar gente com falta de caráter. Seguindo uma linha fujam deste tipo de gente não tem o que fazer com gente louca.


Né Alice?!

Engraçadinho você viu? rs! ( não posso fazer nada se tem gente que sempre veste a roupa em si das conversas que acontecem, eu?! quem sabe?! você,  "com certeza"! Comecei a rir aqui outro apelido aqui O "Com Certeza" rs! Amo brincar, credo acho que não tive infância. Bem aí vai outra história, creio que até não exatamente por ter tido oportunidade de uma infância de ouro na terra da magia é que vi e entendi o que entendi. Oi vocês outros aí.! Sempre!

A questão é a frase do Lewis Carrol!

" Eu sou louco, você é louca. Se você não fosse louca não estaria aqui". Deixa - plá - lá. Porque: " Quem não entende um olhar", não entende nada. E as indicações como dizia meu pai tão 'Sutis' como a patada de um elefante. E a criatura não entendeu! rs! Se me for ao menos desta forma rindo até o inferno. E vamos lá.


Mas agora já foi gravado.


Não tem mais como isso que eu amei de porque a décadas se luta para a espiritualidade e pela espiritualidade está aí o que ele está alertando.

E quero escrever aqui meu obrigado a outro Jorge de outro tempo.(ninguém me entende diz o Chaves) e a Helena. Nada foi em vão! Obrigada por eu poder ter visto o que vi. E desista porque eu li lá também onde vocês apagaram depois a carta vinda no tempo foi recebida.

Maravilhada viu com isso aqui.




domingo, 4 de outubro de 2020

A OCUPAÇÃO DOS CAMPOS DE CURITIBA (De meados do século XVII ao início do sêculo XVIII) Capitão-Mór Gabriel de Lara de Oliveira

 No litoral paranaense ergueu-se em 1648 a vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá, que ficava distante de Cananeia 14 léguas, conforme a Carta-Régia de 29 de julho de 1648, a qual autorizou Gabriel de Lara a realizar a eleição para go1 vernança da terra. Paranaguá é então o posto mais avançado das conquistas portuguesas nas costas meridionais do Brasil. I '


 Os vicentinos já teriam começado a ocupação de terras no litoral parnanguara, quando afluem para essas paragens os primeiros mineradores. Gabriel de Lara, povoador desde 1640,èm 1646 manifestava oficialmente a descoberta de ouro em Paranaguá, iniciando "... o ciclo da mineração no Paraná e até mesmo 2 na Colônia". 

A vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá estava situada em território contestado pelos herdeiros de Pero Lopes de Sousa, que durante várias gerações reclamaram seus respectivos direitos. Em 1660, dom Luis Alvares de Castro e Sousa,mar3 quês de Cascais, um desses herdeiros, criou a Capitania de Paranaguá que se estendia por 40 léguas para o sul da barra de Paranaguá. Ele nomeou como seu lugar-tenente e procurador o capitão Gabriel de Lara. A Capitania de Paranaguá estava subordinada ao Governo Geral do Rio de Janeiro. 


1 „ NEGRÃO, Francisco. Genealogia paranaense. Curitiba, Impressora Paranaense, 1926-1950, v.l, p.51-2. 


2 ^ ^ MARTINS, Romário. História do Paraná, 3^ ed. Curitiba, Ed. Guaira, s.d., p.181,202. 


3 CALIXTO, Benedito. Capitanias paulistas. In:RIHGSP,21:101-302, 1924,p.113. h MARTINS, História, p. 168-9; M ^RE DE DEUS, Frei Gaspar de. Memórias para a História da capitania de Sao Vicente. São Paulo, Ed.Itatiaia/ 32 


Na qualidade de "capitão-mor, procurador e sesmeiro",Gabriel de Lara passou numerosas cartas de sesmaria na nova capitania. Na povoação de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais,localizada no planalto, onde uma diminuta população dedicava-se à mineração e ã criação do gado, ele concedeu uma sesmaria a Mateus Martins Leme, em 1668 e levantou no mesmo ano o pelourinho. A 29 de março de 1693, ,foi realizada a eleição para a justiça e a administração, organizando-se politicamente a vila de Curitiba, então vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Com a proliferação dos currais nos Campos de Curitiba, inicia-se a remessa de gado para são Paulo, por caminhos que mais tarde serão incorporados ã rota db tropeirismo. Quando as minas de Paranaguá e dos Campos de Curitiba foram abandonadas pelas novas descobertas de ouro de Minas Gerais, Cuiabá e Mato Grosso, já estavam estabelecidas em Paranaguá e Curitiba as células fundamentais de povoamento do Paraná. Conservaram-se nessas duas vilas as famílias mais antigas, as detentoras de cargos de destaque, ou de fazendas nos planaltos e ainda outras que empobrecendo aos poucos, chegaram a humildes condições, constituindo a origeih de muitas das famílias caboclas ainda hoje existentes no Paraná. 


1. Os Campos de Curitiba, Arraiais e Currais. 

A Fundação de Curitiba. Os Campos de Curitiba eram primitivamente denominados de 5 NEGRÃO, Genealogia, v.l, p.59-63; BAMC, v.l, p.2; MARTINS, HistSria, p. 209. Ver Figura 1. 6 MARCONDES, Moysis. Documentos para a História do Paraná. Rio de Janeiro, Tip. do Annuario do Brasil, 1923, p.19.


"Distrito" ou "Sertão" de Paranaguã, região que localizavam ge7 nericamente "ao poente da serra do Mar". O "clãssico caminho do Peabirú", uma das rotas dos bandeirantes paulistas, depois de passar em território paulista pelo "Campo da Faxina" (Itapeva) e do Apiaí, penetrava no primeiro planalto paranaense pelo vale do AssunguI (Ribeira). Daí seguia para o Alto-Tibagi, Ivaí, serra da Esperança, vale do- Piquiri, - 8 , a t e .alcançar o rio Parana. Por essa rota, os paulistas vindos de são Paulo de Piratininga, no século XVII, teriam ingressado no território paranaense para minerar na região de Assungui e assim alcançado os Campos de Curitiba. Partindo do litoral paulista (Iguape), também se chegava a essa região, pelo vale do Ribeira. Ficaram famosas as lavras do Itaimbé, jã conhecidas oficialmente desde 1645, onde esteve em 1679 dom Rodrigo de Castelo Branco, provedor e administrador geral das Minas da Repartição do Sul. Essas minas eram conhecidas como "Minas de Curitiba". Sobre elas Pedro TAQUES informa, que ao tempo-da partida de dom Rodrigo para Curitiba, 


retornar aqui tem que      digitar de novo 

se não fica bluplublublublu

... optavam dojiCobdnXaò ou, nUnaò de S&nhoAa da Gfiaça do Italbé peto Pautiòta João de kfiaújo, e ai> do RlbeJjio de Noòia Senhona da Conceição, e de Fenana noí, Campoi de Cu/ivtiba peto Facutiòta o Capitão-MoA Manoet Gab/Uel de lajia,e aj, Minaò que de^cobnÁjü 0 Fcuitiòta Satvadon. Jofige Velho, todaj, no fim do ano de mil i,eiòcento.í) (...) e ie ten ia e o i9 i o ... 



ROSELYS VELLOZO RODERJAN

https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/112222/79349.pdf?sequence=1&isAllowed=y

código • GQK1-Y13

sábado, 3 de outubro de 2020

Livro do Armeiro-Mor (Livre du Grand Armurier) Portuguese and European Armory Artist Jean du Cros. LIVRO DA NOBREZA E DA PERFEIÇÃO DAS ARMAS DOS REIS CRISTÃOS E NOBRES LINHAGENS DOS REINOS E SENHORIOS DE PORTUGAL", POR ANTÓNIO GODINHO

https://docplayer.com.br/42221157-Marta-manuel-gomes-dos-santos-heraldica-eclesiastica-brasoes-de-armas-de-bispos-condes.html

https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4162406

https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4162407

Marta Manuel Gomes dos Santos. Heráldica eclesiástica - Brasões de Armas de Bispos-Condes ...
Title: Heráldica eclesiástica : brasões de armas de bispos-condes ... Citation: SantosMarta Manuel Gomes dos - Heráldica eclesiástica : brasões de armas de ...
de MMG Santos - ‎2010 - ‎Citado por 3 - ‎Artigos relacionados
https://docplayer.com.br/42221157-Marta-manuel-gomes-dos-santos-heraldica-eclesiastica-brasoes-de-armas-de-bispos-condes.html

Abstract: Esta tese pretende analisar as estratégias de aquisição ou de preservação de poder adoptadas pela Nobreza, durante o reinado de D. Dinis (1279-1325) ...
de JAS Pizarro - ‎1997 - ‎Citado por 42 - ‎Artigos relacionados


https://pt.wikipedia.org/wiki/Livro_da_Nobreza_e_Perfei%C3%A7am_das_Armas#/media/Ficheiro:Fl-_18_Livro_da_Nobreza_e_Perfei%C3%A7am_das_Armas.jpg 


https://pt.wikipedia.org/wiki/Livro_da_Nobreza_e_Perfei%C3%A7am_das_Armas#/media/Ficheiro:Fl-_1a_Livro_da_Nobreza_e_Perfei%C3%A7am_das_Armas,_Indice.jpg




https://www.google.com/search?newwindow=1&tbs=sbi%3AAMhZZiuABaYBtg_1QJ_1vMbIG1ZM2jSThbrHwlN8XBgpBYALvlQzPmsaoDEoDyRdwVvI1JtCb4gTMENEFgio6-Bx45xfhrxk0EXwLnt6dJcFgDPKUx_1CbOW15d9E_1-KdsCf5hWb3q6TE6OrNLlvr2vmVjIykgK4CNNSXAHbCpb7yPU6XgDRIlkEiWFlLkZCFNRqtYrXwNCEDSwrU-_1rplKgRUiUmWhKtdybvI03uMibyew7N2xUIRfV5-uG4pn8Dzfws14GBlKJRBXVAzmXODxlyx-eRA5KDqN7-Buowh2wz98RM_1tup_1RIuVPMiITf0vA6ZVWHeMhcd_1OML89UgMiXEzYLLNKsu4c_1Q&sxsrf=ALeKk00uK8RL0DiCtkYF9yPBLh1D1p_qzw%3A1601780257636&ei=ITp5X82rJtKc5OUPrO2d2AQ&q=bras%C3%A3o&oq=bras%C3%A3o&gs_lcp=CgZwc3ktYWIQAzIECCMQJzIFCAAQsQMyAggAMgIIADICCAAyAggAMgIIADICCAAyAggAMgIIADoICC4QsQMQgwE6CAgAELEDEIMBOgUILhCxAzoECC4QJ1DWpwJYxLMCYIW7AmgAcAB4AIABrgGIAeAFkgEDMC42mAEAoAEBqgEHZ3dzLXdpeg&sclient=psy-ab&ved=0ahUKEwiNwI66-JnsAhVSDrkGHax2B0sQ4dUDCA0&uact=5



https://www.google.com/search?newwindow=1&tbs=simg:CAESiQEJMX4_11KAZnEIafgsQsIynCBpiCmAIAxIoqhfeCbkXkgytF8kW0B7SHt0JuBf3Lfs32ySvI4cp-C30N-QjtCz8NxowVmweNeX5aoHQlMn9KeVqT2y8c6DWJFL3Ys8uH_187_19uUMVhT5obJR8cwAaI_1OJ_1fIAQMCxCOrv4IGgoKCAgBEgSmopGFDA&sxsrf=ALeKk01otpzMbAYyTgxZ3xIPLE1MfHkdzw:1601780300442&q=bras%C3%A3o&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiZi8PO-JnsAhWfLLkGHbcbBc8QjJkEegQICRAB



https://daten.digitale-sammlungen.de/~db/0003/bsb00035320/images/index.html?seite=78

Rembrandt Harmenszoon van Rijn (1606-1669)

  https://bdh-rd.bne.es/viewer.vm?id=0000172238 [Mendiga apoyada en un bastón] [Material gráf...