https://srbpodcast.org/2015/12/03/neoliberalism-in-russia/
https://pitt.academia.edu/TomasMatza
https://www.academia.edu/search?q=Ilya%20Matveev
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REVISTA GENEALÓGICA BRASILEIRA
Revista Brasileira
"Mas, as principaes familias brasileiras podem envaidecer-se de sua ancestralidade illustre е descendem directamente dos melhores troncos de Portugal, Hespanha, Hollanda, Franca,еіс"
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HPB - Portugal, Hespanha, Brasil
Helena - Sophia!
Almeida (por vezes Almeyda em português arcaico) é um apelido de família comum nos países de língua oficial portuguesa, nomeadamente em Portugal e no Brasil. O genealogista português Manuel José da Costa Felgueiras Gaio em seu Nobiliário de Famílias de Portugal[1], dá a origem dos Almeida em Dom Palayo Amado [2] fidalgo, que casou-se com D. Moninha Guterres, Dama da Rainha D. Teresa, com quem teve um filho chamado Soeiro Pais Amado. Soeiro Pais Amado casou-se com D. Justa Pais, filha de Paio Guterres da Silva alcaide-mor, e tiveram um filho, Paio Guterres Amado. Dom Payo Guterres Amado foi o responsável por derrotar os Mouros tomando o Castelo de Almeida de Riba Coa (Ribacôa), sendo ele conhecido como Almeidão por este feito, recebendo do Rei Dom Sancho I o título de Senhor do Castelo de Almeida. Dom Paio Guterres Amado legou o Castelo aos seus descendentes que tomaram o nome Almeida como sobrenome de família. O primeiro membro da família a receber o sobrenome Almeida foi Pedro Paes de Almeida, filho de Paio Guterres Amado. Por este motivo, Almeida é um nome de origem toponímica, ou seja, sua origem indica um local[3] Índice 1 Brasão de armas 2 Referências 3 Ver também 4 Ligações externas Brasão de armas De gules, com uma dobre-cruz acompanhada de seis besantes, tudo de jalde; e bordadura do mesmo. Timbre: uma águia estendida de Sable, carregada de nove besantes de jalde, três no peito e três em cada asa. O brasão de armas da família Almeida, aqui incluído, faz referência à riqueza (ouro) e ao poder (vermelho). Referências Biblioteca Nacional de Portugal Nobiliário de Famílias de Portugal, Índice H.G. 40102 V. II, Biblioteca Nacional de Portugal Nobiliário de Famílias de Portugal Índice H.G. 40102 V. II, Autor: Manuel José da Costa Felgueiras Gaio (17
https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2Fthumb%2Fa%2Faa%2FLivro_das_Fortalezas_66-_Sabugal.jpg%2F220px-Livro_das_Fortalezas_66-_Sabugal.jpg&imgrefurl=https%3A%2F%2Fwww.wikiwand.com%2Fpt%2FLivro_das_Fortalezas&tbnid=kD3L0sJl951vFM&vet=10CAkQxiAoAWoXChMIwKDexdGI8QIVAAAAAB0AAAAAEAc..i&docid=NnSVCDCIpc03OM&w=220&h=157&itg=1&q=castelo%20de%20Almeida&ved=0CAkQxiAoAWoXChMIwKDexdGI8QIVAAAAAB0AAAAAEAc
Castelo de Almeida Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Searchtool.svg Esta página ou seção foi marcada para revisão devido a incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa. Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor, verifique e melhore a coerência e o rigor deste artigo. Castelo de Almeida Livro das Fortalezas 73- Almeida.jpg Apresentação Tipo Património cultural, Ruína de Castelo (d)Visualizar e editar dados no Wikidata Período de construção 1641Visualizar e editar dados no Wikidata Estatuto patrimonial Monumento Nacional (d)Visualizar e editar dados no Wikidata Localização Endereço Almeida Flag of Portugal.svg Portugal Coordenadas 40° 43′ 32″ N, 6° 54′ 27″ OVisualizar e editar dados no Wikidata Wikimedia | © OpenStreetMap editar - editar código-fonte - editar WikidataDocumentação da predefinição Este artigo ou secção não cita fontes confiáveis e independentes. Ajude a inserir referências. O conteúdo não verificável pode ser removido.—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) (Agosto de 2011) Castelo de Almeida Fortress of Almeida.jpg Ruínas do Castelo. Escarpa do fosso. Mapa de Portugal - Distritos plain.png Construção () Estilo Conservação Homologação (IGESPAR) N/D Aberto ao público Site IHRU, SIPA 1382 Site IGESPAR 70693 O Castelo de Almeida localiza-se na vila, freguesia e concelho de mesmo nome, no distrito da Guarda, em Portugal. Integrante da chamada Linha do Tejo, fronteira do reino de Portugal ao se encerrar o século XIII, tinha como função o povoamento e defesa das terras de Ribacôa. Atualmente os remanescentes do castelo medieval integram as defesas da Praça-forte de Almeida, povoação que goza do estatuto de Aldeia Histórica. Índice 1 História 1.1 Antecedentes 1.2 O castelo medieval 1.3 Da Guerra da Restauração aos nossos dias 2 Ver também 3 Ligações externas História Antecedentes A ocupação humana de seu sítio remonta a um castro pré-histórico, sucedido sucessivamente pelos romanos, pelos Suevos, pelos Visigodos e pelos Muçulmanos, estes últimos responsáveis pelo primitivo castelo. A povoação então existente denominava-se Talmeyda (mesa em árabe), exprimindo a topografia da sua implantação, em constaste com a serra da Marofa, ao fundo, que na mesma língua significava "guia". O castelo medieval À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, a povoação e seu castelo foram conquistadas pelas forças do reino de Leão, reconquistadas pelos muçulmanos e, finalmente, pelas forças de Portugal. Integrante do território de Ribacôa, disputado a Leão por D. Dinis (1279-1325), a sua posse definitiva para Portugal foi assegurada pelo Tratado de Alcanices (1297). O soberano, a partir de então, procurou consolidar-lhe as fronteiras, fazendo reedificar o Castelo de Alfaiates, o Castelo de Almeida, o Castelo Bom, o Castelo Melhor, o Castelo Mendo, o Castelo Rodrigo, o Castelo de Pinhel, o Castelo do Sabugal e o Castelo de Vilar Maior. Deste modo, iniciaram-se os trabalhos de reconstrução do primitivo castelo e de uma cerca para a vila, obras que se renovaram durante o reinado de D. Fernando (1367-83), que desta vila pretendeu assaltar Castela. No contexto da Crise de 1383-1385, a vila e o seu castelo foram conquistados pelas forças de D. João I (1383-1433). Mais tarde, sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521) a linha de muralhas foi duplicada, estando associado a essas obras o nome de Mateus Fernandes, arquitecto do Mosteiro da Batalha. A povoação e seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509). Era seu alcaide, à época (1496-1512), o marquês de Vila Real. Da Guerra da Restauração aos nossos dias No contexto da Guerra da Restauração da Independência, a povoação e seu antigo castelo foram revalorizadas por sua posição estratégica fronteiriça. Receberam a partir de então extensos trabalhos de modernização, com estruturas abaluartadas, que as transformaram em uma monumental Praça-forte. À época da Guerra Peninsular, a praça foi cercada por tropas francesas sob o comando do general André Masséna (Agosto de 1810). Na ocasião, sob o fogo da artilharia inimiga, o paiol de pólvora explodiu, arrasando o castelo medieval e parte da vila, matando e ferindo mais de 500 pessoas. As brechas abertas nas muralhas pelo impacto da explosão forçaram capitulação da praça que passou a ser guarnecida pelos franceses. Poucos meses mais tarde, sofreu novo sítio, agora por tropas inglesas. Acuados, os defensores franceses conseguiram se retirar, explodindo a praça atrás de si, o que causou extensos danos. O conjunto encontra-se classificado como Monumento Nacional por Decreto publicado em 3 de Fevereiro de 1928. Os recentes trabalhos de escavação arqueológica colocaram a descoberto não apenas trechos das antigas muralhas, como também do primitivo fosso que as envolvia. Ruínas do Castelo. Escarpa do fosso. Ver também
Almeida (D. Diogo Fernandes de). n. 21 de abril de 1698. f. 8 de março de 1752. Principal da igreja patriarcal de Lisboa e académico da Academia Real da História Portuguesa. Nasceu a 21 de abril de 1698, faleceu a 8 de março de 1752. Era filho de D. João de Almeida, conde de Assumar. Doutorou-se em cânones, em 1722. Foi proporcionista no colégio de S. Paulo de Coimbra, tesoureiro-mor da catedral de Leiria, deputado da Inquisição de Lisboa. Na Academia Real da História foi escolhido para escrever as Memórias do bispado de Miranda. É autor das seguintes obras: Dissertação histórica e apologética na conferência da Academia Real da Historia Portuguesa, em defesa da conta que deu dos seus estudos, Lisboa, 1732. Anda também no tomo XI da Colecção de Documentos e Memórias da Academia. Versa sobre as proeminências e prerrogativas que a si se arrogava o Colégio de S. Pedro de Coimbra, adjudicando-se os títulos de pontifício e real, que o autor sustenta não lhe competirem; Oração recitada na conferência de 31 de janeiro de 1737, sendo eleito Censor, Lisboa, 1737; Estatutos da venerável Ordem Terceira da Penitência de S. Francisco de Xabregas, Lisboa, 1742. Genealogia de D. Diogo Fernandes de Almeida Geneall.pt D. Diogo Fernandes de Almeida - Portugal, Dicionário Históricowww.arqnet.pt › dicionario › almeidadiogof2 Almeida (D. Diogo Fernandes de). n. 21 de abril de 1698. f. 8 de março de 1752. Principal da igreja patriarcal de Lisboa e académico da Academia Real da ... Diogo Fernandes de Almeida, prior do Crato Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Diogo Fernandes de Almeida. Diogo Fernandes de Almeida, Prior do Crato (m. 1508) foi um nobre português. Índice 1 Biografia 2 Dados genealógicos 3 Referências 4 Bibliografia 5 Ligações externas Biografia Foi Prior do Crato, Monteiro-Mor de D. João II de Portugal e Alcaide-Mor do Castelo de Torres Novas, Aio do Mestre da Ordem de Santiago e Administrador da Ordem de Avis D. Jorge de Lancastre, Membro do Conselho Real[1]. Distinguiu igualmente no Norte de África, na empresa que os cronistas chamam . Esteve sitiado no forte "Da Graciosa", levantada no Rio Luco, em Larache, ao largo de Marrocos, que o Rei de Fez pôs-lhe cerco, impedindo a sua conclusão. Por fim fez-se um tratado de paz, retirando os nossos com todas as honras da guerra, e demoliu-se a fortaleza[2]. Dados genealógicos D. Diogo Fernandes de Almeida era filho segundo de D. Lopo de Almeida, 1.° Conde de Abrantes, e de sua mulher Brites da Silva, Camareira-Mor da Rainha D. Leonor, filha de Pedro Gonçalves Malafaia, rico homem, vedor da Fazenda do rei D. João I. Teve três filhos sacrílegos com Inês Velez, filha de um fidalgo castelhano: D. Lopo de Almeida, Capitão de Sofala, casado com Antónia Henriques, com descendência D. Pedro de Almeida, Alcaide-Mor do Castelo de Torres Novas D. Estêvão de Almeida, Bispo de Astorga A sua linhagem daria origem à dos Condes de Avintes de juro e herdade, Condes e Marqueses de Lavradio de juro e herdade, à dos Condes de Assumar de juro e herdade e dos Marqueses de Castelo Novo depois Marqueses de Alorna de juro e herdade. Referências ALMEIDA, Andreia da Silva - D. Lopo de Almeida. Memórias do 1º Conde de Abrantes. Abrantes, Câmara Municipal de Abrantes, 2010, p. 24. O Convento de São Marcos, por Joaquim de Vasconcelos, Revista de Guimarães, Vol. XIV, n- 2 e 3, Abril e Julho, Porto, 1897 Bibliografia ALMEIDA, Andreia da Silva (2010). D. Lopo de Almeida. Memórias do 1º Conde de Abrantes. [S.l.]: Câmara Municipal de Abrantes. ISBN 9789729133435 Gayo, Felgueiras. NFP - Nobiliário das Famílias de Portugal. [S.l.: s.n.] NPB - Nobreza de Portugal e Brasil, vol.2. [S.l.: s.n.] Ligações externas D. Lopo de Almeida. Memórias do 1º Conde de Abrantes UNL.PT: Genealogia de D. Francisco de Almeida https://pt.wikipedia.org/wiki/Diogo_Fernandes_de_Almeida,_prior_do_Crato Crato (Portugal) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Coordenadas: 39º 17' N 7º 39' O Crato Município de Portugal Brasão de Crato Bandeira de Crato Localização de Crato Gentílico Cratense Área 398,07 km² População 3 708 hab. (2011) Densidade populacional 9,3 hab./km² N.º de freguesias 4 Presidente da câmara municipal Joaquim Bernardo dos Santos Diogo (PS) [1] Fundação do município (ou foral) 1232 Região (NUTS II) Alentejo Sub-região (NUTS III) Alto Alentejo Distrito Portalegre Província Alto Alentejo Orago Nossa Senhora da Conceição Feriado municipal Segunda-feira após o Domingo de Páscoa Código postal 7430 Sítio oficial http://www.cm-crato.pt Procurar imagens disponíveis O Crato é uma vila portuguesa no distrito de Portalegre, região Alentejo e sub-região do Alto Alentejo, com cerca de 1 600 habitantes. É sede do município do Crato com 398,07 km² de área[2] e 3 708 habitantes (2011),[3][4] subdividido em 4 freguesias.[5] O município é limitado a nordeste pelos municípios de Gavião, Nisa e Castelo de Vide, a leste por Portalegre, a sueste por Monforte e a sudoeste por Alter do Chão e Ponte de Sor. https://pt.wikipedia.org/wiki/Crato_(Portugal)
http://www.arquivoalbertosampaio.org/details?id=20336
https://digitarq.arquivos.pt/details?id=4187619
https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=6041552
Ildefonso Pereira Correia | |
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Barão do Serro Azul | |
Conhecido(a) por | Morreu executado sumariamente pelas tropas governistas durante a revolução Federalista |
Nascimento | 6 de agosto de 1849 Paranaguá |
Morte | 20 de maio de 1894 (44 anos) Morretes, Paraná |
Ocupação | fazendeiro e político |
Título | Barão do Serro Azul , recebido em 8 de agosto de 1888 |
Ildefonso Pereira Correia | |
---|---|
Presidente interino da província do Paraná | |
Período | 1888 |
Deputado provincial do Paraná | |
Período | 1882 |
Presidente da Câmara Municipal de Curitiba | |
Partido | Partido Conservador |
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Ildefonso Pereira Correia, o barão do Serro Azul[1] (Paranaguá, 6 de agosto de 1849 — Morretes, 20 de maio de 1894), foi um empresário e político brasileiro, maior exportador de erva-mate do Paraná e maior produtor de erva-mate do mundo. Durante a revolução Federalista, ele e outras cinco pessoas proeminentes da cidade de Curitiba foram executadas sumariamente, por ordem do general Éwerton de Quadros, sem qualquer processo legal ou acusação formal.[2]
Era filho do tenente-coronel Manuel Francisco Correia Júnior[3] e de Francisca Antônia Pereira Correia. Nasceu quando seu pai foi destituído de todos os seus cargos públicos, por ter imprimido um manifesto solicitando a separação da comarca de Curitiba da província de São Paulo.
Conviveu desde cedo com assuntos políticos que envolviam lutas de conservadores com liberais, de escravocratas com abolicionistas. O pai morreu quando ele tinha doze anos.
Os irmãos mais velhos galgaram posições importantes na política e nos negócios, suas irmãs casaram com homens que viriam a ocupar posições de destaque no governo.
Fez o curso de Humanidades no Rio de Janeiro, o qual concluiu com distinção.
Ao voltar do Rio de Janeiro, com vinte e quatro anos, abriam-se as portas do comércio ervateiro. Visitou Montevidéu e Buenos Aires, grandes centros consumidores de erva-mate brasileira, com o propósito de conhecer o negócio.
Aos vinte e sete anos, em sociedade, instalou seu primeiro engenho de erva-mate, em Antonina. Quatro anos depois viajou aos EUA para exibir seus produtos numa exposição americana, obtendo grande sucesso.
Ao retornar, recebeu o convite para ser candidato à deputado provincial pelo partido Conservador. A partir daí, nunca mais deixou de participar de atividades políticas.
Com a construção da estrada da Graciosa, transferiu suas atividades para Curitiba. Nessa época já acumulava ponderável riqueza, que rivalizava com as famílias mais abastadas e tradicionais do Paraná.
Em Curitiba, adquiriu e modernizou o engenho Iguaçu, construiu o Engenho Tibagi, comprou serrarias e lançou-se à exportação de madeira.
Em 1888, associado com Jesuíno Lopes, assumiu o controle da antiga Typographia Paranaense, fundada em 1853, por Cândido Lopes, na cidade de Curitiba. Transformaram-na na Impressora Paranaense, com o objetivo de melhorar a confecção das embalagens da erva-marte exportada.
Adquiriu posteriormente o controle acionário da Companhia Ferrocarril de Curitiba, lançou as bases do Banco Industrial e Mercantil, comprou o jornal Diário do Comércio e foi diretor da Sociedade Protetora de Ensino.
Em 1º de julho de 1890, ajudou a fundar a Associação Comercial do Paraná, tornando-se seu primeiro presidente.[4][5]
Alguns comparam-no à Mauá, pois, talvez, nenhum outro paranaense tenha produzido tanto na política ou na atividade empresarial quanto ele.
Causou simpatia ao imperador Dom Pedro II, quando este visitou Curitiba em 1881. Ao regressar ao Rio de Janeiro, o imperador concedeu-lhe a comenda da Imperial Ordem da Rosa.
Nas eleições de 1882, elegeu-se deputado provincial. Desenvolveu suas funções com sucesso enquanto uma crise política empolgava as ruas.
Assumiu interinamente o governo da província em 1888. Cuidou de apaziguar os ânimos, mas não pode evitar a crise parlamentar que ocorria na Assembléia Provincial.
Abolicionista convicto, quando se tornou presidente da câmara municipal de Curitiba, comprometeu-se publicamente a promover a emancipação dos escravos do município.
Em 8 de agosto de 1888, recebeu da princesa Isabel, então regente do Brasil, o título de barão do Serro Azul.
Com a proclamação da República, o governador Vicente Machado da Silva Lima convidou-o para a comissão organizadora do partido Republicano.
Repentinamente a situação política mudou: o marechal Deodoro da Fonseca renunciou e o marechal Floriano Peixoto assumiu a presidência, dissolveu o Congresso e convocou novas eleições.
No Rio Grande do Sul, o governo Júlio Prates de Castilhos, apoiado pelo marechal Floriano Peixoto reprimiu a oposição e, logo depois, começou a revolução Federalista. No Rio de Janeiro, os almirantes Custódio de Melo e Saldanha da Gama comandaram a Revolta da Armada. Santa Catarina caiu em poder dos revolucionários, e no dia 14 de outubro de 1893, a capital Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis, foi declarada provisoriamente capital do Brasil, convertendo-se em base de operações militares dos movimentos de revolta originados separadamente no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Enquanto isto, separada por longas distâncias geográficas, Curitiba estava em paz.
Uma força de maragatos (rebeldes federalistas gaúchos) comandada por Gumercindo Saraiva veio do Rio Grande do Sul em direção Rio de Janeiro. Passando por Nossa Senhora do Desterro, juntou-se aos aliados da Revolta da Armada e, dali, partiu com destino à Curitiba. O plano dos chefes maragatos previa o domínio do Paraná com um ataque conjugado por forças de terra e mar, e uma revolta em São Paulo se ali chegassem as tropas rebeldes.
O comando legalista enviou para o Paraná batalhões, formados por tropas regulares e voluntários civis do Rio de Janeiro e São Paulo. Em janeiro de 1894, estes chegaram à Lapa onde se travou uma terrível batalha. Durante 26 dias as tropas legalistas resistiram aos ataques das forças muito mais numerosas dos maragatos.
Na madrugada de 17 de janeiro de 1894, uma brigada comandada por João Meneses Dória tomou a estação de Serrinha. Com a cumplicidade dos funcionários, passou a responder aos chamados telegráficos como se fosse das tropas legalistas de Lapa, avisando que milhares de rebeldes estavam marchando para a Curitiba. Houve pânico na capital e o general Pego, comandante militar da cidade, fugiu abandonando trens carregados de material bélico.
Devido ao abandono de Curitiba pelas tropas legalistas, a cidade passou a ser dirigida por uma Junta Governativa presidida pelo barão do Serro Azul. Em 20 de fevereiro de 1894, João Meneses Dória entrou em Curitiba à frente de 150 cavalarianos e, de um trem especial, desembarcaram o almirante Custódio de Melo, Teófilo Soares Gomes e vários oficiais da Marinha e do Exército. João Meneses Dória foi então aclamado governador do estado do Paraná.
O barão do Serro Azul foi convocado pelos cidadãos para fazer um acordo com os revolucionários que protegesse a população de violências, saques e estupros. A Junta Governativa de Curitiba transformou-se em "Comissão para Lançamento do Empréstimo de Guerra" com o propósito de arrecadar fundos para os rebeldes e com isso comprar a proteção da cidade. Embora o barão do Serro Azul e os comerciantes que apoiaram a comissão procurassem apenas evitar saques e desordens, seus atos os comprometeram como colaboradores com o movimento rebelde
O tempo perdido pelos maragatos durante o cerco da Lapa permitiu que as tropas legalistas se agrupassem e recebessem reforços ao norte, em Itararé, na divisa São Paulo–Paraná. O comandante dos maragatos, Gumercindo Saraiva, empreendeu um recuo rumo ao sul, abandonando Curitiba. As tropas governamentais reocuparam a cidade e, no dia 16 de outubro de 1893, o novo governador do Paraná Vicente Machado da Silva Lima, anunciou o estado de sítio em Curitiba.[6]
O general Éwerton de Quadros, novo comandante do Distrito Militar, promoveu demissões de funcionários públicos, buscas e capturas de pessoas acusadas de colaborar com os maragatos. As prisões ficaram tão cheias que o teatro São Teodoro foi transformado em presídio. Apesar da condenação pública, várias pessoas foram fuziladas.
No dia 9 de novembro de 1893, o barão de Serro Azul recebeu uma intimação para se recolher ao quartel da primeira divisão. Outros cinco de seus companheiros também foram presos e levados aos mesmo presídio: Prisciliano Correia, José Lourenço Schleder, José Joaquim Ferreira de Moura, Rodrigo de Matos Guedes e Balbino de Mendonça.
Muitos políticos importantes do Paraná tentaram por todos os meios livrar o barão de Serro Azul e seus companheiros da prisão. O general Éwerton de Quadros, temendo uma fuga ou a desmoralização de seu comando, ordenou a execução do barão de Serro Azul e seus amigos.
Na madrugada do dia 20 de maio de 1894, os seis prisioneiros foram retirados da prisão e levados à estação ferroviária de Curitiba, sob o pretexto de embarcarem em Paranaguá em um navio da Marinha com destino ao Rio de Janeiro, onde seriam julgados.
O comboio parou no km 65 da estrada de ferro Curitiba-Paranaguá, perto do pico do Diabo da serra do Mar, onde há um alto despenhadeiro. Os presos começaram a ser arrastados para fora do vagão pelo pelotão de escolta. Mato Guedes atirou-se pela janela do trem, mas recebeu uma descarga da fuzilaria e rolou pelo precipício. Balbino de Mendonça, agarrando-se ao vagão, teve os braços quebrados a coronhadas, e foi abatido a tiros de revólver. O barão do Serro Azul recebeu um tiro na perna e caiu de joelhos. Propôs então dividir sua fortuna com os oficiais da escolta se fosse poupado, porém tombou com uma bala na testa.
O comboio seguiu viagem, abandonando os corpos no local. Somente no dia seguinte a policia de Piraquara foi avisada da existência de cadáveres na serra.[7]
Durante quarenta e quatro anos, o barão de Serro Azul foi considerado traidor. Os seus atos foram banidos da história oficial do estado do Paraná, documentos foram arrancados, referências apagadas, e qualquer discussão sobre a execução sumária dele e seus companheiros era evitada. A sua magnífica mansão em Curitiba foi transformada em quartel do Exército, tendo a baronesa e os seus filhos que morar em um anexo[8]
Sua vida começou a ser investigada nas décadas de 1940 e 1950, quando ocorreu o resgate de sua memória.
Em 1942, foi publicada a biografia "O Barão de Serro Azul" escrita por Leôncio Correia. O livro "A Última viagem do Barão do Serro Azul" do escritor Túlio Vargas, foi publicado em 1973. Baseado nesse livro, o cineasta Maurício Appel produziu o filme "O Preço da Paz" em 2003, com direção de Paulo Morelli e roteiro de Walther Negrão. No elenco, Herson Capri, no papel do barão do Serro Azul, e Lima Duarte, no papel do general Gumercindo Saraiva.
A sua residência em Curitiba, construída em 1883, foi restaurada e é atualmente o Centro Cultural Solar do Barão.[8]
Em dezembro de 2004, o senador Osmar Dias apresentou o projeto de lei do Senado nº 354, de 2004 que propôs a inscrição do nome do barão de Serro Azul no Livro dos Heróis da Pátria, existente no Panteão da Pátria em Brasília.
A Lei nº 11.863,[9] de 2008, foi sancionada pelo Presidente da República; Luiz Inácio Lula da Silva; em 15 de dezembro de 2008 e publicada no Diário Oficial da União em 16 de dezembro de 2008, inscrevendo o nome de Ildefonso Pereira Correia, o Barão de Serro Azul, no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ildefonso_Pereira_Correia
Esta é a obra mais "popular" de Reich, em que ele mostra o que o homem comum faz a si mesmo: como sofre, como se revolta, como ...