sábado, 12 de julho de 2025

A Igreja Evangélica de Rio do Testo é a Paróquia Evangélica de Rio do Testo,

 


 

 A Igreja Evangélica de Rio do Testo é a Paróquia Evangélica de Rio do Testo, pertencente à Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) em Pomerode, Santa Catarina. A igreja tem como base a doutrina de Martinho Lutero, enfatizando a salvação pela graça e pela fé, e utiliza os escritos de Lutero como base para seus ensinamentos. 
Informações adicionais:

    A IECLB no Brasil é uma das maiores denominações luteranas no país e tem forte presença na região Sul, onde a influência da colonização alemã é marcante. 

Pomerode é conhecida por sua forte influência da cultura alemã, incluindo a tradição luterana. 
A igreja realiza cultos, programas para jovens e adolescentes, e outras atividades comunitárias. 
A IECLB promove a integração entre diferentes grupos étnicos e religiosos, buscando a paz e a cooperação na comunidade. 
A igreja também se adapta às mudanças sociais e culturais, mantendo seu compromisso com os princípios evangélicos e a missão de servir ao próximo

 

http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/blumenau%20em%20cadernos/1958/BLU1958011_nov.pdf 

 

 

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Agostinho Alves Ramos, Em 14 de outubro de 1813 - 16 de junho de 1853 ,

 


Agostinho Alves Ramos

Em 14 de outubro de 1813, no Rio Grande do Sul/RS, Freguesia de São Pedro do Rio Grande, Agostinho casou com Anna Maria Rita, natural de Peniche, Portugal. De ambos não constava a filiação em documento da paróquia. Não tiveram filhos.

Em fins de 1823, fixou-se na Colônia de Itajaí. Considerado um dos fundadores do município de Itajaí porque ajudou na construção: da primeira capela (erguida por um escravo seu), dedicada ao Santíssimo Sacramento e tendo como co-padroeira Nossa Senhora da Conceição, por sugestão de Agostinho; do cemitério; da primeira escola pública e do primeiro distrito policial.

Por iniciativa de Agostinho, em 15 de abril de 1835, foi aprovada a Lei No 9, posteriormente sancionada pelo Presidente da Província, Feliciano Nunes Pires, e criada a primeira escola pública de Itajaí. A lei determinava que o professor teria o ordenado anual de cento e oitenta mil réis e, segundo método individual, ensinaria os estudantes a ler, escrever, fazer as quatro operações de aritmética, gramática portuguesa e ortografia, e a doutrina cristã.

Agostinho, um próspero comerciante (possuía armazém e depósito, “secos e molhados”, na barra do Itajaí-Mirim) e sócio de Anacleto José da Silva, também Deputado Provincial catarinense em vários mandatos, integrou a antiga Guarda Nacional, foi Tenente-Coronel e Coronel Comandante do 7° Batalhão dessa Guarda.

Era um homem de vasta cultura: “mestre em riscar plantas de navios e que vários dos grandes barcos construídos no Itajaí obedeceram aos planos por ele elaborados”; deixou sua marca ainda na cultura e na arte, sendo conhecido por suas poesias satíricas, que são inclusive, uma das primeiras manifestações artísticas das quais se tem registro na cidade. Entretanto, a sátira não foi seu único gênero poético, mas apenas delas se tem material conservado, ainda que pouco. (FLORIANO, 2013, p. 95).

Liderou a luta pela emancipação de Itajaí que se concretizou 30 anos mais tarde.

Quando foram convocadas as primeiras eleições para a Assembleia Provincial em 1835, Agostinho foi escolhido para ocupar uma das cadeiras. Sendo o representante da região no Parlamento, teve maior possibilidade de lutar pelos interesses do povoado em ascensão. Na 1ª Legislatura (1835-1837), licenciou-se em 30 de março de 1835.  Antes, redigiu e apresentou um projeto de colonização, mais tarde aprovado e transformado na Lei N° 11, sancionada pelo Presidente da Província, em 5 de maio de 1835.

Na 2ª Legislatura (1838-1839), ficou na suplência de Deputado Provincial, foi convocado, mas não tomou posse.

Candidatou-se e, mais duas vezes, foi Deputado na Assembleia Legislativa Provincial de Santa Catarina: na 3ª Legislatura (1840-1841) e na 8ª Legislatura (1850-1851).

Em 26 de janeiro de 1850 sua esposa morreu, ano que a saúde de Agostinho começou a se debilitar.

Faleceu em 16 de junho de 1853, vítima de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/29-Agostinho_Alves_Ramos 

Arno Bauer, Arno Bauer 1900 - 1969, filho de João Bauer Junior. c/c casou Benta Laus Leal.

 1936 - dia 2. Deixa o cargo de prefeito do município de Itajaí o Sr. Arno Bauer, destacado comerciante e industrial e grande propulsor do progresso do município.

 http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/blumenau%20em%20cadernos/1958/BLU1958006_abr.pdf

 https://archive.org/details/blu-1958006-abr/page/n21/mode/1up

nascimento
Arno Bauer nasceu em dia mês 1900, filho de João Bauer Junior
Arno teve 4 irmãos: Matilde do Canto Liberato (nascida Bauer) e mais 3 irmãos.
Esposa
Arno casou Benta Laus Leal Bauer (nascida Laus Leal).
Benta nasceu em dia mês 1904, em lugar de nascimento.
Eles tiveram 2 filhas: Lygia Léa Pederneiras Ramos (nascida Leal Bauer) e mais um filho.
Falecimento
Arno faleceu em dia mês 1969, com 68 anos em lugar do falecimento.
Ele foi enterrado em lugar do enterro.
 
https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/427-Joao_Bauer 
 
 João Bauer

Nasceu em 13 de novembro de 1849, em Baviera/Alemanha, batizado como Johann Balthasar Bauer III. Filho de Johann Balthasar Bauer e de Eva Katharina Schwab.

Quando estava com 11 anos, chegou ao Brasil com seu pai - que era viúvo, fixando-se em Brusque/SC e depois seguiu para Itajaí/SC, onde trabalhou como padeiro.

Em 3 de novembro de 1871, casou com Maria Olinger e tiveram os filhos João Bauer Júnior (pai de Arno Bauer), Leopoldo, Matilde, Jacob, Augusto (casado com Sophia, filha do Cônsul Carlos Renaux) e Maria Rosa.

Retornou a Brusque, em 1890, investiu na indústria de fiação e tecelagem e abriu uma loja na localidade, aumentando seu patrimônio e investindo em empreendimentos diversos (lojas, cervejarias e veleiros).

Bauer foi o responsável pela primeira rede particular de abastecimento de água em Itajaí e pela instalação da primeira usina hidrelétrica da região (1913), que viabilizou a industrialização, a geração de empregos e o trabalho noturno, tendo apoiado financeiramente para o desenvolvimento de novas empresas na região. Foi ele proprietário do primeiro automóvel da cidade. Aprendeu a ler e escrever, depois de adulto.

Naturalizado brasileiro, iniciou na vida política, sendo eleito Vereador de Joinville em 1880, com 42 votos, e Presidente do Diretório do Partido Republicano.

Candidato à Assembleia Constituinte Estadual de 1891, pelo Partido Federalista, conquistou 2.175 votos e a 3ª suplência, tornou-se Deputado Constituinte e integrou a 1ª Legislatura (1891) no Congresso Representativo do Estado de Santa Catarina.

Em Brusque, foi Superintendente (atual cargo de Prefeito), nos anos de 1897 e 1898, e Suplente de Juiz de Direito.

Faleceu em 1º de maio de 1931, em Brusque/SC.

 https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/427-Joao_Bauer

 

o rio Taá-hym R io Tajahy-mirim , Itaijahv (Santa Catharina), Sabbado, 17 dez Agosto de 1935.

 o rio Taá-hy se acha despo-
voado , sem morador algum ; e nêle
foi morador o Capm. Miguel Dias
(de Arzão ?)

 http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/blumenau%20em%20cadernos/1958/BLU1958005_mar.pdf 

 I va-j
Hemeroteca Digital Catarinense
http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br › PHA19351825
PDF
Arno Bauer ao sr. i sangu de milhares de Pessoa e do qual são accu ... Arno-Bauer '. Prefeito Provisori ",'. ,. 'Romancecs famosos a preços populares ...

 Itaijahv (Santa Catharina), Sabbado, 17 dez Agosto de 1935.

O PHAROL 

DIRECçAo E PROPRIEDADE DE JUVENTINO LINHARES 

 http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/jornais/opharolitajai/1935/PHA19351825.pdf 

http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/blumenau%20em%20cadernos/1958/BLU1958005_mar.pdf 

 H A muito eu vinha alimentando dúvidas quanto à fundação da cidade
de Itajaí por Antônio de Meneses Vasconcellos de Drummond,
o diplo-
mata que teve, também, destacada atuação nas lutas pela independência
do Brasil.
Já em 1931, em artigos na imprensa blumenauense, expendi consi-
derações em tôrno do assunto, apontando os motivos que me levavam a
opor restrições às afirmativas de vários historiadores nesse particular.
Procurei, de então para cá, intensificar as pesquisas e aprofundar-me
mais no estudo do tema tão interessante para o conhecimento dos fatos
ligados à colonização e ao povoamento da Bacia do Itajaí.
E, quanto mais me adentrava no problema, mais em mim se acentua-
vam as desconfianças de que a história da fundação de Itajaí estava mui-
to mal contada.
Com os elementos ultimamente colhidos, posso, agora, afirmar que
andam muito errados os que atribuem a Drummond a fundação da linda
e futurosa cidade.
Não tem nenhum alicerce histórico o fato que se quer estribado nas
próprias afirmações de Drummond nas "Anotações" (Vol. XIII dos "Anais
da Biblioteca Nacional") de que êle tivesse organizado, em Destêrro, uma
expedição provida do necessário, inclusive peças de um engenho de serrar
e de um estaleiro para a construção de barcos, e com ela tivesse rumado
para a barra do Itajaí, onde ancoraria para fundar ali um estabelecimento.
Nada disso é verdade. Nem é verdade. que êle tivesse construído o ep-
genho num dos ribeirões próximos, nem que tivesse mandado construir
uma sumaca para o transporte dos produtos da sua colônia para o Rio
de Janeiro.
No livrinho que pretendo entregar à publicidade dentro de pouco,
darei as razões e as provas em que fundamento essas assertivas

 

http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/blumenau%20em%20cadernos/1958/BLU1958008_jun-jul.pdf 

 https://memoriapolitica.alesc.sc.gov.br/biografia/29-Agostinho_Alves_Ramos


quarta-feira, 9 de julho de 2025

António Correia Pinto de Macedo (Correlhã, 12 de junho de 1719 — Lages, 28 de setembro de 1783),

 


 

 

 


 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_Correia_Pinto_de_Macedo 

 https://archive.li/z9CAk

https://archive.li/KwHK4 

https://pontedelimacultural.pt/antonio-correia-pinto-de-macedo 

 António Correia Pinto de Macedo (Correlhã, 12
de junho de 1719 — Lages, 28 de setembro de
1783), capitão-mor do Sertão de Curitiba e da
Vila de Lages, com mercê de Hábito de Cristo, foi
um bandeirante, sertanista e fazendeiro, fundador
da cidade de Lages.

Nasceu na freguesia de São Tomé de Correlhã do
município português de Ponte de Lima,
descendente dos Senhores da Quinta de
Assamassa e das linhagens nobres dos Macedo de
Monção e dos Brito de Arcos de Valdevez.[1]
Chegou de Lisboa ao Brasil em 1733, e após de
residir por um ano no Rio de Janeiro, na atual rua
Visconde de Inhaúma, e por quatro em Minas
Gerais, em 1738 iniciou a sua atividade como
sertanista nas campanhas do Rio Grande de São
Pedro, ocupando-se com negócios de tropas pelos
quais chegou a passar dois anos nas Índias da
Espanha.[2] Nas suas expedições purgou os
sertões do Rio Grande e de Curitiba de
malfeitores, franqueou estradas para o comércio à
custa de grande parte dos seus bens[3] e fundou a
Fazenda Cruz de Malta, a Fazenda Guarda-Mor e
a Fazenda Capitão-Mor,[4] recebendo em
reconhecimento por suas importantes contribuições a provisão de Guarda-mor substituto nos distritos do
Rio Grande do Sul a 12 de setembro de 1763.

 

Aproveitando o seu conhecimento em profundidade dos caminhos das tropas, fez aliança com o Morgado
de Mateus, Governador e Capitão-general da Capitania Real de São Paulo, para povoar o sertão de
Curitiba e toda a campanha que se extendia desde o Campo da Estiva para o sul até as fronteiras da
Capitania.[6] Foi nomeado Capitão-mor regente da região em 9 de julho de 1766, e em 7 de agosto
recebeu a ordem de fundar e administrar nos campos das Lages uma povoação, a maior que for possível,
que havia de chamar-se Vila Nova dos Prazeres e ter por orago Nossa Senhora dos Prazeres,[7] com o
triplo fim estratégico de organizar a defesa do sertão,[8] servir de ponto de parada para os tropeiros que se
utilizavam do caminho entre Sorocaba e Viamão, e garantir o domínio português no interior do território,
povoando terras que segundo a tradição continham jazidas de ouro.

Correia Pinto partiu de São Paulo poucos dias depois, levando consigo uma imagem de Nossa Senhora
dos Prazeres em pintura doada pelo Morgado de Mateus. Após de gastar quatro ou cinco mil cruzados da
sua fazenda na jornada até o campo das Lages e nos aprestos em que houve de empregar a sua
escravatura e os seus oficiais,[9] estabelecendo primeiro um assentamento em Chapada das Taipas e outro
nas margens do rio Canoas que uma enchente obrigou a evacuar, finalmente fundou a póvoa de Lages na
sua posição geográfica atual a 22 de novembro de 1766 em torno à sua primeira capela, limitando a leste
com a Serra do Mar e ao norte com o ribeirão do Campo da Estiva.[10] Diante dos incessantes ataques dos
indígenas construiu depois uma represa no riacho, em que as mulheres podiam lavar as roupas sem
afastar-se de suas casas,[11] e entre 1768 e 1771 abriu o caminho Lages-Laguna, alternativo ao Caminho
das Tropas, para ligar os campos do interior com o litoral.[12]
A póvoa de Lages foi elevada em 22 de maio de 1771 à categoria de vila, que manteria até obter o
reconhecimento de cidade quase nove décadas depois.[13] No mesmo ano, Correia Pinto recebeu do
Morgado de Mateus a mercê do Hábito de Cristo e a patente definitiva de Capitão-mor de Lages,[9] e a
Rainha D. Maria I concedeu-lhe a 26 de novembro de 1779 o título de Capitão-mor do Sertão de Curitiba
em reconhecimento por seus valiosos serviços e pela fundação de Lages, que descreveu como uma das
mais florentes vilas da Capitania, nomeando-o para seguir vadeando e descobrindo os “vastos e
impenetráveis sertões” que corriam da Curitiba até a fronteira do Rio Grande do Sul.[3]
Em sua honra existem hoje o município catarinense de Correia Pinto, o Aeroporto Antônio Correia Pinto
de Macedo (IATA: LAJ) de Lages, a rua Correia Pinto de Lages, e o monumento em homenagem a
Correia Pinto na praça da Bandeira de Lages, esculpido pelo artista plástico lageano Agostinho
Malinverni Filho,[14][15] que representa o bandeirante apontando o local onde seria fundada a povoação,
erguido simbolicamente sobre um bloco polido de pedra que emerge dum penhasco agreste.
Foi tio-tetravô de Adelino Delduque da Costa, administrador colonial e escritor, Coronel de Infantaria
combatente na Primeira Guerra Mundial e Governador do Distrito de Damão da Índia Portuguesa, e tio-
pentavô de Miguel Barca del Duque, Comandante de Artilharia combatente em várias das batalhas mais
importantes da Guerra Civil Espanhola. Foi também um dos dois grandes bandeirantes ponte-limenses
junto com Cristóvão Pereira de Abreu, natural da freguesia de Santiago de Fontão. 

 

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«O Fundador

Antônio Corrêa Pinto de Macedo nasceu em Portugal, em 1719. Veio ao Brasil com 14 anos. Casou com 40. Chegou em Lages para fundar a cidade com 47. E morreu aqui, em 1783, com 64 anos, sem deixar filhos.

Lages foi fundada oficialmente em 22 de novembro de 1766 (há exatos 250 anos atrás). A data lembra o dia em que chegou à cidade o seu fundador, Antônio Corrêa Pinto de Macedo. O livro de Licurgo Costa, “O Continente das Lagens – Vol. 1”, citado na obra “ACIL e seu compromisso com a Serra Catarinense”, publicado no ano 2000, conta, em sua página 17, como aconteceu:

“Por ato de 9 de julho de 1766, Dom Luiz Antônio de Souza Botelho e Mourão, Governador e Capitão-General da Capitania de São Paulo, nomeou o sertanista Antônio Corrêa Pinto de Macedo, Capitão-Mor Regente do Sertão de Curitiba, com a incumbência de fundar no extremo Sul da Capitania uma póvoa que até pela sua própria existência desestimulasse os castelhanos (espanhóis) de tentarem, como vinham fazendo, invadir área pertencente a Portugal. A área em referência era a dos Campos das Lagens, por onde cruzava a Estrada dos Conventos, aberta por Francisco de Souza Faria e retificada por Cristóvão Pereira de Abreu (1), sendo entregue ao uso entre 1729 e 1730”, fecha o texto.

 Capitão-Mor já tinha fazendas em Lages

Antônio Corrêa Pinto, quando aqui chegou, veio “designado” pelo Governo de São Paulo para fundar uma “Póvoa” (povoado). E o objetivo era muito claro: ajudar a conter os castelhanos que poderiam se aventurar a tomar as terras portuguesas destas paragens. No entanto, ele tinha também outros interesses. Em publicação feita em um blog específico sobre a história de Lages, a estudiosa Tânia Arruda Kotchergenko conta que ao chegar aqui, Antônio Corrêa Pinto já tinha duas fazendas (uma em Vacaria e outra em Lages, a maior delas). Essas terras que ele acabou dono, provavelmente, em áreas devolutas.

Para fundar a Vila de Lages, Corrêa Pinto trouxe consigo muitos animais (cavalos e mulas), além de grande número de escravos (não encontramos em nenhum documento a quantidade exata de quantos seriam) e algumas famílias desbradoras. Ele tomou o cuidado de trazer com ele alguns pedreiros, carpinteiros, ferreiros e pelo menos um mestre de obras, Caetano Saldanha, além de inúmeros instrumentos de trabalho e ferramentas. “Lages, sobre a proteção da padroeira – Nossa Senhora dos Prazeres – começou no local Taipas, no qual havia uma igreja dos tropeiros. Logo foi abandonado aquele sítio, iniciando-se um núcleo de povoamento próximo ao Rio Canoas (hoje município de Correia Pinto). Somente em 22 de maio de 1771 foi fundada Lages no atual lugar onde se encontra”, cita um texto extraído da Wikipédia.

 Quem era Corrêa Pinto?

Quando chegou a Lages, em 22/11/1766, Antônio Corrêa Pinto de Macedo tinha 47 anos. Ele nasceu no interior de Portugal, no dia 12 de junho de 1719, filho de Luiz Corrêa Pinto e Antônia de Souza Macedo. Com 13 anos, mudou-se para Lisboa. Poucos meses depois, veio para o Brasil e foi morar com um tio na cidade do Rio de Janeiro. Com 14 anos, mudou-se para “as Minas Gerais”. Naquele período, aquela região do Brasil fervilhava de gente atrás da “febre do ouro”. E Côrrea Pinto, mesmo jovem, lidava como negociante de ouro e de prata. Aos 19 anos, mudou-se para São Paulo. E em seguida para Santos (viveu pouco tempo nessas cidades – sempre comercializando alguma coisa). E pouco tempo depois, em 1738, rumou para liderar várias campanhas na região de São Pedro do Rio Grande (RS).

No período de 1738 até 1759 – durante 21 anos – Corrêa Pinto passava o maior tempo nas terras do Rio Grande do Sul. E neste período, fez pelo menos três viagens a São Paulo negociando gado, cavalos e muares (virou tropeiro). Ele adquiria os animais do Rio Grande do Sul (região de Viamão ou nas reduções jesuíticas – gado criado pelos indígenas e pelos padres jesuítas). E transportava em tropas, passando por Lages e chegando a Sorocaba (SP), onde eram comercializados. Essas viagens, de acordo com os registos históricos, não demoravam menos do que 6 meses.

Casou com 40 anos

Em uma dessas viagens a São Paulo, no dia 26 de julho de 1759, ele casou com a jovem Maria Benta de Oliveira (os documentos não falam a idade – só citam que era menor). Foi na Vila de Santana de Parnaíba (próximo a São Paulo). Na época (quando casou), Antônio Corrêa Pinto tinha 40 anos de idade. E quando chegou em Lages, sete anos depois, estava com 47.

A viagem que ele fez de São Paulo (quando foi nomeado Capitão-Mor) até Lages, demorou pelo menos quatro meses para ser realizada.

 A Vila de Lages começou em 1740

O historiador Licurgo Costa diz que Lages começou a ser povoada porque era caminho de parada e de descanso das tropas. Vindo do Rio Grande do Sul, esses animais se desgastavam muito com o deslocamento. E precisavam parar algum tempo para se recuperar, o que podia levar até seis meses já que Lages tinha ótimas pastagens. Nessas paradas, os tropeiros por aqui permaneciam. E alguns até se arriscavam a vender alguns animais para quem vinha comprá-los antes mesmo de sua chegada a Sorocaba.

Então, Lages começou a ser estabelecida a partir de 1740, de acordo com esses relatos. E, aos poucos, além da pequena feira de animais, também foram sendo criados alguns comércios. Logo que chegou a Lages, com a esposa, muitos escravos e algumas famílias (que também foram legalizando terras devolutas para elas próprias), Corrêa Pinto implantou por aqui um moinho de fubá (farinha de milho), uma ferraria e uma olaria.

 Viveu apenas 17 anos na cidade

Antônio Corrêa Pinto viveu apenas 17 anos em Lages. Ele morreu no dia 28 de setembro de 1783, aos 64 anos. Deixou a esposa Maria Benta de Oliveira como viúva. E nenhum filho como herdeiro. Os bens que possuía deixou em testamento à viúva, com ressalva explícita. Se ela casasse novamente (o que acabou acontecendo visto que era muito mais nova do que ele), deveria deixar metade de seus bens com as irmãs dele, ou com os sobrinhos (filhos da irmãs). E a outra metade poderia usufruir.

O fundador de Lages foi sepultado no dia 29 de setembro de 1783, na Vila de Lages. E seu corpo foi enterrado na igrejinha da época, “acima do arco e ao pé dos degraus do presbitério”, cita o livro de Licurgo Costa. Seus restos mortais estão hoje depositados na Catedral da cidade, juntamente com os restos mortais de Frei Lother (que começou a construção da Catedral).

Em homenagem ao fundador da cidade – um desbravador – há vários símbolos que lembram o seu nome. O primeiro deles é a cidade e o município de Correia Pinto, onde ele se teria estabelecido para iniciar a construção da cidade (às margens do Rio Canoas). Há também uma estátua em bronze, no início da Rua Correia Pinto (com três metros de altura e pesando 500 kg), implantada no local no dia 22/11/1966 (quando Lages completou 200 anos de fundação). E a própria rua em sua homenagem, no centro da cidade, além da denominação do aeródromo da cidade – que leva o nome de “Aeroporto Federal Antônio Corrêa Pinto de Macedo”.»

 

Para além do texto que acabamos de transcrever, existem mais referências a Correia Pinto na mesma revista.

Como é ali referido, existe também no Brasil o município de Correia Pinto. No respectivo site, na História Geral do Município, refere-se que “Correia Pinto foi Fundado por Antônio Correia Pinto de Macedo, que recebeu a incumbência de formar um povoado às margens do Rio Canoas ou Pelotas por serem caudalosos, rápidos e abundantes de peixe, preservando o domínio castelhano e demarcando a ocupação portuguesa…”.

Existe igualmente muita literatura acerca de António Correia Pinto de Macedo e existem em sua honra, como vimos, os municípios de Lages e Correia Pinto. A distância entre as duas cidades, localizadas no Estado de Santa Catarina, é de 25 km, ficando estas a cerca de 600 km da cidade de S. Paulo.

Pormenor interessante é ser o Município de Lages considerado o berço do turismo rural no Brasil e ter Ponte de Lima a Central Nacional do Turismo no Espaço Rural – TURIHAB.

A ligação da Correlhã através da personalidade de Correia Pinto simboliza a amizade entre Portugal e o Brasil, país que acolheu tantos correlhanenses.

Comemorando-se este ano os 300 anos do seu nascimento, aqui fica uma pequena homenagem e recordação a tão grande personalidade Correlhanense no Brasil.

 

Notas:

(1) Figura proeminente na história do Sul Brasileiro, Cristóvão Pereira de Abreu nasceu na freguesia de Fontão, em Ponte de Lima, em 13 de julho de 1678, e faleceu na vila de Rio Grande, Brasil, em 22 de novembro de 1755 (“Figuras Limianas” – Edição do Município de Ponte de Lima, 2008).

Artigo publicado na revista “O Anunciador das Feiras Novas” de 2019, páginas 133 a 137, complementado com novas imagens.

 https://pontedelimacultural.pt/antonio-correia-pinto-de-macedo

https://archive.li/KwHK4

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QUANDO . em março de 1711,
• aportou em a enseada das Ga-
roupas (hoje Pôrto Belo) o Sar-
gento-mor da praça de Santos Ma-
nuel Gonçalves de Aguiar, em ex-
ploração aos portos catarinenses ,
dizia em informação que prestou ,
que " o rio Taá-hy se acha despo-
voado , sem morador algum ; e nêle
foi morador o Capm. Miguel Dias
(de Arzão ?), sua mãe e irmãos e
ora os achei moradores no rio S.
Francisco " .
O governador de S . Paulo, Bo-
telho Mourão , morgado de Mateus ,
invadindo jurisdição alheia, man-
dou , em 1766, o Capm. Antônio
Correia Pinto fundar um povoado
em Lajes. Seu colega do Rio Gran-
de do Sul, Coronel Custódio de Sá
e Faria, ao saber do caso , protes-
tou contra a suposta invasão de sua
circunscrição política. Esta recla-
mação foi encaminhada ao Vice-
rei, conde da Cunha , que , em ofício
de 22 de fevereiro de 1767 ao Mor-
gado , aconselhava-o 'a não prOS3e-
guir na empreza , a fim de evitar
atritos ,' persuadindo-lhe a 'estabe-
lecer povoação ao norte do rio Tu-
juhy (Itajaí), por ser mais comodo ,
o terreno para todas as execuções",
- dizia-lhe o conde com malícia
- de suas vastissimas idéias".
Diante disso , o Morgado oficiou
a Correia Pinto , indagando dêste
"se se poderá fazer com a mesma
utilidade esta fundação (a de que
estava encarregado) nas cabecei-
ras do rio das Canoas ou nas mar-
gens do rio Tajuy, ou em outro
ponto adonde não nos perturbem" .
Não conhecemos , infelizmente, a
resposta do fundador de La ~ es.
lI. - Ao referir-se aos portos da
Província catarinense , de cujo go-
vêrno fôra secretário , Paulo J .
Miguel de Brito assim se manifes-
ta sôbre o Itajaí: - " O porto de
Itajahi é pequeno e pouco fre-

 quentado "por não haver ali po-
voação, mas é seguro e abrigado, e
pode vir a ser de transcendente
utilidade, como adiante direi; a sua
entrada é entre o Pontal do norte
e a ponta Cabeçuda ao lado do sul,
com 6 a 7 braças de fundo; o ca-
nal é estreito e deve demandar-se
com vento e maré favoráveis; o
fundeadouro tem o sobredito fun-
do e é defronte de uma Fazenda de
lavoura, chamada do Anão, unica
que com casa ali se encontra". En-
tre as medidas preconizadas pelo
citado autor, em sua preciosa " Me-
mória Política" (1816) lembrava
êle "povoar e cultivar os terrenos
de ambas as margens do rio Ta-
jahi-assu, desde a sua foz até a pri-
meira cachoeira; e o Mirim ' desde
sua confluencia naquele até onde
fôr navegavel, e daí para cima até
o campo da Boa Vista".
UI. - A casa-real portuguêsa
instalara-se no Brasil, que passara,
em 1815, de simples colônia à ca-
tegoria de Reino-unido ao de Por-
tugal e Algarves. Dois anos volvi-
dos , foi chamado a sobraçar a pas-
ta do Reino e Erário e, logo de -
pois, as da Marinha, Estrangeiros
e da guerra, o magistrado Tomaz
Antônio de Villanova Portugal, que
assim concentrava em si todo o me-
canismo administrativo , tornando-
se o ministro universal de um rei
absoluto. Embora português , Tomaz
Antônio sempre demonstrou , des-
de sua chegada , grande afeição pe-
lo nosso país e seus naturais. Ape-
sar de graves defeitos e de erros
administrativos projetou e realizou
vários serviços públicos dignos de
memória.
Teve êle durante algum tempo
os olhos voltados para Santa Ca-
tarina, onde pretendia estabelecer
um grande Arsenal marítimo; criou
a Intendência de Marinha; na en-
seada das Garoupas fêz assentar 

ma colônia de pe il cadores proc e-
dentes da Ericeira , em Portugal .
Da mesma forma tratou de fun -
dar às margens do Itajaí-mirim
um estabelecimento colonial e os
alicerces de uma cidade. Para isso .
procurou alguém de sua inteira
confiança e com capacidade bas-
tante para dirigir a emprêsa . O
e scolhido foi o seu Oficial de g a-
binete Antônio de Menezes Va s-
concellos de Drumond ( 1794-1865 )
ilustrado brasileiro que , mais tar-
de relevantes serviços prestaria à
sagrada causa de nossa emancipa-
ção política sob a direção de José
Bonifácio , o Patriarca .
Meu saudoso irmão JOilé Arthur ,
sob o título " Antônio de Menezes
Vasconcellos de Drumond ", escre-
veu do Rio de Janeiro , a 11 de ju-
nho de 1913 , a notícia abaixo , Que
a " Revista Catharinense ", da L a
guna. do não menos saudoso José
Johanny, estampou em o A . lII.
n .O 1., pago 19, de janeiro de 1914:
- " Nos capítulos I e lI , da última
parte das " Notas para a História
Catarinense" transcreve o capitão-
tenente Lucas Boiteux algumas r:t
ferências do ilustre brasileiro An
tônio de Menezes Vasconcellos de
Drumond aos períodos governa-
mentais de Tovar de Albuquerque
e de Pereira Valente ( conde do Rio
Pardo ) que no quinqüênio de 1817
a 1822 , enfeixaram nas mãos os
poderes com que , em nome de Sua
Ma ~ estade . presidiam os negócios
da Capitania. Por julgá-las inte-
ressantes envia as notas que coligi ,
em rápida leitura que fiz das
" Anotações " do mesmo Vasconcel-
los de Drumond , enviando o leitor
que queira conhecer-lhe a biogra -
fia ao " Brasil Histórico do Dr . A.
J. de Melo Moraes.
" Denuciado falsamente de per-
tencer a uma das Sociedades se-
cretas que tão larga influencia ti-
v e ram nos acontecimentos deter -
minativos da revolução de 1817 ,
em Pernambuco , Antônio de Me-
nezes Vasconcellos de Drumond ,
que então exercia o cargo de Con-
tador da Chancelaria-mor , gozan-
do da inteira confiança do chance-
ler Tomaz Antônio de Villanov a
Portugal, recebeu o i njusto ca s ti-
go de seguir para Londres. Aba-
lado pela atitude a s sum i da po r
Vasconcellos de Drumond , decla-

ando-Ihe que " voluntariamente
não partiria , porquanto e ra ino-
cente " . acrescentand:o " que si o
julgava criminoso , mandasse pô-lo
em processo e si o considerava ino-
cente , não consentisse que se abu-
saSile d e sua boa fé nem que o fi-
ze ssem instrumento da p e rsegui-
çã o de um moço qu e, no principio
de sua carreira , já t i nha dado boas
provas da sua honra e da sua pro -
bidade "; " o poderoso Chanceler
resolveu , atendendo ao precano
estado de saúde de jovem funcio-
nário , que fôsse para Santa Cata-
rina " mudar de ares com seis me-
ses de licença" .
" Conta-nos Vasconcellos de
Drumond - prossegue José Boi-
teux - que da denuncia ao dia de
sua partida decorreram muitos
meses , mais de um ano . Governava
então a capitania o coronel João
Vieira Tovar de Albuquerque ".
Aqui um parêntesis . A 14 de
fevereiro de 1820 Drumond apre -
sentou ao Governador referido o
seguinte Aviso real:
" EI Rei N.S. Ho servido que
Vmce. vá se apresentar a João
Vieira Tóvar Albuquerque ,
Governador da Capitania da
Ilha de Santa Catharina, para
tomar posse d'huãs Terras pa-
ra o mesmo Senhor junto ao
R io Tajahy-mirim , a fim de
n e las formar hum Estabeleci-
m en to . segundo a direcção que
lhe ha de dar o mesmo Go-
vernador , na forma das Ins-
truções que serão a este dadas
por esta Secretaria d'Estado
dos Negocios do Reino . O que
par:ticipo a Vmce. para que
aSSIm se execute. Ds . Ge. a
Vmce. Paço em 5 de Fevereiro
de 1820. - Thomaz Antônio
de Villa Nova Portugal-
Snr . Antônio de Menezes Vas-
concellos de Drumond " .
~ste aviso só foi registrado mais
tarde, no Destêrro , a 28 de ~arço
do ano seguinte , pouco antes do re-
gresso de Drumond ao Rio. Infeliz-
mente , não alcançamos descobrir
as instruções transmitidas ao go-
vernador Tovar .
Prossegue José Boiteux : - " Ali
permaneceu Vasconcellos de Dru-
mond set e meses , que êle bem apro-
v eitou , estudando a situação da ca-
pitania , traçando-lhe um vasto pla

no de melhoramentos. Regressan-
do ao Rio, apresentou circunstan-
ciado relatório ao chanceler Villa-
nova Portugal, que o aprovou, co-
metendo-lhe a incumbência de co-
lonizar as terras banhadas pelo
rio Itajaí. Dois outros inestimáveis
serviços ficou devendo a capitania
a Vasconcellos de Drumond, que
propôs a abertura de uma estrada
do Destêrro a Lajes e a desanexa-
ção desta então vila da capitania
de S. Paulo e sua reunião à de
Santa Catarina. Ambas as propos-
tas foram aceitas por Villanova
Portugal, que determinou fôs-
sem executadas. "A obra da
abertura da estrada - narra-nos
Drumond - foi interrompida pela
revolução de 1821, que decidiu do
regresso do rei D. João VI a Por-
tugal. Não sei se depois da Inde-
pendência essa obra continuou,
nem o estado em que se acha. O
que me parece é que deve ser aca-
bada e em tôda a sua extensão,
criadas colonias agricolas de gen-
te livre, cujo numero nunca será
demasiado. Todo aquele terreno é
muito produtivo. Da Vargem dos
Pinheiros se tirou o mastro gran-
de para a nau S. Sebastião, que foi
construida no Rio de Janeiro . A
intenção de Tomaz Antonio era
de criar ali colonias nacionais e
estrangeiras" .
No tocante aos trabalhos exe-
cutados no Itajaí , diz-nos Vascon-
cellos de Drumond , que alguns se
fizeram, " mas nem houve tempo
nem meios para os levar ao cabo" ,
porquanto assumindo a pasta do
Reino , o almirante Quintela lhe di-
rigira um aviso, em data de 26 de
fevereiro de 1821, recomendando
suspendesse tôdas as obras que exi-
gissem despesa e se retirasse para
a côrte, visto S.M. dar por acaba-
da a comissão de que estava en-
carregado.
" Todavia, - acrescenta o ilus-
tre brasileiro - ali se construiu
uma sumaca denominada S· ' Do-
mingos Lourenço, que foi a primei-
ra embarcação daquele lote que
passou a barra do rio Itajaí, carre-
gada de feijão , milho e taboado ,
para o Rio de Janeiro. Ainda do
Itajaí mandou Vasconcellos de Dru-
mond , sem nenhum dispendio para
os cofres publicos, a madeira para
a construção do edifício destinado

ao Museu nacional. De S. Fran-
cisco, que também visitou, enviou
àquele Museu algumas perolas "pe-
quenas mas de boa qualidade", pes-
cadas ali. A 9 de maio de 1821 che-
gava ao Rio de Janeiro Vascon-
cellos de Drumond, a bordo da
sumaca Venus, de propriedade do
negociante catarinense João Luiz
do Livramento, para cujo bordo fô-
ra acompanhado pelo governador
Tovar de Albuquerque, pelo in-
tendente de Marinha ,Miguel de
Souza Melo e Alvim e por outras
pessoas qualificadas".
Quando Drumond aportou ao
Destêrro (hoje Florianópolis) ali
encontrou o sábio naturalista
francês Saint-Hilaire. Tratou logo
de seguir para o Itajaí a pôr em
prática os planos ministeriais. Com
uns tantos soldados, dispensados
das fileiras do 12. 0 Batalhão (do
coronel Inácio Madeira, o verdugo
da Bahia na guerra da Indepen-
dência) e perceberiam 160 rs. diá-
rios no 1.0 ano e 80 rs. no segun-
do, iniciou êle no sítio escolhido,
as derrubadas, plantações, edifi-
cações expeditas para o alojamen-
to dos colonos e a montagem de
uma serraria. Logo em seguida deu
princípio à construção naval, pon-
do no estaleiro a quilha de uma su-
maca. A futura povoação, que de-
via ser chamada "São Tomaz da
Villanova", em homenagem ao
nomeado ministro, foi delineada
pelo coronel português, da arma
de engenharia, Antônio José Rodri-
gues (1774-1858), mandado em
junho de 1819 a Santa Catarina in -
cumbido das obras das fortifica-
ções e outras de engenharia.
A respeito da missão de Vascon-
cellos de Drumond, assim se ma-
nifesta o historiador catarinense
M.J. de Almeida Coelho , à pago 93
de sua "Memória histórica", pri-
meira edição de 1856: "No
mesmo ano (1820) veio da côrte
do Rio de Janeiro Antônio de Me-
nezes Vasconcellos encarregado da
fundação de uma Colônia no rio
Itajaí. :ll:ste homem gastou um ano
em passear e iludir (expressões de
uma memória que temos presente,
e vamos copiando) o Ministro a
bem do seu interêsse particular,
vexando os pobres moradores do
lugar, a quem dava a tarefa de
serrar taboado, e cujos jornais
n u nca foram pagos, apesar de dl.:;-
pender a Fazenda real em tão pou-
co tempo, pois retirou-se em 1821 ,
o melhor de cinco mil cruzados:
não fêz mais do que uma derru

bada, sem deixar sinal algum de
Colônia. Ouviu-se-lhe por muitas
vêzes dizer: aproveitemos o Mi-
nistro d'Estado (Villanova Por-
tugal) que está velho".

http://hemeroteca.ciasc.sc.gov.br/blumenau%20em%20cadernos/1958/BLU1958005_mar.pdf 

 

 

 

 

Dólmen do Moinho de Vento, O Museu Regional de Arqueologia Professor Doutor João de Castro Nunes

 

Falecimento do Professor João de Castro Nunes

A Faculdade de Letras da ULisboa presta sentida homenagem ao Professor Doutor João de Castro Nunes, falecido no passado dia 17 de junho.

Professor do Departamento de Estudos Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa nas décadas de 1970 e 1980, o Prof. Doutor João de Castro Nunes foi também director do Instituto de Arqueologia da FLUL.

Leia as homenagens ao Professor publicadas na rede Archport, em http://ml.ci.uc.pt/mhonarchive/archport/msg21784.html e em http://ml.ci.uc.pt/mhonarchive/archport/msg21782.html

 https://www.letras.ulisboa.pt/pt/noticias/647-falecimento-do-professor-joao-de-castro-nunes

 https://museuarganil.blogspot.com/

https://archive.li/ruQQ4 

 

O sítio arqueológico da Lomba do Canho, Acampamento Romano e Dólmen do Moinho de Vento, foi sem dúvida o centro polarizador da actividade e investigação arqueológica desenvolvida pelo Professor Doutor João de Castro Nunes em todo o centro do País.
Aí se iniciaram na arqueologia algumas centenas de jovens durante algumas gerações cruciais para a divulgação da arqueologia.
 
O Museu Regional de Arqueologia Professor Doutor João de Castro Nunes é um espaço virtual cujo fim é, no fundamental, divulgar e proceder à apresentação remota dos materiais recolhidos no âmbito de dezenas de anos de campanhas no centro de Portugal, nomeadamente nos distritos de Coimbra, Guarda e Viseu, com particular relevância para as intervenções nas antas da região, numa perspectiva de revisão das metodologias até então em curso.
O núcleo fulcral da intervenção do Professor Doutor João de Castro Nunes foi, sem dúvida, a estação arqueológica da Lomba do Canho, acampamento militar romano do período tardo-republicano e dolmen nº 1 dos Moinhos de Vento.
Importa referir que o suporte material aqui divulgado, constituído por um importante acervo de materiais, se encontra, por razões que agora não vem ao caso comentar, à guarda da Câmara Municipal de Arganil sem paradeiro certo e em precárias condições de segurança.
A intenção do Professor Doutor João de Castro Nunes, arganilense por afinidade, foi sempre a de preferentemente instalar em Arganil o Museu Regional de Arqueologia, que chegou a estar condignamente exposto e aberto ao público nos Paços do Concelho durante mais de um década e de onde acabou por ser ''despejado'' por determinação camarária.
Tudo faremos para que este espaço, que se quer activo e partilhado, não se transforme num covil de ratazanas pervertendo as intenções que lhe estão subjacentes.
 

Sixtus Kapsser e/ou/or Sixtus Kappser, Sistus Kapsser , 1528—1579, 1560, médico da corte do Duque Alberto da Baviera (ex-libris heráldico xilogravado, retrato xilogravado)

 

 




 
 
 
 
em/in

German book-plates : an illustrated handbook of German & Austrian exlibris

 BOOKS AND MANUSCRIPTS
Silesian Digital Library
https://sbc.org.pl › PDF › iii756568-0000-00-0001
PDF
SIXTUS KAPSSER,. Court-physician to the Duke Albrecht of Bavaria (1528—1579) with his two fine woodcut-bookplates, showing his portrait and his arms, dated.

 TWO BOOKS FROM THE LIBRARY OF THE GERMAN PHYSICIAN
SIXTUS KAPSSER,
Court-physician to the Duke Albrecht of B avaria (1528— 1579) with his
two fine woodcut-bookplates, showing his portrait and his arms, dated
1560. The superbe portrait shows the bust of Kapsser under a porch,
with initials S. K. D. and H. A. I. B. (Herzog Albrecht in Bayern). The
bookplate with the arms shows in 2 scrolls the initials S. K. D. 1560 A and
W IE GOT W1L. 12.4:9 cm (Portrait) and 11.1:8.1 cm (arms). —
W arnecke No. 980 and 981.
296 Kappser, Sixtus. Seven rare medical works, mostly first editions of the early 16th
century. Sm.-8vo. Nicely blind-stam ped pigskin-binding on w ooden boards,
1 clasp (front-cover si. spotted.). 

page 89

 https://sbc.org.pl/Content/576046/PDF/iii756568-0000-00-0001.pdf

https://archive.org/details/bub_gb_XpQbbPvNKA0C/page/53/mode/2up?q=Ioh+ 

https://sbc.org.pl/Content/576046/PDF/iii756568-0000-00-0001.pdf

https://www.josephinum.ac.at/online-sammlung/objekt/portraet-von-sixtus-kapsser-130002/ 

 bub_gb_XpQbbPvNKA0C_0083

 https://www.josephinum.ac.at/online-sammlung/objekt/portraet-von-sixtus-kapsser-130002/

 

 

 

Johann Georg von Werdenstein Johann Georg von Werdenstein (1542–1608), "IOH: GEORG: a WERDENSTEIN"

 

 

AQUI UMA PESSOA DESTA FAMILIA EM 1358

"Hugo Von Werdenstein" 1358
 "IOH: GEORG: a WERDENSTEIN"

Acima é uma pessoa ou família, o Wapenbusch abaixo é um desdendente, pois o livro é de 1473

 About this Item
Title

    Ortenburg Armorial.

Other Title

    Ortenburger Wappenbuch

Summary

    This armorial was probably written and illuminated by different hands in Bavaria between 1466 and 1473. It contains heraldic devices of the Quaternions (Groups of Four, each representing different social groups of the Holy Roman Empire). It also illustrates the crests of (mostly) Bavarian princes, noblemen, territories, bishoprics, and prince-bishops. Despite its somewhat crude execution, it is a valuable resource for the heraldry of Southern Germany towards the end of the 15th century. By 1534 the manuscript had come into the possession of the counts of Ortenburg, near Passau; there, heraldic devices of the Ortenburg family and their ancestors were added. It remained with the family until 1953, when it was sold to the Bavarian State Library, where it is preserved.

Created / Published

    [place of publication not identified] : [publisher not identified], [1466 to 1473]

Headings

    -  Germany--Bavaria
    -  1466 to 1473
    -  Devices (Heraldry)
    -  Holy Roman Empire
    -  Illuminations
    -  Kings and rulers
    -  Nobility

Notes

    -  Title devised, in English, by Library staff.
    -  "BSB Shelfmark: Cod.icon. 308 u"--Note extracted from World Digital Library.
    -  Original resource extent: 240 sheets, paper : illustrations ; 16 x 11.5 centimeters.
    -  Original resource at: Bavarian State Library.
    -  Content in German.
    -  Description based on data extracted from World Digital Library, which may be extracted from partner institutions.

Medium

    1 online resource.

Digital Id

    https://hdl.loc.gov/loc.wdl/wdl.8951

https://www.loc.gov/item/2021667778/ 

pra você que gosta de ler o livro e pesquisar

https://tile.loc.gov/storage-services/service/gdc/gdcwdl/wd/l_/08/95/1/wdl_08951/wdl_08951.pdf 

https://en.wikipedia.org/wiki/Johann_Georg_von_Werdenstein

c/c https://archive.li/6Kd0r 

 

 Johann Georg von Werdenstein
Johann Georg von Werdenstein (1542–1608), canon of
Augsburg and Eichstätt, was the owner of a very substantial
library consisting of tens of thousands of books.
Werdenstein came from an aristocratic family and entered the
Catholic Church, becoming a canon of Augsburg Cathedral in
1563, and adding a further canonry at Eichstatt in 1567.
Around 9,000 volumes from his library including many
musical items were purchased in 1592 for 6,000 florins by
William V, Duke of Bavaria, for the Ducal Library in Munich,
now the Bavarian State Library.

segunda-feira, 7 de julho de 2025

Ludwig Eugen Johann Herzog zu Württemberg (6.1.1731-20.5.1795).

 


 

 Ludwig Eugen Johann Herzog zu Württemberg (6.1.1731-20.5.1795).

 https://www.digitale-sammlungen.de/en/view/bsb00000445?page=171,

https://www.digitale-sammlungen.de/en/view/bsb00000445?page=238

Baltisches Wappenbuch

Baltisches Wappenbuch: Wappen sämmtlicher, den Ritterschaften von Livland, Estland, Kurland und Oesel zugehörigen Adelsgeschlechter

 

José Wasth Rodrigues (1891-1957) ,

 


 

 https://en.wikipedia.org/wiki/Jos%c3%a9_Wasth_Rodrigues

https://www.obrasdarte.com/a-retorica-da-imagem-na-obra-de-arte-velieri-a-livorno-de-amedeo-modigliani-por-alex-ribeiro/ 

https://suaaltezaogato.com.br/index.php/wasth-rodrigues 

José Wasth Rodrigues
(1891-1957)

Biografia

José Wasth Rodrigues, pintor e desenhista brasileiro (São Paulo, SP, 1891 – Rio de Janeiro, RJ, 1957), estudou com Jean Paul Laurens em Paris. No Salão Paulista de Belas Artes conquistou a pequena medalha de ouro em 1933. Dedicou-se principalmente ao desenho a bico-de-pena, fixando velhos solares e igrejas de Minas Gerais. Estudou e escreveu sobre imobiliário antigo e uniformes militares brasileiros. O valor documental da restituição de coisas do passado brasileiro é considerado muito idôneo nos bicos-de-pena de Wasth Rodrigues.

 

Jorge Wasth Rodrigues nasceu em São Paulo, São Paulo, Brasil filho de José Afonso Rodrigues e Antonia Honória Wasth. Ele teve pelo menos 2 filhos com Cecília Naxara. 

 

Fontes:

https://atom-mhn.museus.gov.br/index.php/uniformes-militares 

 

01 Portugal – Oficiais-Generais, etc de 1700 a 1806 –
02 Portugal – Oficiais-Generais, Estado-Maior, Engenheiros, etc de
1806 a 1830 –
03
República dos Estados Unidos do Brasil
Corpos Arregimentados de 15 de novembro de 1889 a 31 de
dezembro de 1907

04 Pará
Tropas da Primeira Linha de 1700 a 1822 –
05
Sergipe (dependente da Bahia até 1820)
Capitania a partir de 8 de julho de 1820
Tropas de Primeira Linha de 1700 a 1824

06
Rio de Janeiro
Tropas de Primeira Linha
1700 – 1822

07
Rio de Janeiro
Auxiliares e Milícias
1700 – 1806

08
São Paulo
Tropas de Primeira Linha
de 1700 a 1822

09
Santa Catarina
Tropas de Primeira Linha
1700 – 1822

10
Rio Negro
Tropas em Geral
de 1755 até 1822

11
Minas Gerais
Tropas de Primeira Linha
de 1700 – 1822

12
Estado do Brasil e Reino Unido
Oficiais Generais, Estado-Maior, Corpo de Engenheiros, etc
de 1806 a 1822

13
Império do Brasil
Corpos da Primeira Linha do Exército
de 7 de setembro de 1822 a
31 de dezembro de 1851

14
Império do Brasil
Corpos da Primeira Linha do Exército ou
Corpos Móveis
de 1 de janeiro de 1852 a
31 de dezembro de 1864

https://suaaltezaogato.com.br/arquivos/Wasth_Rodrigues/Indice_dos_Volumes.pdf

Biografia
José Wasth Rodrigues (São Paulo SP 1891 - Rio de Janeiro RJ 1957). Pintor,
desenhista, ceramista, ilustrador, historiador e professor. Estuda com Oscar Pereira da Silva
(1867 - 1939), entre 1908 e 1909, em São Paulo. Em 1910, como pensionista do governo do
Estado, viaja para Paris. Matricula-se na Académie Julian, onde estuda com Jean-Paul Laurens
(1838 - 1921), e na École National des Baux-Arts freqüenta as aulas de Lucien Simon (1834 -
1910) e Nandi. Retorna a São Paulo em 1914 e, dois anos depois, inaugura com Georg Elpons
(1865 - 1939) e William Zadig (1884 - 1952) um curso de desenho e pintura. Em 1917, realiza
com Guilherme de Almeida (1890 - 1969) o brasão da cidade de São Paulo. Por volta de 1918,
inicia estudos sobre história colonial, e é um dos pioneiros na análise sistemática das
atividades artísticas praticadas nesse período. Na década de 1920, cria painéis decorativos
para os quatro monumentos que ornamentam a Calçada do Lorena e a estrada velha de
Santos. Em 1932, integra o grupo de fundadores da Sociedade Pró-Arte Moderna - SPAM.
Realiza ilustrações para diversos livros, entre eles Urupês, de Monteiro Monteiro Lobato
(1882 - 1948), Uniformes do Exército Brasileiro 1720-1922, de Gustavo Barroso (1888-1959),
Brasões e Bandeiras do Brasil, de Clóvis Ribeiro (1933), e Vida e Morte do Bandeirante, de
Alcântara Machado (1875 - 1941). Entre 1935 e 1936, realiza projeto para a restauração dos
bancos e das grades de ferro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Ouro Preto. De sua
autoria são publicados os seguintes estudos: Documentário Arquitetônico Relativo à Antiga
Construção Civil no Brasil (1945), Mobiliário do Brasil Antigo e Evolução de Cadeiras Luso-
Brasilieras (1958).
Comentário Crítico
Wasth Rodrigues estuda pintura com Oscar Pereira da Silva (1867 - 1939), entre
1908 e 1909. Realiza sua primeira exposição individual em 1910 e recebe do governo do
Estado pensão para se aperfeiçoar na Europa. Em Paris, estuda na Académie Julian, com Jean-
Paul Laurens (1838 - 1921) e na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts [Escola Nacional
Superior de Belas Artes], com Lucien Simon (1861 - 1945) e Nandi. Freqüenta o café La
Rotonde, onde tem contato com artistas como Mugnaini (1895 - 1975), Alípio Dutra (1892 -
1964), Monteiro França (1875 - 1944) e José Marques Campão (1892 - 1949). Trava amizade
também com o pintor Amedeo Modigliani (1884 - 1920).

Retorna ao Brasil devido ao início da 1ª Guerra Mundial (1914-1918), e fixa
residência em São Paulo. Em 1916, expõe na cidade os trabalhos feitos na França e também
suas novas paisagens, muitas delas realizadas em cidades no interior do Estado de São Paulo.
Como aponta a estudiosa Ruth Tarasantchi, várias das telas ambientadas em São Paulo são
composições com colinas suaves ao fundo, trechos de rio no primeiro plano e arbustos
refletidos nas águas tranqüilas, que transmitem impressão de grande calma.
Nesse mesmo ano, Wasth Rodrigues cria um curso de arte com o pintor Georg Elpons
(1865 - 1939) e com o escultor William Zadig (1884 - 1952), e dá aulas de pintura à noite.
Viaja para Minas Gerais, e realiza trabalhos em aquarelas e bicos-de-pena, nos quais apresenta
com riqueza de detalhes trechos da arquitetura colonial. Em paralelo, torna-se grande
estudioso do assunto. Em 1921, percorre o norte do país, Bahia e Pernambuco. Seu interesse
pela paisagem nacional desperta o interesse de Monteiro Lobato (1882 - 1948), que escreve
sobre suas obras no jornal O Estado de S. Paulo e o convida a ilustrar a recém-lançada Revista
do Brasil. Em 1918, cria a capa do livro Urupês, de Monteiro Lobato, a primeira das muitas
que realizou.
Rodrigues faz retratos de personagens históricos como, por exemplo, o de João
Ramalho e Martim Afonso de Souza e pinta diversas vistas da cidade de São Paulo, com base
em desenhos e aquarelas realizados por viajantes que aqui estiveram no século XIX,
principalmente por Hercule Florence (1804 - 1879). Os quadros foram encomendados, nas
primeiras décadas do século XX, pelo diretor do Museu Paulista da Universidade de São Paulo
- MP/USP, Affonso de Escragnolle Taunay, integram o acervo dessa instituição e ajudam a
construir o imaginário do bandeirante paulista.
Ele trabalha também com pintura sobre azulejos, destacando-se as obras que faz para
o obelisco do largo da Memória, em São Paulo, e para os monumentos existentes no Caminho
do Mar, estrada tradicional entre Santos e São Paulo.
Wasth Rodrigues cria muitos ex-libris e brasões, como por exemplo o da cidade de
São Paulo, em 1917, com Guilherme de Almeida (1890 - 1969), e também o do Estado, em
1932. Destaca-se ainda por seu trabalho como historiador, deixando várias publicações
voltadas à documentação arquitetônica da construção civil e religiosa e obras sobre
mobiliário antigo, indumentária, insígnias e armas militares.

 

 

 

A coleção uniformes militares existentes no Arquivo Histórico ...
BNDigital
https://bndigital.bn.br › projetos › guerradoparaguai › u...
... Barroso, sendo em 1922, publicada em Paris e em edição especial para o Ministério da Guerra como obra comemorativa do centenário da Independência do Brasil.

AQUI O LINK DE ONDE
https://atom-mhn.museus.gov.br/index.php/uniformes-militares

Título
Uniformes Militares
Data(s)

    1730 -1922 (Produção) 

Nível de descrição

Coleção

 J.Wasiif Rodrigue


José Wasth Rodrigues
(1891-1957)
Biografia

José Wasth Rodrigues, pintor e desenhista brasileiro (São Paulo, SP, 1891 – Rio de Janeiro, RJ, 1957), estudou com Jean Paul Laurens em Paris. No Salão Paulista de Belas Artes conquistou a pequena medalha de ouro em 1933. Dedicou-se principalmente ao desenho a bico-de-pena, fixando velhos solares e igrejas de Minas Gerais. Estudou e escreveu sobre imobiliário antigo e uniformes militares brasileiros. O valor documental da restituição de coisas do passado brasileiro é considerado muito idôneo nos bicos-de-pena de Wasth Rodrigues.


Nome do produtor
Luis Pedro Lecor
(?)
Biografia

Localizamos no livro "Imagem e Letra : introdução à bibliologia brasileira : a imagem gravada" Por Orlando da Costa Ferreira, página 349, que Luiz Pedro Lecor chegou de Portugal em 1820 e na década de 1840 trabalhou na Heaton & Rensburg (RJ). E que entrou em 1854 para o quadro do Arquivo Militar como desenhista e ficou até 1878.
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Nome do produtor
João Albino de Figueiredo Soares Serrão
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Biografia

Capitão de Cavalaria
Nome do produtor
Carlos Ribeiro
Entidade custodiadora
Museu Histórico Nacional
História do arquivo

Documentos doados nos anos de 1923, 1933, 1937 e 1947 e transferidos do Arquivo Nacional no ano de 1926. Coleção toda tombada pelo IPHAN (processo de tombamento nº1392-T-1997). Não foram identificados a forma de entrada de alguns itens. Inseridos em agosto/2017 UMg106 e UMg107.
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Fonte imediata de aquisição ou transferência

Doação:
Manuela Osório de Mascarenhas - Processo 03/23
Jerônimo de Avelar Figueiredo de Melo - Processo 20/33
Pandiá Calógeras - Processo 03/37
Rui da Cunha Menezes - Processo 04/47
José Wasth Rosdrigues - [processo?]
Comendador José - [Processo?]
Transferência ... »
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo

Aquarelas, Gravuras e estampas do artista José Wasth Rodrigues retratando uniformes militares da Cavalaria dos Vice Reis, Esquadrão da guarda dos Vice Reis, Soldados de Pernambuco, Bahia, Paraíba, Rio de Janeiro; Capitania de São Paulo, Infantaria de Portugal.
Sistema de arranjo

3 séries: José Wasth Rodrigues, Aquarelas e Estampas.
Zona de condições de acesso e utilização
Condições de acesso

Com restrição. Necessidade de prévio aviso.
Condiçoes de reprodução

Resolução Normativa IBRAM nº 15/2022.
Instrumentos de descrição

Inventário
Instrumento de pesquisa transferido
uniformes-militares.pdf
Zona das notas
Nota

Estado de Conservação: Regular
Nota

228 itens são de autoria de José Wasth Rodrigues; 02 itens são de autoria de Luis Pedro Lecor, 202 são cópia de acordo com o original existente no Arquivo Histórico Colonial de Lisboa; 40 itens são de autoria de João Albino de Figueiredo Soares Serrão; 42... »
Nota

Para a identificação das aquarelas de José Wasth Rodrigues, utilizamos o trabalho de Gustavo Barroso e José Wasth Rodrigues intitulado “Uniformes do Exército Brasileiro”, obra comemorativa do Centenário da Independência do Brasil, edição Especial do ... »
Nota

O Arquivo Histórico do MHN contou também com a colaboração de Adler Homero Fonseca de Castro e Elmo Monteiro para a identificação dos uniformes.
Zona do controlo da descrição
Estatuto

Final
Nível de detalhe

Integral
Datas de criação, revisão, eliminação

Organizada em 1984. Nova formatação e revisão em 2010.
Nota do arquivista

Organizada por Rosangela de Almeida Costa Bandeira. Nova formatação do inventário e revisão por Rachel Jaccoud Ribeiro Amaro.
objeto digital metadados
Nome do arquivo

UM_-_UM118.jpg
Tipo

Imagem
formato

image/jpeg
tamanho do arquivo
1.2 MiB
Inserido em
9 de agosto de 2016 12:56

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Entidades coletivas, pessoas ou famílias relacionadas

    José Wasth Rodrigues (Creator)
    Luis Pedro Lecor (Creator)
    João Albino de Figueiredo Soares Serrão (Creator)
    Carlos Ribeiro (Creator)





https://ia904504.us.archive.org/BookReader/BookReaderImages.php?zip=/28/items/uniformesdoexerc00rodruoft/uniformesdoexerc00rodruoft_jp2.zip&file=uniformesdoexerc00rodruoft_jp2/uniformesdoexerc00rodruoft_0001.jp2&id=uniformesdoexerc00rodruoft&scale=2&rotate=0
Subject Tags * Iconografia: 32 gravuras, 669 aquarelas, 137 impressos iconográficos
Creator Rodrigues, José Wasth, 1891-1957; Barroso, Gustavo, 1888-; Brazil. Ministério da Guerra
Date 1922
Collection * Community texts
Test Item No
Language Portuguese
License Public Domain
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uniformesdoexerc00rodruoft.pdf    9.9 MB    
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É voce itoldyou,or ia? pois eu vou te ensinar quem que fala por ultimo. 

Page Title * J.Wasiif Rodrigues Direcção geral e organisaçao do fexfo pordu^f ovo Barro$o(João doNorfe)
Page URL * https://archive.org/details/uniformesdoexerc00rodruoft_202507
Description *
 

Johann Joseph Couven (10 November 1701 – 12 September 1763) .

  

 


Johann Joseph Couven (10 November 1701 – 12 September 1763) was a German Baroque architect.[1] He was born in Aachen, where he also died. His legacy includes several religious and secular buildings in Germany (mostly in or near Aachen, e.g. Burtscheid Abbey church), Belgium (a.o. in Eupen and Liège) and the Netherlands (in Vaals, Houthem-Sint Gerlach and Oud-Valkenburg).

Fontes:


https://en-m-wikipedia-org.translate.goog/wiki/Johann_Joseph_Couven?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt&_x_tr_pto=tc

https://www.rheinische-geschichte.lvr.de/Persoenlichkeiten/jakob-couven/DE-2086/lido/57c68e2bde9990.87076465 

 

A atual igreja paroquial católica em Aachen-Burtscheid é a antiga igreja da abadia. A abadia foi fundada em 997, sob o Imperador Otão III, e naquela época, beneditinos viviam aqui. Uma capela inicial, modesta, foi construída pelo Abade Gregor. Uma segunda igreja, maior, seguiu-se no início do século XI. Em 1220, a ordem mudou, a abadia foi entregue às freiras cistercienses e uma igreja gótica foi construída por volta de 1350, como antecessora do edifício atual. Presumivelmente, foi planejada e iniciada pela Abadessa Aleidis von Müllenark e concluída pela Abadessa Mechtildis von Bongart. A igreja atual foi construída entre 1736 e 1754 no estilo barroco pelo mestre construtor de Aachen Johann Joseph Couven (1701-1763, pai de Jakob Couven, também arquiteto de Aachen) em nome da abadessa Anna Carolina Margarethe, baronesa van Renesse van Elderen, e é uma das igrejas barrocas mais importantes da região em termos de estilo. 

 

Die heutige katholische Pfarrkirche in Aachen-Burtscheid ist die ehemalige Abteikirche. Unter Kaiser Otto III wurde die Abtei im Jahre 997 gegründet, damals lebten hier Benediktiner. Eine erste bescheidene Kapelle wurde von Abt Gregor gebaut. Im frühen 11. Jh. folgte eine zweite, größere Kirche. 1220 wechselte der Orden, die Abtei wurde an Zisterzienserinnen übergeben, und eine gotische Kirche entstand um 1350 als Vorgängerbau des Heutigen, vermutlich geplant und begonnen unter Äbtissin Aleidis von Müllenark und vollendet unter der Äbtissin Mechtildis von Bongart. Die heutige Kirche wurde 1736-1754 im barocken Stil von dem Aachener Baumeister Johann Joseph Couven (1701-1763, Vater von Jakob Couven, ebenfalls Aachener Architekt) im Auftrag von Äbtissin Anna Carolina Margarethe Baroness van Renesse van Elderen erbaut und ist eine der stilistisch bedeutendsten Barockkirchen der Region.  

 

Fonte:

http://www.welt-der-wappen.de/index.htm 

 

 

pORTADA dEI ANTIGUO HOSPICIO EN CUYOS LOCALES SE HALL A INSTALADA LA EXPOSICIÓN D LANTIGUO MADRID /Cine Callao", um cinema famoso em Madrid,

  Fonte:  https://hemerotecadigital.bne.es/hd/es/viewer?id=22dd18e2-12ef-418e-b06e-fbdf14091b86   pORTADA dEI ANTIGUO HOSPICIO EN CUYOS LOCA...