https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Sousa
sucedido por Pedro Botelho
(https://archive.org/details/resumodahistoria00niem_0/page/78/mode/2up?q=%22+Pedro+Botelho%22 )
D* Francisco de Souza , então Governador Geral, informado de que os Pítagoares continuavão a destruir as plantações visinhas do Parahyba, deod'isto conta â Corte*, e, com prévia authorisaclo, fez armar em Pernambuco huma Frota, diregio-se á foz do rio Grande, e construio ali hum Forte, nomeando-lhe para Commandante , Jerónimo d' A Ibuquerque Coelho j o qual teve que sustentár muitos e frequentes ataques dos Selvagens., até que, conciliando-se com Sorobabè } Chefe na principal Tribu, pôde lançar os primeiros fun«*
1599 Jumentos da Cidade do Natál.
D. Pedro Botelho, que lhe succedera n© Governo, não achando na Còrte de Madrid, sempre solícita em definhár as possessões de tão temiveis, posto que submettidos visinhos,
Berredo nos seus Annaes historicos do Estado do Maranhão refere os seguintes capitães-móres governadores do Ceará, que não inclui na tabella antecedente, por não achar delles noticia na secretaria do governo.
Pedro Coelho de Sousa, morador na Parahyba, e cavalheiro natural das ilhas dos Açores, nomeado pelo governador do Estado do Brasil Pedro Botelho em 1603. A elle se deve tudo o que se conquistou do Ceará até a serra de Ibiapaba, onde venceu o maior dos pontetados Tapuias da mesma, denominado Mel Redondo, e trinta aldêas populosas.
Martim Soares Moreno foi capitão do Ceará pelos annos de 1611, por mandado do governador do Brasil D. Diogo de Menezes, e servia no Rio Grande do Norte: foi quem fundou o forte, e a igreja com a denominação de Nossa Senhora do Amparo, na antiga villa do Ceará, em que fallo na minha Memoria. Em 1613 partiu com Jeronymo de Albuquerque para o Maranhão, e deixou em seu lugar com o commando do Ceará.
+ Estevão de Campos, que principiou a governar em Junho do dito anno, vindo a succeder-lhe o capitão Manoel de Brito Freire no mesmo anno de 1613.
Martim,Soares Moreno tornou para o dito governo em 1617, e em 1624 obteve victoria sobre duas náos hollandezas, que intentaram apossar-se do presídio.
Em 25 de Junho de 1626 ainda existia no Ceará ; e igualntente em 1631, segundo a Chronica de Jaboatão, porque diz fôra com soccorro do Ceará para Pernambuco n'aquelle anno, que era o segundo depois da tomada pelos hollandezes.
(https://archive.org/details/instituto-historico-e-geografico-brasileiro-revista_1871_42_2-trimestre/page/284/mode/2up?q=%22+Pedro+Botelho%22)
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1103. João BorELHO DE CARVALHO (Capitão), cavalleiro da ordem de Sant'lago, familiar do Santo Officio, natural da ilha de S. Miguel, da cidade de Ponta-delgada, e morador na cidade de Lisboa; filho de Thomé Botelho de Sampaio, e de sua mulher Maria Ferreira do Couto, filha de Domingos de Carvalho, e de sua mulher Isabel Ferreira; neto paterno de Thomé Botelho de Sampaio, e de sua mulher Anna Moniz, dos Bons-Monizes da dita ilha; bisneto de Jeronymo Botelho de Sampaio, e de sua mulher Victoria de Azevedo, o qual Jeronymo Botelho foi irmão do licenceado André Gonçalves de Sampaio, que tirou brazão com as armas dos Botelhos no mez de agosto de 1645; terceiro neto de Jeronymo Botelho de Macedo, e de sua mulher Guiomar Faleyra Cabral; quarto neto de Nuno Gonçalves Botelho, que foi juiz dos Residuos da ilha de S. Miguel, é de sua mulher e prima segunda Isabel de Macedo; quinto neto de Jorge Nunes Botelho, que tirou brazão com as armas dos Botelhos no reinado do senhor rei D. João m, e de sua mulher Margarida Travassos Cabral, filha de Gonçalo Velho Cabral, da antiga e nobilissima familia dos Velhos, que foram capitães e donatarios da ilha de Santa Maria; sexto neto de Nuno Gonçcalves Botelho, que foi o primeiro homem que nasceu na ilha de S. Miguel depois do seu descobrimento, e de sua mulher Ignez Rodrigues, que outros chamam Catharina Rodrigues, e dizem ser mulher muito nobre; setimo neto de Gonçalo Vaz Botelho, chamado o Grande, que por ordem do infante D. Henrique foi povoar a ilha de S. Miguel, onde teve muitas terras, e para onde levou sua mulher e os mais filhos que já tinha ; oitavo neto de Pedro Botelho, que foi cavalleiro e depois commendador-mór na ordem de Christo, e é o que na batalha de Aljubarrota deu o seu cavallo ao condestavel D. Nuno Alvares Pereira para ir soccorrer a retaguarda do exercito; nono neto de Diogo Botelho, que se criou no paço e teve grande valimento com o senhor rei D. João 1, e de sua mulher D. Leonor Affonso Valente, filha de Martim Affonso Valente, alcaide-mór de Lisboa, e senhor do morgado da Povoa; decimo neto de Fernão Dias Botelho, que foi alcaide-mór de Almeida por morte do senhor rei D. Fernando, de cuja mulher, a rainha D. Leonor Telles de Menezes, elle era primo terceiro pela linha dos Vasconcellos; decimo primeiro neto de Diogo Affonso Botelho, e de sua mulher D. Maria Fernandes de Carvalho, filha de Fernão Gomes de Carvalho, senhor do morgado de Carvalho, que hoje possue seu descendente do conde de Atouguia; decimo segundo neto de Affonso Botelho, que no anno de 1339 tinha comedoria como infanção no mosteiro de Mansellos, e de sua mulher D. Mecia Vasques de Azevedo, filha de Vasco Paes de Azevedo, senhor da antiga casa de Azevedo e do couto d'este nome, e de sua mulher D. Maria Rodrigues de Vasconcellos, da esclarecida familia d'este appellido ; decimo terceiro neto de Martim Pires Botelho, que foi senhor da quinta e honra de Botelho e da mais casa de seu pae, e alcaide-mór de Castello-Rodrigo pelos annos de 1279, reinando o senhor rei D. Diniz, e de sua mulher D. Joanna Martins de Parada, filha de D. Durão Martins de Parada, rico homem, e mordomo-mór do senhor rei D. Diniz; decimo quarto neto de Pedro Martins Botelho, o primeiro que usou d'este appellido, e era filho de Martim Vasques Barba, rico homem, e descendente por varonia de D. Payo Mogudo, senhor de Sandim e rico homem do senhor rei D. Affonso vI de Leão, avô do primeiro rei de Portugal.
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1752. Luiz ANTONIO DE FIGUEIREDO PEREIRA, capitão-mór da villa da Vidigueira ; filho do doutor Francisco de Figueiredo Botelho, ouvidor que foi da dita villa, e de sua mulher D. Thereza Josepha de Mira, filha de Aleixo Rodrigues Salgado, e de sua mulher Anna Maria Vermelha; neto pela sua varonia do doutor Pedro Botelho de Pina, e de sua mulher D. Josepha de Figueiredo Pereira; bisneto de Domingos Botelho de Vilhena, moço da real camara, juiz da aposentadoria e direitos reaes da cidade de Evora, e de sua mulher D. Joanna Lopes Pinta; terceiro neto de Pedro Botelho de Aragão, cavalleiro fidalgo da casa real, 0 qual era filho de Ayres Botelho, e neto de Pedro Botelho de Pina, contador-mór que foi da ordem de Christo.
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D. Branca Vicencia de Villa-lobos; trineto de Antonio Ferreira Botelho, e de D. Andréa Botelho de Sequeira, primos de Pedro Botelho, porteiro-mór do infante D. Luiz, cavalleiro da ordem de Sant'Tago, e de D. Feliciana de Heredia Ribafria ; quinto neto de Aleixo Botelho Ferreira, natural de Castella, e de D. Pelaya de Gusmão, filha de D. Pelayo de Gusmão, alvaide-mór de la Corte; sexto neto de Fernão Botelho de Ferreira, natural de Coimbra, commendador da ordem de Christo, e senhor dos morgados dos Botelhos e Ferreiras, que casou em Madrid com D. Ignez de Castilho, filha de D. Aleixo de Menezes, e de D. Maria Manuel de Castilho, os quaes todos foram fidalgos. -
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2433. PauLo BorTELHO SALVYADO (Doutor), formado em Canones pela Universidade de Coimbra, commissario do Santo Oficio da Inquisição de Lisboa, e sua irmã D. Cecilia Maria Caetana Coelho, mulher de Sebastião da Costa; filhos de Ventura Botelho, e de sua mulher Isabel Salvado, do Fundão, filha do doutor João Salvado, e de sua mulher Maria Antunes; neta de Manuel Salvado; netos os supplicantes de Sebastião Botelho, e de sua mulher Maria Coelho ; bisnetos de Antonio Botelho; terceiros netos de Simão Botelho do Amaral, e de sua mulher Custodia Henrique ; quartos netos de Pedro Alvares Botelho, commendador de Taveiro na ordem de Christo, e de sua mulher D. Maria do Amaral, filha de Francisco do Amaral, neta de Francisco do Amaral; bisneta de Jacome Fernandes do Amaral, e de sua mulher Ignez Lopes ; terceira neta de Tristão Fernandes do Amaral, padroeiro do mosteiro de S. Tiago de Caçurrães, e de sua mulher Maria Martins; quarta neta de Fernão Vaz do Amaral, commendador de Sampaio de Oliveira dos Frades na ordem de Christo, é de sua mulher Branca Affonso, filha de Duarte Affonso de Mangualde ; quinta neta de Leonor Vaz, e de seu marido Fernão Vaz; sexta neta de Mecia Vaz do Amaral, e de seu marido Gonçalo Annes, ou João Annes Cardoso ; setima neta de Vasco Paes Cardoso, e de sua mulher Brites Annes do Amaral ; oitava neta de Brites Annes, e de seu segundo marido Vasco Paes Cardoso ; nona neta de João Lourenço do Amaral, e de sua mulher D. Maria Fernandes de Barrantes ; quintos netos os supplicantes, segundo parece, de João Pires Botelho, e de sua mulher Catharina Martins; sextos netos de Pedro Botelho, craveiro, e commendador da ordem de Christo, filho natural de outro Pedro Botelho, craveiro, e commendador da dita ordem ; neto de Diogo Botelho, e de sua mulher Leonor Affonso; bisneto de Fernão Dias Botelho; terceiro neto de Affonso Botelho, e de sua mulher D. Maria Francisca; quarto neto de Affonso Botelho, que era setimo neto de D. Paio, morgado de Sandim-o-velho, em quem o conde D. Pedro dá principio a esta familia dos Botelhos.
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- mercê pela memoria de seus progenitores se não perder, e conservação de sua nobreza e fidalguia, mandasse ao rei de armas Portugal lhe passasse sua carta de armas deduzindo n'ella tudo o que constasse das ditas sentenças e documentos para d'ellas poder usar, e gosar dos privilegios e honras, que por direito e por bem d'ellas lhe pertencem, e receberia mercê. A qual petição sendo-me apresentada na meza do tribunal do desembargo do paço, e vista por mim com os do meu conselho, houve por bem mandar por meu despacho nella posto, que o rei de armas Portugal lhe passasse carta ; e pelas ditas sentenças dadas no juizo da côrte do civel sobre habilitação da nobreza, e descendencia da varonia do supplicante, pelos desembargadores da relação, os doutores Francisco da Silva e Sousa, e Antonio da Costa Novaes, ambos corregedores do dito juizo, que vistos os brazões de armas, certidões, alvarás de filhamentos e mais documentos se mostrava ser o supplicante filho legitimo do capitão Aleixo Ferreira Botelho, fidalgo cavalleiro de minha casa, thesoureiro e executor que foi dos novos direitos: e de sua mulher D. Marianna de Sousa filha de Antonio Pires de Sousa, que foi filho de Bartholomeu Pires de Sousa, capitão da fortaleza de Chaul; e neto o supplicante por varonia, do dito seu avô Manuel Ferreira Botelho cavalleiro fidalgo, e de sua mulher Catharina de Mattos Camello, e bisneto or esta mesma linha do capitão Aleixo Ferreira Botelho, cavalleiro fidalgo, e de sua mulher D. Branca Vicencia Villalobos, filha de Diogo Rodrigues Villalobos, cavalleiro fidalgo e de sua mulher D. Mecia, que jazem no claustro de S. Francisco de Lisboa, junto á porta da casa do capitulo aonde teem sua sepultura com as armas dos Villalobos; e terceiro neto por varonia do mestre de campo Antonio Ferreira Botelho e de sua mulher, e prima D. Andreza Botelho de Sequeira, que jazem no cruzeiro da Santissima Trindade d'esta cidade, aonde tem sua sepultura com as armas dos Botelhos e Sequeiras, primos de Pedro Botelho, porteiro mór do infante D. Luiz; e quarto neto por varonia de Manuel: Ferreira Botelho, cavalleiro do habito de S. Tiago, e de sua mulher D. Feliciana de Heredia Riba-fria, e quinto neto de Aleixo Ferreira de Aves, e Castilho, natural de Castella d'onde era Aijo de algo, e de sua mulher D. Pelaia de Gusmão, filha de D. Pelaio de Gusmão, alcaide mór de la Côrte; e sexto neto por varonia de Fernão Botelho de Ferreira, natural de Coimbra, e commendador da ordem de Christo, e senhor do morgado de Botelhos e Ferreiras, que casou em Madrid com D. Ignez de Castilho, filha de D. Aleixo de Menezes, e de D. Manuela de Castilho : e outro sim se mostrava pelo brazão de armas passado no anno de 4592, ao dito mestre de campo, ser elle decimo terceiro neto pela dita varonia do dito Pedro Martins Botelho, tronco dos Botelhos, e o primeiro que deu principio a este appellido; o qual foi filho de Martim Vasques Barba, e de sua mulher D. Urraca Rodrigues de Severosa, irmã de Fernam Rodrigues Pacheco, segundo senhor da terra de Ferreira de Aves, ambos filhos do dito Ruy Pires de Ferreira, primeiro senhor da dita terra, e de sua mulher D. Thereza Rodrigues de Cambra; e destes primeiros progenitores trata o Nobiliario do conde D. Pedro, titulo 46 de D. Paio Megudo de Sandim o velho, e titulo 50 de D. Fernão Heremias : o que tudo se corroborava com a certidão do chronista mór do reino, e de outros genealogicos : os quaes todos os sobreditos foram fidalgos muito honrados de quem descendem boas familias d'estes reinos, e foram alguns d'elles alcaides mores e senhores de terras, e tiveram outros postos graves, especialmente os Botelhos de Armil do concelho de Montelongo na comarca de Guimarães, e os Ferreiras de Aves na comarca de Viseu: como tambem se mostra ser o supplicante christão velho sem raça de alguma infecta nação; e o dito seu pae me serviu no dito officio de thesoureiro e executor com muita satisfação e zelo de minha real fazenda e no dito osto de capitão de infanteria do regimento d'esta córte. O que visto por mim, com os do dito meu conselho, o dito rei de armas Portugal, em cumprimento do dito meu mandado, proveu e buscou os livros da nobreza das armas dos nobres e antigos fidalgos destes reinos, e n'elles achou assentadas e registadas as armas das muito nobres e antigas familias dos Ferreiras e Botelhos, que são os descendentes d'ellas fidalgos de geração e cotta de armas, as quaes são as que n'esta vão illuminadas, com