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ioG I\)rem antes da entrada cm Portugal de Fe!i[)pe lí do nome, liei de Gastella, succedeo em 5 de Agosto de 157G, cliegarem á ilha de Santa Maria humas nãos Francezas de noite, e sem serem sentidas, c huma liora antes da manhã botarão pelo Porto em terra trezentos homens Glossários bem armados, dormindo de confiados os que nem tal cuidavão; c os da Yilla, só ás vozes de huma mora, que indo muito antes de manhãa a buscar agua, e vendo vir para a terra as barcas dos Francezes, voltou gritando á Villa, e aos brados de huns moços pescadores que do Illico vinhão fugindo, só a este estrondo acordarão os da Villa, e ainda mal vestidos se retirarão ao Cerlão da Ilha, aonde o Donatário que já governava, e o pai que ainda vivia, estavão na sua quinta; e posto que alguns homens, que primeiro acordarão aos grilos, fizerão alguma resistência aos Francezes, e d'estes matarão alguns, dos da Villa morrerão Amador Vaz Faleiro, Vereador actual, Manoel de Sousa irmão do Donatário, e forão feridos Francisco de Andrade, homem fidalgo, e Duarte Nunes seu irmão, e Jacome Thomé Faleiro; e só o Vigário da Villa Balthesar de Paiva, quasi milagrosamente passou a cavailo por entre as lanças, e espingardas, com o Santíssimo que comsigo levava, e o seu Thezoureiro com a prata da Igreja; e de tudo o mais ficarão senhores os Cossarios, e saquearão a Villa.
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e cVeste o primeiro Marquez de Arronches, e seu irmno o Cardeal D. Luís de Sousa, Arcebispo de Lisboa, e Capellão mor d'el-Rei D. Pedro II. A outra filha de Dom Mem Garcia de Sousa foi D. Maria Mendes de Sousa, que casou com Dom Lourenço Soares Valladares, de que nasceo D. líjnes Lourenço de Sousa, que casou com Martim Affonso, chamado o Chichorro, filho d"el-Rei D. Aironso ííl de Portuga), e assim continuou esta segunda Unha de Sousas até Fernão de Sousa, senhor de Gouvea, que casou com D. Fehppa de Mello, e seu neto Fernão de Sousa Governador de Angola, e pai de D. Diogo de Sousa, Arcebispo de Évora, e Thomé de Sousa, Alcaide mór de Villa Viçosa, de que nasceo o Arce])íspo de Braga, e depois de Lisboa, e seu irmão Fernão de Sousa, pai de Thomé de Sousa, Conde de Redondo. E d"estas illuslres famihas basta esta breve noticia.
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155 Do sobredito Jacome Dias Corrêa, e Beatriz Rodriguez Raposa nasceo mais Aldonça Jacome, que casou com Agostinho Imperial, e d'estes nasceo Alexandre Imperial, que casou em Génova, e n'elia teve o sceptro annual no anno de 1583, e depois foi por Embaixador a Madrid; e d'elle nasceo Maria Imperial, que casou na mesma Gé- nova com hum senhor de titulo; e outra irmã Brites Imperial, de que se não sabe mais. Ultimamente nasceo do mesmo Jacome Dias Corrêa, Christovão Dias Corrêa do qual casado conforme a sua qualidade, nascerão os filhos seguintes: primeiro Jacome Dias Corrêa, que casou na Villa da Praia da Ilha Terceira; segundo, Gaspar Dias, casado na mesma Villa da Praia; terceiro, Balthezar Dias, casa<lo em Castella; quarto, Belchior da Costa Ledesma, que casou com Anna Âffonso na Villa de Nordeste em São Miguel; quinto, Aldonsa Jacome, casada em Villa Franca com Salvador de Araújo, chamado o Farto; sexto, Jurdão Jacome Corrêa, que por suas façanhas em a guerra foi chamado o Capitão Alexandre, e não deixou filhos; seplimo, Jorge Dias Corrêa, a quem por Castella foi dado o governo de huma Galé, e d'este nasceo Sebastião Corrêa,, que teve o mesmo governo de huma galé, como o pai; e do tal Sebastião Corrêa nasceo Thomé Corrêa da Costa, Cavai leiro professo da Ordem de Clirisío, fidalgo da casa de S. Magestade, e herdeiro do sobredito seu tio o Capilão Alexandre, e viveo em Angra da Ilha Terceira, e teve por lilha a D. Maria Caixa, que casou com João do Canto de Cas-
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com o teor de todos os autos, para se ver pelos Desembargadores, e se fazer o que fur justiça. E no crime podem degradar por dez annos para além, a qualquer pessoa, e açoutar a quem for de qualidade em que caibão os açoutes, e os casos taes, que lhes devão ser dadas semelhantes penas; e em penas de dinheiro até a alçada de quinze mil réis, sem dos ditos Capitães haver appellação, nem aggravo. Mas sendo condemnados em maior pena, ou degredo, ou em degredo para as Ilhas de S. Thomé, do Príncipe, e de Santa Helena, ou em talhamento de membro, ou morte natural, darão appellação, e aggravo á parte, e se esta não appellar, appellarão por parte da justiça. E darão carta de seguro de todos os crimes, de qualquer qualidade que sejão. E quando algumas pessoas forem mandadas metter a tormento pelos ditos Capitães, ou seus Ouvidores, se deve receber appellação ás Parles, ou appellar por parte da justiça.
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03 Logo no anno de 1550 o mesmo Rei D. João líl alcançou do Papa, que por serem as ultramarinas terras descuberlas, tão distantes entre si, fizesse n^eilas Bispados entre si distinctos, como na índia. São Thomé, e ficasse a Madeira sendo só Bispado com a do Porto Santo, como já o erão a Terceira com as mais Ilhas dos Açores, e que seu Metropolitano fosse o Arcebispo de Lisboa; e tudo assim concedeo, e creou de novo o Papa; e sendo então feito Bispo da Madeira hum Religioso Graciano, D. Frei Gaspar, ainda este á Madeira nunca foi; e o primeiro
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94 D'onde se vê, que na Madeira nunca entrou Arcebispo d'ella, o que o único D. Martinho de Portugal, que da Madeira foi feito Arcebispo, nem lá foi, nem em tal Arcebispado teve algum outro successor, nem á Madeira foi já mais appellação, ou recurso algum da índia, ou de São Thomé, ou do Bispado das Ilhas dos Açores; mas porque todas as Ilhas descubcrtas erão da Ordem de Christo, por isso antes que n"ellas houvesse Bispos próprios seus, mandava o D. Prior de Thomar, com ordem d'el-Rei alguns Bispos de anel ás ditas Ilhas, e assim no anno de 1487 foi ás Terceiras D. João Aranha, Bispo Zephiense, e deo ordens n"ellas; e depois, já quasi em 1507 veio ás ditas Terceiras D. Diogo Pinheiro, o qual sendo D. Prior, e Vigário Geral de Thomar, deo licença a D. João Lobo Bispo de anel de Tangere, para ir á Ilha Terceira, e n'ella sagrou a Matriz da Praia; e no anno de 1517 outro Bispo de anel Dumense, D. Duarte, depois de ir á Madeira exercitar a Ordem Episcopal, passou a fazer o mesmo em as Terceiras, e sagrou em São Miguel a Parochial de Ribeira Grande: assim, ainda que primeiro foi erecto o Bispado da Madeira, primeiro comtudo entrou Bispo próprio seu no Bispado de Angra, do que na Mad*eira entrasse algum seu próprio Bispo; e esta he a verdade, (jue da variedade, ou confusão, com que em tal matéria fallão Guedes, e Fructuoso em vários lugares, pude com paciência, e diligencia colher, como já disse no liv. 3 cap. 16.
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107 Depois d"estcs Commissarios, e já no anno de 1547, de Portugal veio o seu mesmo Provincial o Mestre Frei Simão de Sousa á ilha Terceira, e em Angra celebrou Capitulo de todos os Frades que já havia nas Ilhas, e sahio Guardião de Angra Frei Gaspar da Estrella, -è Guardião de Yilla Franca Frei André de Coimbra, e de Ponta Delgada Frei Diogo de Coimbra, e Frei João de Sande do da Praia, e ficarão todas as Ilhas Terceiras constituídas Custodia Franciscana, e se voltou o dito Provincial para Portugal ao primeiro Capitulo que se fez em a Cidade do Porto no anno de 1550, e d'elle sahio por Custodio para as IlhvHS Frei Francisco de Moraes, a quem succedeo Fr. António de Alarcão, grande Pregador, e a este Frei Thomé de Estremoz ; até que no anno de 1568, viei^ão os Franciscanos Observantes para as ditas Ilhas, e estando só dous annos n'ellas forão mandados outra vez para Portugal, e tornarão a ficar os Conventuaes nas Ilhas, e lhes veio por seu Commissario, e Guardião de Angra, Frei Lourenço de Pina : porem pouco depois vindo o Bevorendissimo Geral Franciscano a Lisboa, o qual era Fr. Francisco Gonzaga, irmão do Duíjuc de Mantua, e ajuntando-se Observantes, e Conventuaes, todos por ordem dY4-Bei renderão obediência ao Geral da Observância, o sobi-edito Gonzaga, e em Capitulo feito cm Xabregas de Lisboa, se derão os Conventos todos das Terceiras á Província dos Algarves, cuja cabeça he Xabregas de Lisboa; e a Madeira â Província que chamão de Portugal, cuja cabeça também em Lisboa hc o Convento chamado da Cidade, e ficarão os Conventos das Terceiras sendo em tudo Observantes, como o são até agora.
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193 Este pois João do Canto e Castro não só ficou com a casa de seus avós, mas foi do hai^ilo de Christo com grande tença, e Provedor das Armadas, e do Conselho de S. Magestadc, e ainda antes de levar a casa casou dentro em Angra com huma fidalga chamada D. Maria Caixa, filha do bom fidalgo Thomé Corrêa da Costa, e de sua mulher D. Catharina Caixa, de que faltaremos em seu lugar; deste casamento nascerão muitos filhos, e de hum só ha hoje descendência; porque o mais velho Carlos do Canto e Castro, sendo fidalgo de grandes esperanças, e já Mestre de Campo de hum Terço, morreo mancebo, e solteiro; outro chamado Thomé do Canto e Castro, se raetteo Frade Eremita de Santo Agostinho na mesma Cidade de Angra, e morreo cedo; outro chamado Manoel do Canto e Castro, na mesma Angra entrou, e professou a regular observância de S. Francisco; e outro chamado Sebastião Carlos do Canto e Castro, sendo meu discípulo, ha mais de cincoenta annos, no latim em o CoUegio de Angra, tomou o habito de Christo no Convento de S. Gonçalo com boa tença, e se soguio ao pai já falecido; porém o mais velho irmão Franciscano, annullando a profissão se fez secular, e se oppoz ao morgado, e o Sebastião Carlos faleceo em a demanda; e por mais que se oppuzerão ao que tinha sabido da Religião, assim seu lio Pedro de Castro do Canto, filho de Diogo do Canto, e neto de oufi-o Pedro de
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198 A terceira linha, e terceiro filho do primeiro Pedro Anes do Canto, foi hum filho natural que teve, chamado Francisco do Canto, o qual imitando a seu grande pai, e irmãos, procedeo tão fidalgamente, que foi fidalgo filhado nos livros d'el-Rei, e Cavalloiro professo da Ordem de Christo, e Commendador do São Thonú' de Travassos, e com Thomé de Sousa foi fundar a Cidade da Bahia no Biazil, e foi instituído pelo pai em terceiro morgado, que nomeou n"elle, posto que de muito menor renda do que cada hum dos dous filhos legítimos; e emfim casou nobilissimamente com Dona Luiza de Vasconcellos, filha de Pedro Alvarez da Camera, cios legítimos Cameras da Madeira, e de D. Andreza de
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287 Enlão cm 20 de Abril do anno seguinte de 1"81, e por ordem do dito Felippe sahio de Liaboa o Galeão São Cliristovão, e nelle Ambrósio de Aguiar Coutinho com o titulo de Governador das Ilhas Terceiras, e em direitura á Terceira, e coin grandes poderes: era este fidalgo filho de Pedro AÍTonso de Aguiar, Provedor dos Armazéns era Portugal, e já tinha ido por Capitão mór de huma Armada á índia, e com El-Hei D. Sebastião a Africa, d'onde veio resgatado, e governando Cetuval foi prezo por El-Hei D. António, e na batalha de Alcântara licou livre por Felippe, e feito Commendador da Ordem de Cíirisio; esle [)ois vindo agora por Govei-nador para a Terceira, e [)assando pelo Norte de São Miguel, lançou em a ponta dos Mosteiros a hum Thomé Rodrigues Tibao, veador seu, que levasse a nova a Ponta Oeígada, de estar Felippe já Hei de Portugal, e d'este se ler sabido El-Hei D. António; e ainda que em São Miguel, e especialmente emVilla Franca foi por muitos mui sentida esta nova, comtudo bastou ella para quasi toda Ilha se mudar do Rei D. António para o Rei D. Felippe.
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po roposln, que se entregou ao Cnpilíío .íoão de Ávila, que eslava na fronteira ; c em 2 do Junho veio do Castello o seu Tenente aijaixo com o Alferes D. Pedro Ortiz de Mello, e da parte da Cidade lhes sahirão Sebastião Cardoso Machado, e Thomé Corrêa da Cosia, (pessoas principães da Cidade) e na guarita acima da Boa Nova, lhes mostrarão as ordens (de S. Mageslade, que ao Mestre de Campo, entregando o Castello, o fazia Conde em Portugal, e com dez mil cruzados de renda, e outros partidos aij Tenente, e Alferes do Castello ; c communicando tudo ao Mestre de Campo, dizendo que havia dias sabia da oíTerta que se lho fazia, mas que não cabia em sua pessoa, ele. E assim ficou a guerra como d"antes, c nem parou nos dous dias d'estas embaixadas, senão so nas horas em que hião, e vinhão ; e nem em 30 de Maio se fez a procissão de Corpus Chrisli, mas somente a festa em a Sé, onde pi'égou o dito I*adre Visitador da Companhia; e de tudo logo veio aviso a S. Magestade a Lisboa em 5 de Junho.
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G5 A outra linha dos taes Sousas (por outra irmã da sobredita D. Constança Mendes de Sousa, undécima avó do primeiro .Marquez de Arronches) foi D. Maria Mendes de Sousa, que casou com D. Lourenço Soares de Yalladares, e d'estes nasceo também D. Ignes Lourenço de Sousa, que casou com o Infante Martim Affonso, (que chamarão Chichorro) íilho d'el-Hei D. Affonso III de Portugal; e d"estes nasceo outro Martim AíTonso Chichorro de Sousa, que foi pai de Vasco Martins de Sousa, que casou com D. Ignes, parenta dos Reis deCastelIa, e do tal matrimonio nasceo Martim AíTonso de Sousa, (a quem alguns fazem irmão, e não filho, do sobredito Vasco Martins) e casou com D. Âldonsa Hodriguez de Sá, e d'elles nasceo Martim AíTonso de Sousa, senhor de Gouvea, que casou com D. Violante Lopes de Távora, e forão pais de Fernão de Sousa, senhor lambem de Gouvea de Tâmega, que foi casado com D. Mecia de Castro, dos quaes nasceo António* de Sousa (marido primeiro de D. Branca de Vilhena, que forão pais de Fernão de Sousa, senhor de Gouvea) segundo casado com l). FeHppa de Mello, e d"estes nasceo Martim Affonso de Sousa, que casou com D. Joanina de Távora, dos quaes nasceo outro Fernão de Sousa, terceiro do nome, e Governador de Angola, que casou com D. Mecia de Castro, e tiverão dous filhos, hum D. Diogo de Sousa, chamado o Mú, que foi ilhistrissimo .Arcebispo de Évora, e muito mais illustre por suas grandes, e exemplares virtudes; o outro filho, e successor da casa foi o grande Thomé de Sousa, Alcaide mór de Villa-Viçosa, e de Mecejana, e d'esla lambem Commendador, e casou com D. Francisca de Menezes, de que nasceo outro Fernão de Sousa, quarto do nome, e herdeiro em tudo de seu \m\, e casado com D. Luiza de Portugal, pais de Thomé de Sousa, segundo do nome, e já excellente Conde de Redondo, cujo tio paterno foi D. João de Sousa, Bispo do Porto. Arcebispo Primas de Braga, e ultimamente Arcebispo de Lisboa, e verdadeiro exemplar d"aquelle seu grande tio Arcebispo de Évora, e imitador de suas heróicas virtudes.
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^7 Era este bom fidalgo, não só grande Catholico, mas de grande l)emlaz(,'r: sua casa era estalagem para quantos hião, e vinhão; e por isso muitos dias antes, e ainda em boa saúde, conheceo a hora, e tempo de sua morte, e tanto, qiie a hum seu filho, que se despedia d"elle para o Algarve, disse que havia de morrer pelo Natal seguinte, e de facto morreo em dia de São Thomé: e piimeiro que morresse, andou são, e bem disposto, despedindo-se de seus filhos, e netos, por suas casas (Felles; e recolh(Mi(lo-se á sua casa pi-opria, e deitando-se na cama, mandou que defionte d ella lhe dissessem huma Missa, e adorando ao Senhor ao le-
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41 Porém como também não haja Bei algum que não tenha consangnineos sem que scjã» Reis: nem ainda íidaigo. (jue não tenha consanguíneos sem serem íidalgos: assim não he de admirar que dos excellentissimos Pereiras haja tão legítimos parentes na nobre Ilha do Faial : d"esles pois diz Fructuoso. que não só erão aquelles Pereiras Sarmentos, mas também hum Thomé Pereira, Clérigo, e sua irmã Isabel Pereira, ambos filhos de Tristão Pereira, e netos de Diogo Pereira o velho, primo com irmão de João Bodiigues Pereira, senlior de Basto, e Vizella, e muito parente do Duque de Bi-agança, e do Conde de Marialva, e doda Feira: e a dita Isabel Pereira foi casada com Manoel da Silveira, d'aquelles fidalgos Silveiras de que acima falíamos, e foi irmã de Diogo Pereira, o da índia, sogro de D. Pedro de Castro, irmão úq D. Fernanda de Castro, Conde de Basto, e de D. Miguel de Castro, Arcebispo de Lisboa; e outra filha do dito Diogo Pereira casou com Manoel de Saldanha, irmão de Ayres de Saldanlia, que morava junto a Santo Amaro para B.;- tlilem. e de João de Saldanha o Gafo. de Santai-em.
https://archive.org/details/historiainsulana00corduoft/page/n251/mode/2up?q=%22Pedro+Botelho%22
; oitavo neto de Pedro Botelho, que foi cavalleiro e depois commendador-mór na ordem de Christo, e é o que na batalha de Aljubarrota deu o seu cavallo ao condestavel D. Nuno Alvares Pereira para ir soccorrer a retaguarda do exercito; nono neto de Diogo Botelho, que se criou no paço e teve grande valimento com o senhor rei D. João 1, e de sua mulher D. Leonor Affonso Valente, filha de Martim Affonso Valente, alcaide-mór de Lisboa, e senhor do morgado da Povoa; decimo neto de Fernão Dias Botelho, que foi alcaide-mór de Almeida por morte do senhor rei D. Fernando, de cuja mulher, a rainha D. Leonor Telles de Menezes, elle era primo terceiro pe
(https://archive.org/details/archivoheraldic-00unesgoog-1/page/278/mode/2up?q=%22+Pedro+Botelho%220)