António de Saldanha
Fontes:
(https://catalogo.bnportugal.gov.pt/ipac20/ipac.jsp?profile=bn&uri=full=3100024~!1980433~!0
https://bndigital.bnportugal.gov.pt/records/item/256428-tratado-historico-das-cousas-acontecidas-na-berberia?offset=6)
AUTOR(ES):
Saldanha, António de, 15 -1656
ANT.POSSUIDOR(ES):
Santos, António Ribeiro dos, 1745-1818, ant. possuidor
PRODUÇÃO:
[1630-1640]
DESCR.FÍSICA:
[V], 155 f. ; 28 cm
REF.EXT.:
Referido em: Loureiro, Rui Manuel - Anthony Sherley, António de Saldanha e a Crónica de Almançor Sultão de Marrocos. Portimão: SMAT, 2014. P. 14
Descrição em: Inventario. Secção XIII - Manuscriptos / [José António Moniz]. - Lisboa : BN, 1896
PROVENIÊNCIA:
Marca de posse parcialmente autógrafa de António Ribeiro dos Santos, 1o Bibliotecário-Mor da BN (1796-1816): "Da Doaçaõ Do Dr. Antonio Ribeiro" (f. [II] v.)
NOTAS:
Apógrafo com anotações marginais e correcções autógrafas de António de Saldanha (segundo António Dias Farinha)
Trata-se de um relato, em 146 capítulos, da situação militar, política e administrativa em Marrocos durante o reinado do sultão Mulei Ahmed Almançor (1578-1603) a partir dos apontamentos coligidos pelo autor durante o cativeiro em território marroquino de 1592 a 1606. António de Saldanha dedica a obra a seu filho Aires de Saldanha, conjurado de 1640, morto na Batalha do Montijo em 1644
Título retirado da f. [I]
Publ.: Saldanha, António de; Farinha, António Dias (estudo crítico) - Crónica de Almançor, sultão de Marrocos (1578-1603), de António de Saldanha. Lisboa : Instituto de Investigação Científica e Tropical, 1997
Anotações posteriores, não relacionadas com o conteúdo da obra, em letra de outra mão (f. 152 v.-154 v.)
Encadernação em pastas de cartão revestidas a pergaminho; título na lombada: "Tratado/Historico/Da Berberia"
END. WWW:
https://purl.pt/39960
fonte:
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B3nio_de_Saldanha)
Biografia
Foi o primeiro europeu a ancorar na baía da Mesa e a subir à montanha da Mesa, na atual cidade do Cabo[1]. Ia na Armada de 1503 de Afonso de Albuquerque, que partiu com três naus em 6 de Abril (primeira parte da Armada); a segunda, também de três naus, partiu oito dias mais tarde (14 de Abril); e a terceira, constituída também ela de três naus, partiu em Maio desse mesmo ano, indo António de Saldanha por capitão-mor. Essa parte da armada de 1503 era destinada ao estreito do mar Vermelho.
António de Saldanha, que foi pai do vice-rei Aires de Saldanha, também foi capitão-mor de Moçambique de 1509 a 1512.
Em 9 de Abril de 1517 foi por capitão-mor de uma Armada de seis naus para a Índia; os outros capitães eram Pêro Quaresma, Manuel de Lacerda, D. Cristóvão ou (D. Tristão) de Meneses, Rafael Catanho, Fernão de Alcáçova, e Afonso Henriques de Sepúlveda.
Diz Teresa Lacerda que António de Saldanha, era veterano da Índia, e "partiu para o Oriente com o importante cargo de capitão-mor do mar da Índia, tendo como principal missão «andar em armada» na costa da Arábia e nas portas do mar Vermelho".[2]
Posteriormente, foi embaixador de Portugal na corte de Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico e, em 1535, nessa qualidade aliada à sua vocação militar, ajuda as forças imperiais comandando uma expedição portuguesa de nobres, companheiros do infante D. Luís, contra o muçulmano Barba Ruiva[3].
Referências
Albuquerque (Francisco de). Capitão d'uma das tres esquadras que partiram para India, no amo de 1503. As outras duas eram commandadas por Affonso d'Albuquerque, de quem era primo, e Antonio de Saldanha. A esquadra de Francisco d'Albuquerque foi a primeira a chegar à India; compunha-se de tres naus, mas durante o caminho, uma dessas naus, a que era commandada por Pero Vaz da Veiga, perdeu-se, e Francisco "Albuquerque chegou à ilha Angediva só com dois navios. Soube que o rei de Cochim estava gravemente embaraçado, luctaudo com poucas forças contra os exereitos do Samorim de Caleeut, e correu em seu auxilioaa
fonte:
(https://archive.org/details/portugal-dicionario-historico-completo/page/n136/mode/1up?q=%22Ant%C3%B3nio+de+Saldanha%220